TEORIA E HISTÓRIA DA ARQ. E URB.: SÉCULOS XIX E XX - 4º SEMESTRE
Por: Rafaellaalencar • 26/9/2019 • Trabalho acadêmico • 2.776 Palavras (12 Páginas) • 200 Visualizações
UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI
TEORIA E HISTÓRIA DA ARQ. E URB.: SÉCULOS XIX E XX - 4º SEMESTRE
Questionário “Arquitetura Moderna desde 1900”, William Curtis
- O modernismo rejeitou toda a arquitetura anterio à ele, veio como um movimento inovador. O modernismo não compactuava com a ideia do ornamento, muito utilizado nos movimento anteriores.
O movimento modernista criticava o ornamento pois acreditava pertencer à uma arquitetura supericial e supérflua, se tratando de elementos puramente decorativos.
O que melhor caracteriza a arquitetura moderna é a utilização de formas simples, geométricas, e desprovida de ornamentação, valoriza-se o emprego dos materiais em sua essência como o concreto aparente, em detrimento do reboco e da pintura.
Havia um caráter internacional do modernismo mesmo com as preocupações locais que cada região necessitava, por exemplo, é característica genérica do movimento a estrutura de aço, a utilização de formas simples, geométricas, e desprovida de ornamentação, a estrutura independente de concreto, as fachadas livres, os planos horizontais flutuantes e a parede plana,além disso, valoriza-se o emprego dos materiais em sua essência como o concreto aparente. Comm todas as suas possíveis variáveis, são características encontradas no mundo inteiro em construções da época.
Um obra que transparece essas características é o Edifício Prudencia, de 1944, projetado por Rino Levi. Trata-se de um edifíco horizontal, onde as amplas varandas abertas, com as laterais fechadas mas em vidro torna a fachada livre, que traz uma sensação de leveza e fluidez. A fachada reta e vazada, traz uma relação de cheios e vazios que ajuda a transparecer essas sensações, dando a impessão de que o edifíco, sustentado por pilotis, está flutuando. Esse edifício deixa claro o rompimento com o passado, até porque, a elite local de São Paulo queria quebrar a imagem antiga da Vila de Piratininga, com a junção dos fatos, vem a época da metropolização da cidade de São Paulo, com a verticalização dos edifícios. Nessa época, o modernismo no Brasil rompeu um pocuo com a matriz européia de construções mais baixas e começa a seguir um modelo americanizado de verticalização.
Outra obra moderna é a Casa da cascata, 1935, do arquiteto Frank Lloyd Wright. Uma das obras mais famosas do arquiteto, a Casa da Cascata é uma obra mais orgânica, fugindo dos ideais funcionais de Le Corbusier. A sensação de leveza e fluidez é muito presente na obra, que parece perntecer a natureza. A obra traz traços de horizontalidade na área exterior. Os materiais aparentes, caracte´ristica do movimento, também estão presentes, inclusive, a obra desafia a natureza, pois parte da rocha na qual a casa está construída, se eleva no interior da sala de estar.
Percebemos então, que mesmo com várias vertentes e regionalizações, o conceito modernista fica claro nas suas obras, sejam elas de quaisquer região, o genérico sempre estará presente.
- A Suíça é a prova de que a arquitetura moderna, mesmo com um paradozxo de universalidade, trazia diferenças territoriais dentro de países individuais, ou seja, a regionalização se dava pela população local e seus nuances culturais e não pela demarcação de terras, até porque, ela é dividida em 26 cantões que são como se fossem estados, com diferentes idiomas, leis e tradições. Um país onde se falam 4 idiomas diferentes não poderia deixar de ser caracterizado pela independência regional e a variedade de suas obras.
A arquitetura da região de Ticino, a parte de influência italiana da Suíça, é marcada pelas casas de pedra, com paredes grossas e janelas pequenas. O material pesado e aparente transpassa um ar rústico ao local. Os traços são fortes, os telhados por exemplo, com o formato mais triangular, está presente na maior parte das construções da região.
Zurique, juntamente com as zonas industriais do norte, estavam sob influência da arquitetura alemã. Por se tratar de uma cidade industrial, Zurique sofreu um processo de degradação no fim da década de 80, com o fechamento de muitas fábricas, o aumento da população de rua e o surgimento de pontos de venda de droga. Hoje, a cidade se restaurou mas sem deixar os traços do passado de lado. Por exemplo, o Theater 11, 1950, foi transformado em um teatro musical pelo grupo de arquitetos Mathias Muller e Daniel Niggli, porém os traços modernos continuam: a fachada foi feita em aço e no interior do teatro, as paredes de concreto à mostra evidenciam o material.
O Hallen-Stadion, 1938-1939, é uma obra onde o arquiteto, Karl Egender,conseguiu com a estrutura de conreto nua, os pilares internos de aço, esquadrias horizontais de vidro industrial e grandes beirais, abordar o problema de amplos espaços e luz natural de forma clara e despretenciosa.
O fato de Sigfried Giedion, historiador que era também secratário do CIAM, lecionar em Zurique, trouxe ainda uma gama de contatos internacionais para a comunidade arquitetônica da região, o que evidencia as variáveis do movimento moderno no local.
A Igreja de São João Batista, na Basileia, anos 1930, é um grande exemplo da arquitetura modernista também. A estrutura é de aço, alvenaria e vidro, com um traço mais abstrato.
Em Genebra, podemos citar a Maison Clarté, 1930-1932, de Le Corbusier e Pierre Jeanneret. O edifício foi construpído em aço e traz traços horizontais também. Há varandas que saltam para fora do prédio e traz a mesma sensação de leveza já vista em outras obras modernas, com o uso de vidro e térreos mais livres.
Em resumo, esses são alguns poucos dos muitos exemplos das variáveis da arquitetura moderna na Suíça.
- A arquitetura moderna na França ficou muita mais no campo dos projetos do que das construções,e ficou na maior parte nas mão da tradição Beaux-Arts.
A arquitetura moderna na França, segundo o próprio autor, seguiu várioa caminhos diferentes, desde chiques blocos de apartamentos e lojas, até construções com intenções sociais. "A arquitetura moderna se transformou em um brinquedo de ricos em várias vilas à beira mar e em projetos de jardins, mas também estimulou invenlções comerciais interessantes, como o projeto não executado para a Casa da Publicidade, com uma estrutura de aço na fachada, portando anúncios brilhantes e imagens projetadas", como já citado antes, isso exemplifica mais uma vez o fato dos projetos não serem executados.
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