A Contabilidade Financeira

ATIVIDADE INDIVIDUAL

CONTABILIDADE FINANCEIRA

Análise de Demonstrações Contábeis - Lojas Americanas S.A.

Junho/2020

Elaborado por:

Disciplina: Contabilidade Financeira

Turma:

 

Introdução

A varejista Lojas Americanas S.A. é uma empresa brasileira que registra atualmente 1705 lojas distribuídas por todo o Brasil. Segundo dados extraídos de seu canal de relacionamento com investidores, 50% dos estabelecimentos estão concentrados no Sudeste e o centro de distribuição localizado na região metropolitana de São Paulo atende pelo menos 615 lojas do segmento.

A marca também detém o controle acionário do grupo B2W Digital, fusão mais recente com duas outras empresas do comercio eletrônico.

Compreendendo a relevância da contabilidade como um instrumento de apoio à administração e processo decisório no rumo dos negócios, este estudo objetiva analisar as demonstrações contábeis da Lojas Americanas S.A. e para tal, pautado num princípio de comparabilidade (Limeira, 2015), estarão referenciados os exercícios sociais dos anos de 2016 e 2017. 

Desenvolvimento

Com intuito de atingir a compreensão fidedigna do período avaliado, este estudo discorrerá sobre análises vertical e horizontal, cálculos de índices econômico financeiros tais como de liquidez, estrutura de capital, lucratividade e rentabilidade. Por último, será apresentada a conclusão acerca da situação financeira e econômica da empresa.

ANÁLISE VERTICAL

A análise vertical evidencia a participação percentual de cada um dos itens presentes nas demonstrações contábeis em relação ao somatório de seu grupo (LIMEIRA, 2015, p. 76). portanto, no balanço patrimonial, observamos que a empresa Lojas Americanas teve crescimento no ativo circulante de 51,7% para 57,6% denotando assim aumento na liquidez e já dentro do ativo não circulante há diminuição de 48,3% para 42,4% concentrando em 2017 sua maior parcela de aplicações em investimentos.

Isoladamente, confrontando com o exercício anterior, o patrimônio líquido registrou aumento de 15,6% para 26,6% oriundo de recursos financiados por terceiros. Percebe-se também que no passivo total, somatório do passivo e patrimônio líquido, houve diminuição, ou seja, redução nas obrigações da empresa.

Na demonstração de resultados do exercício, vale o destaque para a receita financeira que variou na ordem de 4,37%, entretanto, não se observa impacto ao resultado das demais alíneas.

A seguir, ilustração do racional aplicado:

Figura 1 – Racional Análise Vertical

Fonte: (elaborado pelo próprio autor).

ANÁLISE HORIZONTAL

A análise horizontal tem a finalidade de observar a evolução ou involução dos componentes, permitindo identificar o comportamento ou análise de tendência (LIMEIRA, 2015, p. 77).

Desta forma, tomando por base 2016, nota-se crescimento no ativo total e igualmente no passivo total em 36,27%. Dentro do capital de giro, destaca-se mais precisamente o item disponível (caixas e bancos), que registra um aumento em 592% ano contra ano, onde as aplicações financeiras tiveram salto de 51,38%. Ao analisar o ativo não circulante, confrontando os dois exercícios, percebe-se acréscimo menos expressivo de 19,52% diretamente influenciado pelo item investimentos, que demonstra variação de 19,65%.

Enfocando no passivo, dívidas alocadas em empréstimos e financiamentos foram fatores que protagonizaram maior volume da captação de recursos neste ângulo do balanço patrimonial, sendo passivo circulante e passivo não circulante detentores de aumento em 75,89% e 11,01%, respectivamente. Significativamente o patrimônio líquido aumentou 132,19%, impacto visível no capital social realizado que totalizou 172,36%.

Observando a demonstração de resultados do exercício anterior, 2017 teve acréscimo de 6,05% e as despesas operacionais somadas, por sua vez, variaram 7,93%. O lucro líquido foi de 12,27%. A figura 2, aclara a base dos cálculos:

Figura 2 – Racional Análise Horizontal

Fonte: (elaborado pelo próprio autor).

ÍNDICES DE LIQUIDEZ

Esse indicador mede a posição financeira da empresa em termos de capacidade de pagamento (LIMEIRA, 2015, p. 81).

Apesar da liquidez imediata classificar-se como baixa em 2016 e 2017, colacionando os dados de ambos exercícios,