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A Contabilidade Financeira

Por:   •  20/3/2021  •  Resenha  •  1.156 Palavras (5 Páginas)  •  373 Visualizações

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trabalho de

participação individual

Matriz

Disciplina: Contabilidade Financeira

Turma: 6

Nome: Paulo Germano de Almeida

ROL escolhida: 2

Resenha crítica sobre a reunião On-line

CONTABILIDADE FINANCEIRA

 

 A contabilidade é essencial em qualquer canto que necessite ter controle do que entra e sai, esse fluxo é tem por principal objetivo apurar e validar os resultados econômicos e financeiros. Com base na minha experiência descrevo abaixo algumas das minhas atribuições.

 Análisar um balanço patrimonial já é possível quando entendemos o que é ATIVO / PASSIVO e seus subgrupos, sendo assim consigo compreender a importância das avaliações financeiras e patrimonial da empresa.

Quanto ao DRE, consigo detalhar a minha receita, custos e despesas até chegar ao ROL, obtendo o cenário situacional econômico da empresa através do meu lucro ou prejuízo, mensal ou acumulado, por exemplo:

 Na minha função exercida no Hospital Albert Sabin, em meados de 15 de cada mês temos o fechamento contábil e posteriormente o fechamento de custo.

O DRE gerencial composto por Receita / Custo Variável / Custo Fixo / ROL, além dos grupos, inserimos os rateios das contas de UTILIDADES (energia, IPTU, água, gás) para cada centro de custo através do critério de rateio adotado pelo financeiro.

 Realizo as análises de cima pra baixo de forma macro para identificar qual o grupo tem maior variação, sempre comparando com Real Ano Anterior X Real Atual X Orçado.

 Tendo média de variação (+/-), consigo partir de macro (sintético) indo até o último detalhe (analítico) identificando o problema que nem sempre é “ERRO”, desde que tenham as justificativas.

 Acontecem erros como por exemplo, o CONTAS A PAGAR por falta de análise no automático realizou um lançamento indevido de investimento na conta de despesas, prejudicando minha análise, fugindo da média histórica, esse “pico” ficou em evidência quando o valor é significativo, porém valores menores muitas das vezes acabam passando despercebidos.

 Desta forma, criamos os DRE´S por gestores para que os mesmos possam cuidar da “casinha” tendo senso de dono e entendendo que será cobrado caso os valores indevidos lançados no real forem pior que o orçado.

 Essas análises são poderosas e nos deixam a par de toda situação econômica da empresa, criando facilidade para a tomada de decisão.

Abaixo outra análise realizada recentemente, vejam o exemplo:

 A receita cresceu 5% quando comparado ao mês anterior, sabendo que o custo variável deveria acompanhar a receita, pois está ligado diretamente a produção (Material e Medicamentos, Honorários Médicos, Honorários Profissionais e OPME) o mesmo aumentou 20%, tal variação ocorre devido ao aumento de Material Especial (OPME) com paciente pontual, esse material tem um custo altíssimo com uma margem mínima, porém é um mal necessário que precisamos ter na empresa.

 Continuando a análise, agora com a despesa, percebemos que a variação foi 20% melhor que o mês anterior, tal variação se explica devido a redução do quadro administrativo, pois realizamos um trabalho de auditoria de processos e identificamos que o faturamento estaria com mão de obra inchada, sem necessidade e com isso foi realizada a medida de redução (corte) sem prejudicar a operação administrativa.

 Outros relatórios desenvolvidos para facilitar as análises através do DRE, são as evoluções mensais dos grupos, linhas etc, podendo identificar “picos” ou “deficiências”, trabalhar com acumulado, períodos de reajustes sejam tabelas comerciais, dissídios (fopag), contratos (IGPM/IPCA), ou seja, consigo “brincar” com os números desenvolvendo DASH BOARD (painéis com indicadores financeiros e estatísticos).

 Um DASH BOARD muito bem utilizado enviado a diretoria é o Relatório da Receita Diária, com ele conseguimos acompanhar a receita do dia anterior no último detalhe com tudo que foi consumido, por unidades, especialidades, ocupação, paciente dia entre outros.

 Essa visão analítica também é uma ferramenta importante para a tomada de decisão.

 O fluxo de caixa pode ser desmembrado em três tipos: Operacional / Investimento / Financiamento e cada um com sua particularidade que são de extrema importância para instituição, lembrando que o mesmo precisa conversar com o BALANÇO PATRIMONIAL (disponível).

 Com a consolidação dos FLUXOS DE CAIXA, temos sempre uma variação de caixa (aumento / redução) do fluxo das suas operações.

Desta forma, concluímos que a contabilidade e seus respectivos derivados trazem um controle exato da empresa, preparando o acionista para sua tomada de decisão ou desenvolvimentos de planos de ações.

O detalhe das informações gerenciais demonstra o resultado do seu negócio por centro de custos, facilitando processos de atribuições, análises junto ao gestor e posteriormente o consolidado junto a diretoria.

Para um melhor entendimento, segue informações oficiais extraídas pela internet:

A contabilidade financeira e a contabilidade gerencial

 Como vimos até aqui, a contabilidade financeira apura e prepara a elaboração das informações econômicas e financeiras das empresas.

 No entanto, os empresários necessitam utilizar uma informação contábil mais gerencial e mais detalhada, que será a base de dados para o processo decisório diário. Tais decisões são reações aos efeitos que as variáveis do macroambiente causam nos negócios e englobam informações que incluem, entre outros:

  • clientes e mercados, inovações em produtos e serviços, qualidade total, tempo de processamento e custo dos processos internos críticos, capacidade dos funcionários e dos sistemas das empresas.

As decisões têm reflexos diretos na lucratividade das organizações e garantem sua continuidade, por meio da geração contínua de novos recursos.

 Com isso temos o controle e a decisão. Como auxílio ao controle, a contabilidade gerencial contribui mediante o fornecimento de informações para o estabelecimento de padrões, orçamentos e outros tipos de previsões. Como auxílio às tomadas de decisões, contribui por meio de alimentação de informações relevantes, que dizem respeito às consequências de curto e longo prazos sobre medidas de eliminação de portfólio de produtos e de departamentos, ampliação de atividades, terceirização etc.

 As principais diferenças entre a contabilidade financeira e a contabilidade gerencial estão apresentadas no quadro 5

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O que é o DRE?

 A Demonstração do Resultado do Exercício – DRE – é um relatório contábil que evidencia se as operações de uma empresa estão gerando um lucro ou prejuízo, considerando um determinado período de tempo.

 A DRE é confeccionada junto com o Balanço Patrimonial, e deve ser assinada por um contador habilitado pelo CRC (Conselho Regional de Contabilidade). Pela lei, o relatório é obrigatório para todas as empresas, exceto o MEI, e deve ser feito anualmente (após o encerramento do ano-calendário, que é o período compreendido entre janeiro e dezembro de um mesmo ano).

 

 Para que serve a DRE?

 A DRE é uma grande aliada do empreendedor. Esse relatório confronta os dados das receitas e das despesas do negócio, mostrando o resultado líquido do seu desempenho e detalhando a real situação operacional de um negócio.

 Ao utilizar esse controle também como relatório gerencial, você poderá avaliar como anda a saúde financeira da sua empresa e, assim, usar as informações para tomar decisões que irão reduzir gastos e fazer seu negócio faturar mais.

 

Referências Bibliográficas

https://www.contabilizei.com.br/contabilidade-online/o-que-e-dre-para-que-serve/ 

LIMEIRA, André Luis Fernandes, SILVA, Carlos Alberto dos Santos, VIEIRA, Carlos, SILVA, Raimundo Nonato Souza. Gestão Contábil Financeira. 2. Ed. Editora: FGV, 2015, e-book.

        

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