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A Contabilidade Financeira Uma Análise

Por:   •  4/6/2022  •  Trabalho acadêmico  •  4.085 Palavras (17 Páginas)  •  143 Visualizações

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ATIVIDADE INDIVIDUAL

Avaliação Suplementar

Outubro/2021

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Elaborado por: AFNETO

Disciplina: Contabilidade Financeira

Turma: 0821-1_8


Introdução

O presente trabalho foi desenvolvido como atividade individual complementar para reforço e conferência de aprendizado do conteúdo da disciplina de Contabilidade Financeira, do módulo de Gestão com ênfase em Projetos, no segundo semestre de 2021.

Ele foi totalmente desenvolvido baseado no curso ministrado pela FGV com o suporte de Leandro Scherer, e foi feito considerando as demonstrações contábeis da empresa Magazine Luiza, referentes aos exercícios sociais de 2019 e 2020, de acordo com os materiais disponíveis no site da disciplina e meu aprendizado pessoal. O intuito é o de conhecer os relatórios contábeis e saber como analisá-los bem como os principais índices que podem ser obtidos dessas informações, para assim poder analisar as empresas quanto à sua saúde financeira.

Este relatório contem os seguintes tópicos:

∙ esta introdução;

∙ análise horizontal do DRE e Balanços patrimoniais de 2017 e 2018;

∙ análise vertical do DRE e Balanços patrimoniais de 2017 e 2018;

∙ cálculo dos índices de liquidez de 2017 e 2018;

∙ cálculo da estrutura de capital de 2017 e 2018;

∙ cálculo da lucratividade de 2017 e 2018;

∙ cálculo da rentabilidade de 2017 e 2018;

∙ conclusão sobre a situação econômica e financeira da empresa.

Para o cálculo dos indicadores econômicos e financeiros, foram utilizadas as fórmulas disponíveis no anexo desta atividade e fornecidada junto com o enunciado.


Desenvolvimento

A seguir será apresentada a análise de cada um dos tópicos propostos para este relatório, divididos em seções que contemplam os seguintes tópicos: análise horizontal, análise vertical, cálculo dos índices de liquidez, cálculo da estrutura de capital, cálculo da lucratividade e cálculo da rentabilidade.

SEÇÃO 1 – ANÁLISES HORIZONTAL E VERTICAL DO BP E DRE

Na Análise Horizontal se avalia a evolução dos elementos das demonstrações financeiras em um determinado período de tempo, o que nos permite identificar o percentual de variação de um elemento com base em um ano-estabelecido como referência, evidenciando o desempenho da empresa em relação àquele elemento em análise.

A Análise Vertical também pode ser considerado um método comparativo, porém é feita com relação a um grupo de contas de uma dada demonstração financeira. Ela se baseia no cálculo das alterações ocorridas na estrutura das demonstrações financeiras, completando a interpretação da análise horizontal (NETO; LIMA, 2010). A Análise Vertical também é conhecida como Análise de Coeficientes.

O Balanço Patrimonial (BP) é um relatório contábil que reflete a posição das contas patrimoniais em um determinado momento temporal e essa demonstração apresenta todos os bens e direitos dessa empresa, conhecidos como Ativo, e também todas suas obrigações, conhecidas como Passivo. A diferença entre Ativo e Passivo é chamada de Patrimônio Líquido, o qual representa o capital investido pelos sócios proprietários da empresa.

A Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) é outro relatório contábil que apresenta um resumo, de forma ordenada, das receitas e despesas da empresa em determinado período, geralmente anual (12 meses), coincidente com o ano-calendário civil (janeiro a dezembro).

A seguir apresentaremos as análises vertical e horizontal de ambos os relatórios contábeis, iniciando pelo Balanço Patrimonial e depois a Demonstração de Resultados do Exercício (DRE).


Quadro 1 – Análises Horizontal e Vertical do Balanço Patrimonial

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  1. ANÁLISE HORIZONTAL DO BP

  • Ativo Circulante

Destaque para o aumento do caixa, contas a receber e estoques, com a redução das aplicações financeiras, o que indica que a empresa teve maiores vendas e projeta um cenário mais propenso às vendas.

  • caixa e bancos: ocorreu um aumento de 48%
  • aplicações financeiras: redução significativa, de 68%
  • contas a receber: aumento da ordem de 64%, o que demonstra um aumento nas vendas
  • estoques: houve um aumento também nos estoques, da ordem de 43%, em linha com o que aconteceu com o caixa e as contas a receber
  • tributos a recuperar: ocorreu um aumento da ordem de 51%
  • despesas antecipadas: não foram identificadas em ambos os anos
  • outros ativos circulantes: aumento de 37%

  • Ativo não Circulante

Destaque para o aumento nos investimentos de longo prazo e o imobilizado, o que reflete a decisão da empresa de realizar alguns investimentos e aumento de infraestrutura projetando vendas maiores.

  • ativo realizável a longo prazo: ficou praticamente inalterado (ligeira redução de 4%)
  • investimentos: aumento da ordem de 17%
  • imobilizado: aumentou na ordem de 32%
  • intangível: ficou praticamente inalterado (ligeiro aumento de 3%)

  • Passivo Circulante

Destaque para os fornecedores e obrigações fiscais que aumentaram, novamente alinhado com a situação de mais vendas verificada nos itens anteriores. A redução de empréstimos e financiamentos por certo é uma estratégia da empresa de aproveitar o maior caixa para se livrar de ônus com maiores juros e buscar diminuir custos financeiros.

  • obrigações sociais e trabalhistas: ligeiro aumento de 8%
  • fornecedores: aumento da ordem de 40% alinhado com o aumento observado nas vendas e estoques no item anterior
  • obrigações fiscais: aumento significativo de 67%
  • empréstimos e financiamentos: redução significativa de 70% (o valor em 2018 é menos do que 1/3 do valor de 2017)
  • dividendos e JCP a pagar: não foram identificados em ambos os anos
  • outras obrigações: aumento da ordem de 64%

  • Passivo não circulante

Ficou claro na estratégia da empresa que aproveitando-se da maior disponibilidade de caixa, fizeram alguns ajustes contábeis, em especial naqueles pontos em que incidem juros, por certo para se desfazerem de operações com juros maiores e também para se precaverem com mais provisões para fazerem frente a situações imponderáveis e que advêm da operação maior que projetam para o futuro.

  • empréstimos e financiamentos: redução de 26%, provavelmente na mesma estratégia de aproveitar caixa e se livrar de juros mais caros contratados em anos anteriores
  • provisões: aumento na ordem de 27%
  • lucros e receitas a apropriar: houve redução de 17%

  • Patrimônio Líquido

No ano de 2018 não houve aumento de capital e social e os destaques foram a maior variação das ações em Tesouraria e o percentual de aumento da reserva de capital e lucros.

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