A Atividade Individual Contabilidade Gerencial
Por: pmendoncaj • 7/9/2021 • Trabalho acadêmico • 1.663 Palavras (7 Páginas) • 135 Visualizações
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ATIVIDADE INDIVIDUAL
Matriz de atividade individual | |
Disciplina: Contabilidade Financeira | Módulo: 04 |
Aluno: Paulo Renato Mendonça Pereira Júnior | Turma: 0521-1_1 |
Tarefa: Atividade Individual - Natura | |
Introdução | |
A história da Natura iniciou-se em 1969, na ocasião Luiz Seabra fundou a Indústria e Comércio de Cosméticos Berjeaut que passados alguns meses passou a chamar-se Natura. A empresa cada ano vem expandindo seus negócios pelas mais variadas regiões do Brasil, alcançando também o exterior. A Natura é preocupada com à construção do Bem Estar Bem, e seguindo essa linha tornou-se a maior multinacional brasileira de cosméticos. A finalidade desse trabalho é elaborar um relatório da empresa supracitada. Nessa atividade iremos elaborar uma análise que tem como base o Balanço Patrimonial e a Demonstração do Resultado do Exercício, tendo como referência os períodos de 2017 e 2018. Utilizaremos os principais índices financeiros e econômicos com diversas análises afim de auxiliar a alta gestão identificar oportunidade de melhoria assim como o processo decisório e de expansão. | |
Análise horizontal / Vertical | |
Iniciaremos esse trabalho com a Análise horizontal juntamente com a Análise Vertical, pois dessa forma conseguiremos elaborar uma análise de forma mais consistente. O objetivo da AH é identificar a evolução ou involução dos componentes do Balanço e da DRE da empresa nos períodos analisados, já a AV tem como finalidade identificar os componentes que possuem maior representatividade. De acordo com Luiz Ferrari (2014:67) ‘’a análise vertical se limita à comparação das partes como todo. Tal comparação consiste na determinação dos resultados obtidos pela operação matemática de divisão entre os valores das partes componentes das demonstrações e totais de mesma natureza às respectivas demonstrações’’. Vejamos na figura abaixo: [pic 3] Por essa imagem conseguimos rapidamente identificar pela Análise Vertical, a preferência da empresa pelo investimento em Liquidez, conforme demonstrado nos anos de 2017 e 2018 uma porcentagem de 69,96% e 77,15% respectivamente. Notamos também que para aumentar apenas em 0,2 % percentuais no componente de Caixa e Bancos, a empresa teve que ter uma variação de 26% para 2018, e que em ambos os períodos, o Caixa e bancos representam o menor valor do Ativo Circulante. Pela a Análise Horizontal também conseguimos identificar uma variação negativa de - 53 % na Aplicações Financeiras e positiva de 41 % em Tributos à Recuperar, esses são os dois componentes os que obtiveram maior variação percentual de 2017 para 2018. Esse resgate das aplicações pode ser justificado com uma parte de pagamento de empréstimo, como poderemos visualizar a seguir efetuando a análise do passivo. Já no Ativo não Circulante a maior variação ficou por conta do componente Realizável a longo prazo, com variação positiva de 125%.
[pic 4] Pela essa imagem identificamos que as Origens dos recursos são em sua maioria captadas por terceiro, apenas 13,85 % e 20,61 % em 2017 e 2018 respectivamente são provenientes de recursos próprios. Ou seja, a empresa teve uma variação de 57% no total do PL para realizar um aumento total de um pouco menos de 7% e depender menos dos recursos de terceiros. No Passivo Circulante, conseguimos identificar uma redução significativa nos Empréstimos e Financiamentos 69 % o que corrobora diretamente para redução do total desse grupo do Passivo, ainda sim esse componente seria o mais relevante em ambos os períodos com 29,9 % e 8,9% respectivamente. Analisando o Passivo não circulante, chegamos à conclusão que empresa renegociou parte dos empréstimos para longo prazo uma vez que temos um aumento considerável nesse componente em 2018. Uma variação altíssima foi constatada também no componente de ajuste de avaliação patrimonial com uma variação positiva de 823%. [pic 5] Na imagem ao lado temos a DRE para o período de 2017 e 2018, logo na primeira linha notamos uma variação percentual positiva de 8,0 %, assim como 300% de IR por incentivos fiscais já na última linha, porém devido a uma enorme variação no componente despesas financeiras 169 % contribuiu para que em vez da empresa obtivesse um lucro líquido maior, reduzisse seu lucro líquido em 18,2 % em 2018. Pelo ponto de vista da AV, notamos que em 2017 o percentual das despesas financeiras eram de -14% saltando para -36% e como dito anteriormente foi crucial para que mesmo a empresa aumentando sua receita, ainda sim ficasse com o lucro líquido abaixo do ano anterior. | |
Cálculo dos índices de liquidez | |
Nessa parte do relatório, apresentaremos os índices de liquidez. No quadro abaixo, apresentamos os valores percentuais para cada índice nos anos de 2017 e 2018. De acordo com Luiz Ferrari (2014:95)’’O objetivo geral desses quocientes é avaliar a situação financeira da empresa, medindo, em geral, a capacidade da empresa pagar suas dívidas a curto e/ou longo prazos, utilizando os recursos aplicados no ativo’’ [pic 6][pic 7] Liquidez Imediata A natura em 2017 deixou aplicado 2% para pagamento de dívidas a curto prazo, aumentando para 4 % em 2018. Esse índice contamos apenas com a disponibilidade de caixas e bancos para gerar esse cálculo, desconsiderando qualquer tipo de aplicação que não seja de liquidez imediata.[pic 8] Liquidez Corrente Nesse índice a Natura também aumentou o percentual em 2018 se comparado a 2017. Esse índice também analisamos o curto prazo, o que significa se bem controlados, a empresa consegue gerar recursos antes do pagamento das dívidas.[pic 9] Liquidez Seca Nesse índice indicamos quanto a Natura poderá dispor de capital de giro, sem considerar o montante do componente Estoque. Conforme análise pelo quadro e gráfico identificamos aumento desse índice em 2018.[pic 10] Liquidez Geral A Natura apresentou uma leve redução de 0,40 para 0,39 em 2018, o que significa dizer diminuiu levemente sua capacidade de honrar as obrigações de curto e longo prazo contanto com seus recursos tanto realizável em curto e longo prazo.[pic 11] GDE Por fim tivemos um leve aumento se comparado entre os períodos o Grau de dependência do Estoque da Natura.[pic 12] | |
Cálculo da estrutura de capital | |
O cálculo da estrutura de capital tem por finalidade identificar o grau de dependência da empresa tem com os recursos de terceiros. No quadro abaixo apresentamos cinco índices para o período de 2017 e 2018. Vejamos a seguir:[pic 13] [pic 14] Analisando a estrutura de capital, notamos que a Natura reduziu o EG – Endividamento Geral em 6,7 % percentuais em 2018, ou seja, podemos dizer que 79,4% são recursos de terceiros. Sua composição de endividamento tivemos uma redução para 24,8% um ponto positivo, pois sua dívida de curto prazo reduziu. Já na imobilização do PL tivemos uma redução para 333,1 % o que nos faz concluir que a Natura terá menor dependência de aporte de capitais de terceiros para manutenção das suas atividades. Na imobilização de recursos não correntes, tivemos uma redução para 85,5% em 2018 o que demonstra que o percentual que foi revertido para aplicação nos investimentos, imobilizado e intangível Finalmente, no passivo oneroso, também foi obtida redução em 2018 para 70,1 % o que significa dizer que foi reduzida a dependência de instituições financeiras. | |
Cálculo da lucratividade | |
Nessa parte do trabalho, apresentaremos os índices de lucratividade, ou seja, o objetivo desse quociente seria, justamente avaliar a situação econômica da empresa sobre as vendas realizadas em um determinado período. Podemos para facilitar, utilizar a análise horizontal, com ela podemos notar que a empresa em sua Margem Bruta, variou positivamente 0,3% em 2018 se comparado à 2017, porém como analisado na DRE isso não foi suficiente para aumentar a sua Margem Líquida visto que a Natura obteve um aumento considerável de despesas financeiras em 2018, tanto que isso refletiu na Margem Líquida que recuou a 8,66% e 2018 com uma variação negativa de 24,2%. Sua Margem Operacional também encolheu devido o aumento das despesas operacionais da empresa em 2018. Finalmente o Giro do Ativo, tivemos um leve aumento em 2018 se comparado a 2017.[pic 15] | |
Cálculo da rentabilidade | |
Abaixo nós temos o quadro que demonstra o percentual do ROE e ROI, esses índices fazem parte do cálculo da rentabilidade da empresa, é por meio desses índices que identificamos o percentual da remuneração que a Natura e todos os investidores, obtiveram comparado com o valor do capital aplicado. [pic 16] Podemos notar uma variação negativa de 48 % no ROE saltando para 21 % em 2018, assim como uma variação negativa de 22,7% no ROI (Retorno dos Investimentos), ou sejam seus acionistas obtiveram uma remuneração inferior se comparado ao ano de 2017. | |
Conclusão sobre a situação econômica e financeira da empresa | |
Por meio do levantamento, análises e gráficos analisados das demonstrações financeiras da Natura dos períodos analisados de 2017 e 2018, foram constatados pontos positivos e negativos. A empresa apresentou um aumento de suas receitas em 08%, porém nesse mesmo período de 2018 tivemos um salto das despesas financeiras, e um leve aumento das demais despesas. Um aspecto bastante positivo, foi que a empresa ter conseguido reduzir seu endividamento geral e quase todos os seus índices de liquidez aumentaram de um ano para o outro, porém nos índices de rentabilidade tivemos quedas acentuadas. Outro fator positivo e que a Natura reduziu consideravelmente seus financiamentos de curto prazo, com uma redução significativa de 69%. A empresa pelo demonstrativo analisado, opta pela aplicação em rentabilidade pois os mesmos correspondem 69,96% e 77,15% em 2017 e 2018 respectivamente e tivemos um aumento de 13,85% para 20,61% o percentual das origens de capital próprio, isso demonstra que a empresa obteve uma redução da dependência das origens de recursos para com terceiros. Em suma, a Natura é uma empresa inovadora, com uma marca forte, reconhecida e em constante crescimento que faz com que cada vez mais atrai mais investidores. | |
Referências bibliográficas | |
FERRARI, Luiz, Análise das Demonstrações Financeiras.18.Ed; Niterói: Impetus,2014 LIMEIRA, André Luis Fernandes, Gestão contábil financeira, 2. Ed; Rio de Janeiro: FGV Editora Natura S.A - https://www.natura.com.br/a-natura/nossa-historia |
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