TEORIA E METODO DE PESQUISA
Por: Bianca Isabelle • 11/4/2016 • Trabalho acadêmico • 526 Palavras (3 Páginas) • 344 Visualizações
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO – UNEMAT
FACULDADE DE ARQUITETURA E ENGENHARIA
CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO
Artigo referente à pesquisa básica: “Arquitetura em cenários pós-catástrofes” (VALE, Clara Pimenta do, 2013)
Resumo:
Esta tesa discorre sobre a arquitetura em cenários pós-catástrofe, a qual é vulgarmente designada por arquitetura de emergência. Vale a pena questionar se é correta esta designação. Para além da dificuldade habitual do arquiteto de adjetivar a arquitetura, reduzindo-lhe o âmbito, há questões que devem ser colocadas pelos sentidos diversos que a palavra "emergência" assume; por um lado, de algo que emerge, se torna visível, e por outro, de algo que requer uma re(ação) imediata e urgente. A ação do arquiteto nestes cenários raramente se insere em qualquer um dos dois sentidos, são ações de visibilidade reduzida e requerem tempo de concepção e execução.
Resumo crítico:
Considero esta tesa uma pesquisa básica, pois a autora qualifica a arquitetura em cenários pós-catástrofe, descrevendo sobre o tema e como se dá este nome, porém este nome pode não ser o mais adequado. Então, destina-se à investigação de fenômenos e seus fundamentos, como uma pesquisa básica.
Além disso, ela fundamenta o porquê de o nome não ser correto ou adequado, discorre sobre o assunto do arquiteto querer adjetivar fenômenos que não deveriam/poderiam ser adjetivados, e ainda faz explicação sobre isso, como deveria ocorrer este adjetivo ou como não ocorrer.
Artigo referente à pesquisa aplicada: “Arquitetura alternativa: 1956-1979” (CARRANZA, Edite Galote Rodrigues; CAMARGO, Monica Junqueira, 2013)
Resumo:
Esta tese trata de uma parcela minoritária da arquitetura paulista que foi participadora da Contracultura brasileira, no período de 1956-1979. O trabalho teve como eixo temático a trajetória dos arquitetos Lina Bo Bardi, Sérgio Ferro, Rodrigo Lefèvre, Flávio Império, Eduardo Longo, Vitor Lotufo e Pitanga do Amparo; constatou a singularidade de suas produções em relação ao contexto hegemônico; analisou obras exemplares dessas produções através do redesenho e levantamentos in loco; identificou correspondências entre tendências contemporâneas internacionais e o debate de ideias e ideais com a cena cultural ampliada às áreas de música, teatro, jornalismo, literatura, artes plásticas e cinema. A autonomia teórica e crítica e o comportamento diferenciado dos arquitetos elencados, constituiu-se num questionamento ao status quo sociocultural, à linha hegemônica da Escola Paulista Brutalista e ao Estilo Internacional. Os projetos, da denominada Arquitetura Alternativa, se distinguiram pelas soluções plásticas, uso de materiais e técnicas construtivas vernaculares ou adotando novas abordagens, repúdio à serialização ou industrialização e busca de fontes de legitimação mediante interfaces multidisciplinares. A Arquitetura Alternativa, é, portanto, uma produção à margem da hegemonia que, por integrar a Contracultura brasileira, participou da Revolução Cultural que ocorreu em diversos países ocidentais nos anos 1950 e 1970.
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