A Contabilidade

UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS – UNISINOS

Bacharelado em Ciências Contábeis

Introdução à Teoria da Administração

Aluno (a): Caroline Pagliarini

                       Relatório da palestra

        No dia 08/03 foi realizada uma palestra referente ao Dia da Mulher no Anfiteatro Pe. Werner – UNISINOS.

        A palestra contou com a presença de mulheres que fazem a diferença no mundo atual, entre elas Soraia Schutel, que ministrou o talk show.

        Entre os assuntos debatidos, estavam os desafios das mulheres com a sociedade ainda nos dias de hoje.

 Comemora-se o Dia das Mulheres, porém o número de estupros, mortes e sequestros, inclusive no caminho para a escola, continuam sendo assustadores. Na vida profissional, as mulheres ocupam cerca de 49% no mercado de trabalho, mas apenas 16% ocupam cargos de liderança, o que nos faz enxergar que há muita luta ainda pela frente.

        Como exemplos a seguir, foram citados vários nomes de mulheres que fizeram algo que “revolucionaram” de alguma forma a sociedade, tentando tornar seus ideais visíveis as pessoas.

Uma delas é Malala Yousafzai, uma jovem paquistanesa, militante dos direitos das meninas de ir à escola. Aos 17 anos, é a mais jovem ganhadora do Prêmio Nobel da Paz.        

Malala começou a escrever um blog, em que contava os obstáculos para estudar e seguir seu sonho de ser médica. Em outubro de 2012, quando já dava entrevistas e aparecia na televisão defendendo o direito das meninas à educação, recebeu três tiros contra sua cabeça, no momento em que estava dentro do ônibus que a levaria para a escola.

A jovem sobreviveu ao atentado e, aos 16 anos tornou-se porta voz de uma causa - o direito à educação. Recebeu o Prêmio Sakharov, dado pelo Parlamento Europeu e em 2014, com 17 anos, Malala recebeu o Prêmio Nobel da Paz, tornando-se a mais jovem ganhadora da premiação.

Malala e todas as outras mulheres de sucesso, como também Ana Paula Padrão, tem características muito importantes em comum: autonomia para liderar a própria vida; amor por causas; criam relacionamentos funcionais; sororidade: empatia de uma mulher com outra, tem em mente que não precisam competir para sobreviver; e conhecem as próprias competências, não tendo medo na hora de tentar algo novo.

Independente de alguns números continuarem assustadores, felizmente hoje as mulheres não ficam apenas restritas ao lar, comandam escolas, universidades, empresas, cidades e, até mesmo, países, a exemplo da presidenta Dilma Roussef, primeira mulher a assumir o cargo mais importante da República. Contudo, é preciso que as questões de gênero no Brasil e no mundo estejam sempre na pauta das discussões da sociedade, dada a importância da defesa dos direitos e da igualdade entre os indivíduos na construção de um mundo mais justo.