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A Contabilidade Financeira

Por:   •  29/11/2020  •  Trabalho acadêmico  •  1.424 Palavras (6 Páginas)  •  158 Visualizações

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ATIVIDADE INDIVIDUAL CONTABILIDADE FINANCEIRA

Relatório Lojas Americanas S.A.

Outubro/2020

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Elaborado por: Vitor Martin

Disciplina: Contabilidade Financeira

Turma: 02


Introdução

O objetivo desse relatório é analisar as demonstrações contábeis da empresa Lojas Americanas S.A., referentes aos exercícios sociais de 2016 e 2017.

Esse relatório será composto por análise horizontal, análise vertical, cálculo dos índices de liquidez, cálculo da estrutura de capital, cálculo de lucratividade, cálculo de rentabilidade e conclusão sobre a situação econômica e financeira da empresa. Para realizar os cálculos de cada indicador, foi utilizada a planilha “Demonstrações Contábeis Lojas Americanas”, que será enviada junto desse material.


Desenvolvimento

Será realizada a análise de cada um dos tópicos propostos neste relatório, divididos em: análise horizontal, análise vertical, cálculo dos índices de liquidez, cálculo da estrutura de capital, cálculo da lucratividade e cálculo da rentabilidade.

Na análise horizontal, compararemos os resultados do Balanço Patrimonial e do Demonstrativo de Resultado do Exercício de 2017 da empresa Lojas Americanas S.A. contra os de 2016.

  • Análise horizontal:

Comparando o Balanço Patrimonial dos anos de 2017 e 2016, observamos um aumento de 36,3% no ativo total da empresa de um ano para o outro. O aumento do ativo circulante foi o que mais alavancou esse aumento total, com 51,9% ano contra ano, e dentro dele, o aumento mais expressivo foi o do disponível em caixas e bancos de 592%. O ativo não circulante teve aumento de 19,5%.

Seu passivo circulante teve aumento de 27,3%, com grande alta de empréstimos e financiamentos (75,9%). No passivo não circulante o aumento foi de 12,7% com grande alta no passivo com partes relacionadas (155,7%). Já o patrimônio líquido cresceu 132,2%, alavancado pelo aumento do capital social realizado de 172,3%.

Já no Demonstrativo de Resultado do Exercício, observamos um aumento de 6% na receita líquida de bens ou serviços, assim como um lucro bruto 5,3% maior. As despesas operacionais crescream 7,9%, fazendo com que o resultado antes das receitas e despesas financeiras ficasse em apenas 0,9% maiores. Em compensação as receitas financeiras tiveram aumento de 18,9%, gerando um resultado antes dos tributos sobre o lucro 33,2% maior, e um lucro líquido do exercício 12,3% que o ano anterior, o que representa um bom resultado para a companhia.

A análise vertical mostra o quanto cada seção do balanço e do demonstrativo representam no total.

  • Análise vertical:

Tanto em 2017 como em 2016, a empresa apresenta um valor significativo de capital de giro, quando calculamos o montante do ativo cirvulante em relação ao ativo total temos em 57,6% (2017) e 51,7% (2016). Consequentemente, o ativo não circulante representa 42,4% (2017) e 48,3% (2016). A empresa concentra a maior parte das suas aplicações no seu ativo circulante, ou seja, com maior liquidez.

No demonstrativo de resultado, tanto em 2016 quanto em 2017 a empresa manteve sua margem de lucro bruto em torno de 35% da receita líquida. As despesas operacionais também mantiveram o mesmo patamar nos dois anos, em torno de 22% da receita líquida. Por fim, seu lucro líquido do exercício representa 2,2% da receita líquida em 2017 e 2% em 2016.

  • Cálculos dos índices de liquidez:

Esses índices medem a capacidade da empresa de honrar seus compromissos junto a terceiros, ou seja, avaliam se a empresa tem condições de pagar suas dívidas.

Analisando o balanço patrimonial da empresa, temos que sua liquidez corrente foi de 1,52 em 2016, subindo para 1,82 em 2017. Pode ser considerado um bom resultado, pois a expectativa é que esse indicadore seja acima de 1, o que significa que a empresa tem dinheiro para pagar suas dívidas em 12 meses. Mas nem sempre isso indica que a empresa de fato apresenta um bom fator de solvência, porque em algumas situações a empresa pode estar com um valor muito elevado de capital em estoque, o que não gera retorno. Isso pode apresentar um problema na movimentação do seu estoque, na venda, etc.

Sua liquidez seca foi de 1,03 em 2016 para 1,38 em 2017. É uma medida mais rigorosa que complementa o indicador anterior. Avaliar o grau de dependência do estoque para fazer saldar as suas dívidas de curto prazo. Se o grau de dependência não for elevado, o índice tende a ficar próximo da liquidez corrente, o que é bom para o negócio.

A liquidez imediata ficou em 0,07 em 2016 e 0,37 em 2017. Um índice mais conservador que considera apenas caixa, saldos bancários e aplicações financeiras de liquidez imediata para quitar obrições. Entendo que o resultado não foi tão bom para esse índice, dado que quanto mais próximo de zero, melhor.

Complementado os índices de liquidez, calculamos a liquidez geral, que considera não só o curto, mas também o longo prazo, que foi de 0,68 em 2016 para 0,86 em 2017. Comparando a liquidez corrente com a liquidez geral percebemos uma tendência de aumento, porém houve uma discrepância muito grande, que pode indicar que a concentração de endividamento da empresa está no passivo não circulante, dilatando o prazo médio de pagamento.

  • Cálculos da estrutura de capital:

O endividamento geral calculado foi de 84% em 2016 e 73% em 2017, o que indica que a empresa passou a depender menos de capital de terceiros.

A composição do endividamento passou de 40% para 43% de 2016 para 2017, respectivamente, o que demonstra um aumento nas dívidas de curto prazo.

A imobilização de capital próprio diminuiu de um ano para outro, indo de 271% para 138%. Isso indica que o capital próprio da empresa não é suficiente e ela precisa recorrer ao mercado. Porém essa depedência do aporte de recursos de terceiros para a manutenção dos seus negócios foi menor em 2017.

Na imobilização de recursos não correntes consideramos também o capital de terceiros de longo prazo, e vimos que os resultados foram de 64% em 2016 para 54% em 2017, ou seja, a imobilização está menor.

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