Compreender as teorias e pesquisas psicológicas

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

PEDAGOGIA

MARLI BESERRA DA SILVA

EDUCAÇÃO

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São Paulo - SP

2015

MARLI BESERRA DA SILVA

EDUCAÇÃO

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São Paulo - SP

2015

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INTRODUÇÃO

Este trabalho tem por finalidade, procurar compreender as teorias e pesquisas
psicológicas, bem como, suas contribuições no campo do conhecimento, mais precisamente, o da educação.

EDUCAÇÃO

Os problemas éticos e sociais parecem não apresentar os mesmos progressos e sinalizam que há um distanciamento entre a visão de mundo atual e a construção de um mundo melhor. Um dos motivos pode ser porque as virtudes originariamente presentes na transmissão do saber foram adquirindo finalidade prática ou então foram substituídas por outras com este fim, uma vez que o relacionamento passa a ser intermediado pelo elemento econômico ou pelo recurso financeiro. A educação é o princípio por meio do qual a comunidade humana conserva e transmite a sua peculiaridade pela vontade consciente e a razão. Uma educação consciente eleva a capacidade a um nível superior ela pertence por essência a comunidade, participa no crescimento da sociedade, pois, sua história está condicionada pela transformação dos valores, fica impossibilitada quando a tradição é destruída. A cultura de hoje não passa de um produto deteriorado. Os gregos viram pela primeira vez que a educação tem de ser um processo de construção consciente. O conteúdo da educação parece ser moral e prático.

Paidéia tinha o significado de “criação de meninos” mais tarde, identificado como Arete que se assemelhava a virtude. Unido a uma conduta cortês e distinta de guerreiro, é nesse conceito que se concentra a educação daquela época. O caráter aristocrático do ideal de formação dos Gregos tem seu conceito conservado na Arete, Aristóteles apresenta como autoestima elevada a sua maior nobreza e descobre uma das raízes originais do pensamento moral dos gregos. ““ Eu” é o mais alto ideal de eu”.

Na idade moderna a divisão entre trabalho e lazer, conhecer e fazer, homem e natureza, resultou na cisão dos conteúdos da educação, a educação que separa mente e mundo implica uma concepção errônea da relação entre conhecimento e interesses sociais, entre os gregos a observação era severa e o pensamento livre. A idade media trata o conhecimento como algo dentro do individuo era dever do individuo buscar o conhecimento por si mesmo mediante experiências privadas e pessoais.

Os homens não estavam lutando para se libertar da conexão com a natureza, mas lutando por maior liberdade na sociedade, queriam formar eles mesmos suas crenças.

COMPREENSÃO DO TEXTO

Nota-se que a educação tinha um compromisso com a verdade, através da razão era possível encontrar a explicação.  A condição do homem surge de essência, cada ser tem um conjunto de características e uma essência, então cada um age de um jeito. O relacionamento entre as pessoas passa a ser intermediado pelos elementos econômicos e financeiros.

É através da educação que uma comunidade se conserva e transmite sua essência, com uma boa educação surgem pessoas melhores, mais instruídas e que criam pessoas melhores conseqüentemente.

Na Grécia e na Idade Média o individuo era um canal pelo qual se manifestava a inteligência universal e divina, os Bárbaros achavam que o conhecimento era divinamente revelado.

Os homens não lutavam para se libertar da conexão com a natureza e sim para conseguir mais liberdade de expressão na sociedade, na era moderna a sociedade não era encorajada para o desenvolvimento de novas idéias.

Educação abrange os processos de ensinar e aprender, pois, é necessária a convivência e a adequação de um membro à sociedade ou até mesmo a um grupo. Investir na educação é um dever dos governantes, porém, é em conjunto com a sociedade (pais, alunos, professores e gestores) que se garante uma educação básica de qualidade.

CONSTRUÇÃO E A TRANSMISSÃO DO CONHECIMENTO NA ANTIGUIDADE E COMO FOI ESTABELECIDO O SEU VÍNCULO COM A “VIDA BOA” (FELICIDADE) NA PÓLIS.

A sociedade grega foi o berço da cultura, da civilização e da educação. Os gregos tinham visão ampla e refletiam sobre o que é o homem. Esses ideais, entretanto, eram apenas para o homem livre, o cidadão da pólis. O ensino estimulava a competição e as virtudes guerreiras, garantindo o domínio sobre as classes inferiores e as regiões dominadas.

A prática educacional na Grécia dizia que o homem educado manda e faz-se obedecer, cabendo a uns poucos aprender a governar. A Paidéia, maior avanço da antiguidade, é a educação que integra e influencia reciprocamente a cultura da sociedade e aquela desenvolvida individualmente.

A ética de Aristóteles era finalista, no sentido de visar a um fim, a saber, que o ser humano pudesse alcançar a felicidade, considerada a aspiração da vida humana. Entendia a moral como um conjunto de qualidades que definia a forma de viver e de conviver das pessoas, uma espécie de segunda natureza que guiaria o ser humano para a felicidade, que era composta de vários bens, dentre eles: a sabedoria, a virtude e o prazer.

Portanto, para Platão, a pólis perfeita era aquela que visava o bem de todos e não de grupos, isso seria possível se os seus governantes conhecessem o bem e se cada cidadão realizasse a função para a qual era, por natureza, mais apto e para qual tivesse sido educado. Assim, cada homem deveria trabalhar para o benefício da cidade, segundo suas aptidões e, desse modo, a cidade se manteria íntegra e justa, atendendo a todos.

A natureza se manifesta, não só pelo concurso da formação (Paidéia) para a cidadania, como também pela interveniência do legislador, cuja atuação no conhecimento do fim da polis (a felicidade de uma vida boa e virtuosa)