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A Contabilidade Gerencial

Por:   •  29/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  4.018 Palavras (17 Páginas)  •  427 Visualizações

Página 1 de 17

ATPS Contabilidade Gerencial

By veruscadepaula18 | Studymode.com

Universidade Anhanguera - UNIDERP
Centro de Educação a Distância
Curso Ciências Contábeis 7º Semestre









ATPS CONTABILIDADE GERENCIAL













CUIABÁ/MT
MAIO 2014
Universidade Anhanguera - UNIDERP
Centro de Educação a Distância
Curso Ciências Contábeis 7º Semestre




CARLOS AUGUSTO GONÇALVES SOUZA – RA305835;
JEAN CARLOS DE SOUSA ALMEIDA – RA 348366;
SANDRA MARTINS COSTA FIGUEIREDO – RA305473;
SONIA DE SOUZA SPERLING – RA307412;
VERUSCA DE PAULA CARVALHO – RA 348365.



ATPS CONTABILIDADE GERENCIAL


ATPS apresentada no curso de graduação
Ciências Contábeis Universidade Anhanguera
- UNIDERP Centro de Educação a Distância
do 7º Semestre da Disciplina Contabilidade
Gerencial, supervisionado pelo Profº Adilson
do Carmo Bassan e sob a orientação da Profª
Ana Cristina Gonçalves



CUIABÁ/MT
MAIO 2014


RESUMO

Este trabalho tem como objetivo e segue a linha de pesquisa de ensino da Contabilidade Gerencial, junto a Universidade Anhanguera – UNIDERP, seguindo a linha de estratégia para contribuir junto com a evolução do curso de graduação de Ciências Contábeis.
Durante todos os desenvolvimentos deste trabalho procuramos identificar e verificar a qual demanda e habilidades requeridas ao Contador para produção de uma linha de atuação junto a Contabilidade Gerencial, e quais serão os requisitos de conhecimentos exigidos.
Por meioprocuramos evidenciar as melhores práticas para tal ciência, e assim realizamos pesquisas de modo descritivo. Identificadas em sites de internet e livros relacionados ao assunto. Que os resultados dessas pesquisas, associados a conceitos já vistos.
E assim no que diz respeito aos conhecimentos técnicos, gerais, habilidades e competências comportamentais requeridas pelo mercado de trabalho, e assim possibilitando o diagnóstico acerca dos atributos destas competências. Entre outros aspectos, a percepção do conhecimento a qual requer profissionais com alto padrão de conhecimento.
Estes alinhamentos requer que todas as instituições de Ensino Superior, no momento do planejamento educacional ao curso de ciências contábeis, atentem para essas recomendações, e procurem também identificar junto ao mercado de trabalho quais conhecimentos, habilidades e competências são valorizados junto ao profissional contábil.


Palavras Chave: Contabilidade – Habilidades – Conhecimentos – Contadores e Mercado de Trabalho junto a Contabilidade Gerencial








SUMÁRIO




INTRODUÇÃO
ETAPA 1
ETAPA 2
ETAPA 3
ETAPA 4
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

























INTRODUÇÃO

Devido a importância da contabilidade gerencial como fonte de informações ao processo decisório, essa pesquisa buscou abordar questões importantes para implantação desta contabilidade, bemcomo estabelecer um paralelo de resultados entre contabilidade financeira e contabilidade gerencial. Pretendendo com isso enriquecer a Ciência com estudo que servirá de suporte e embasamento à trabalhos futuros e mostrar aos empresários a diversidade da contabilidade.
Apresentando-se como centralizadora das informações provenientes do sistema integrado, a contabilidade gerencial atua de forma significativa dentro de uma empresa, tornando essas informações indispensáveis à elaboração de estratégias. 
Num mercado cada vez mais competitivo, sobrevive a empresa que melhor conhecer seu ramo de atividade, tiver melhor controle de seus custos, conhecer seus concorrentes e tiver uma equipe comprometida e qualificada para acompanhar as tendências de mercado. Isso só é possível quando as informações são fornecidas em tempo real.
De posse desses fatores a contabilidade gerencial se torna uma ferramenta poderosa na identificação de pontos para redução de custos, garantindo assim a satisfação dos clientes e sua permanência no mercado.
Contabilidade por si só é um sistema de informação voltado para o patrimônio das entidades e busca prover seus usuários com informações úteis (PADOVEZE, 2000). Essa é a função da Contabilidade e persiste desde sua existência. Apesar da evolução do ambiente corporativo e do próprio homem, a Contabilidade busca cumprir sua função se adaptando às mudanças. Contudo, nem sempre consegue alcançar seu objetivoporque muitos dos seus usuários não conseguem se aproveitar da sua capacidade informacional.









ETAPA I
PASSO 2

1. QUAL O OBJETIVO PRINCIPAL DA CONTABILIDADE GERENCIAL?

R - Auxiliar a gerência na tomada de decisões é o objetivo precípuo da contabilidade gerencial, a identificação dos fatos contábeis e sua quantificação para estabelecer as diretrizes a serem adotadas pelos administradores devem acompanhar passo a passo o cotidiano empresarial.
A contabilidade gerencial é relacionada com o fornecimento de informações para os administradores, isto é, aqueles que estão dentro da organização e que são responsáveis pela direção e controle de suas operações, a contabilidade gerencial pode ser constatada como contabilidade financeira, que é relacionada com o fornecimento de informações para os acionistas, credores e outros que estão de fora da organização.

2. QUAIS OS TRÊS MACROCONJUNTOS DE INFORMAÇÕES? EXPLICÁ-LOS?
R - O primeiro conjunto Gerenciamento Contábil Global para satisfazer a alta administração da empresa, essas informações são caracterizadas por se apresentarem de forma sintética em grandes agregados a fim de possibilitar ao administrador uma visão conjuntural da empresa, tratam-se de informações sobre o todo empresarial e daí denominadas gerenciamento contábeis globais.
Um segundo conjunto Gerenciamento Contábil Setorial de informações, objetiva suprir à demanda da médiaadministração, neste grupamento as informações são pouco mais detalhadas que a anterior, mas ainda contém elevado grau de sintetização, tais informações objetivam o estabelecimento de contabilidade por responsabilidade ou contabilidade divisional em que as informações contábeis qualificam e quantificam a performance de unidades, divisões, departamentos denominado de gerenciamento contábil setorial.
O terceiro tem o Gerenciamento Contábil Específico, o qual fornece informações detalhadas relativas as atividades operacionais, neste conjunto de informações inexiste a visão de conjunto sendo as informações diretamente associadas a uma unidade e ou setor específico.





3. QUAIS SÃO OS OBJETIVOS DOS SISTEMAS CONTÁBEIS EM TERMOS GERENCIAIS?
R - Segundo Atkinson et al. (2000, p. 45), os objetivos dos sistemas contábeis em
termos gerenciais seriam:
Controle Operacional – Fornece Informação (feedback) sobre a eficiência e a qualidade das tarefas executadas.
Custeio do produto e do cliente – Mensura os custos dos recursos para se produzir, vender e entregar um produto ou serviço aos clientes.
Controle administrativo – Fornece informação sobre o desempenho dos gerentes e de unidades operacionais.
Controle estratégico – Fornece informações sobre o desempenho financeiro e competitivo de longo prazo, condições de mercado preferência dos clientes e inovações tecnológicas.


4. ONDE TERMINA A CONTABILIDADE FINANCEIRAE COMEÇA A CONTABILIDADE GERENCIAL?

R - Mas onde começa a Contabilidade Gerencial e termina a financeira, ou seja, conforme Iudícibus (1998, p.22), onde é o ponto de ruptura?
Os relatórios mais utilizados pela contabilidade financeira são: o Balanço Patrimonial, a Demonstração de Resultados, a Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido, Demonstrativo de Fluxo de Caixa, Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos. A gerencial utiliza: orçamentos, relatórios de custos, relatórios de desempenho e outros facilitadores da tomada de decisão. Enquanto os primeiros possuem uma frequência regulamentada, anual, mensal, os últimos são elaborados de acordo com a necessidade da administração da entidade Padoveze (2000, p.31).
Os usuários das informações geradas são, no caso da Contabilidade Gerencial, os internos como funcionários e administradores. Já a financeira visa os usuários externos, como os acionistas, os credores e outros interessados, podendo também atender os usuários internos.
Entretanto, segundo Horngren et al. (2000, p.2), a Contabilidade Gerencial é também direcionada as partes externas, onde os administradores cada vez mais compartilham a informação contábil com os fornecedores e clientes.




5. ENUMERAR DEZ FUNÇÕES DO CONTADOR GERENCIAL?

R - 1) Garantir que as informações cheguem às pessoas certas no tempo certo;
2) Fazer compilação, síntese e análise da informação;3) Fazer planejamento perfeito com objetivo de se chegar a um controle eficaz, ou seja, controlar as atividades da empresa;
4) Elaborar relatórios padrões para facilitar sua interpretação;
5) Avaliar e assessorar os gerentes e o presidente;
6) Organizar o sistema de informação gerencial a fim de permitir à administração ter conhecimento dos fatos ocorridos e seus resultados;
7) Comparar o desempenho esperado com o real;
8) Pensar e planejar a administração tributária;
9) Elaborar relatórios para o governo e entidades oficiais;
10) Proteger os ativos da empresa.

6. QUAIS AS CARACTERISTICAS QUE O CONTADOR GERENCIAL DEVE APRESENTAR?
R - Segundo Sérgio de Iudícibus (1987, p. 23) o contador gerencial deve apresentar as seguintes características:
Saber tratar, refinar e apresentar de maneira clara, resumidas e operacionais dados esparsos, contidos nos registros da contabilidade financeira, de custos etc., bem como juntar tais informes com outros conhecidos não especificamente ligados à área contábil, para suprir a administração em seu processo decisório. Deve estar ciente de certos conceitos de microeconomia e observar as reações dos administradores quanto à forma e conteúdo dos relatórios. Deve ser elemento com formação bastante ampla, inclusive de conhecimento, senão das técnicas, pelo menos dos objetivos ou resultados que podem ser alcançados com métodos quantitativos.
E conclui dizendo:
Contador gerencial -este cargo ou função não existe, trata-se de atitudes, da formação, das características do contador com ‘mentalidade gerencial’. Pode ser o controlador da empresa, o contador de custos, o contador geral ou o diretor financeiro.
Já o International Federation of Accountants - IFAC conforme Padoveze (2000, p.28) nos mostra uma nova característica:
Como um profissional que ‘... Identifica, mede, acumula, analisa, prepara, interpreta e relata informações (tanto financeiras quanto operacionais) para uso da administração de uma empresa, nas funções de planejamento, avaliação e controle de suas atividades e para assegurar o uso apropriado e a responsabilidade abrangente de seus recursos.
Crepaldi (1998, p.29) define as características do contador gerencial da seguinte forma:
O contador gerencial deve esforçar-se para assegurar que a administração tome as melhores decisões estratégicas para o longo prazo. O desafio é propiciar informações úteis e relevantes que facilitarão encontrar as respostas certas para as questões fundamentais, em toda a empresa, com um enfoque constante sobre o que deve ser feito de imediato e mais tarde. É necessário que os contadores gerenciais ultrapassem a informação contábil para serem proativos no fornecimento, para Contab. Vista & Rev. Belo Horizonte, v.13, n. 2, p. 9-24, abr. 2002 10 suas equipes de administração, de dados pertinentes e oportunos sobre essas questões empresariais mais amplas.
Entendemosque o contador gerencial também deve ter conhecimento de tecnologia sofisticada, ter padrão de exigência, ser adepto a operações virtuais, desburocratizado, empreendedor, possuir uma equipe de trabalho de alta confiança, ser orientado para informação, auto motivado, negociador, corajoso, consciente, altamente produtivo, democrático, saber se comunicar com facilidade, ser comprometido com o sucesso da empresa e estar sempre em processo de aprendizagem continuada.


PASSO 3

Como podemos observar no âmbito acadêmico, não são unânimes as diversas opiniões sobre as existências fáticas da Contabilidade Gerencial. Alguns autores defendem uma posição doutrinária no sentido da Contabilidade Gerencial ter sua existência abstrata, ou seja, reconhecem a mesma como uma ação, tal qual um sentimento entre duas pessoas o qual todos reconhecem que existe, mas de fato, no mundo real somente existirá concretamente se houver um ato ou efeito que atue para sua ocorrência.
Para os pensadores da teoria contábil atribui a Contabilidade Gerencial um conceito de processo que integra diversas ações cujo produto será a informação a ser utilizado como referência na tomada de decisão dos administradores. Neste enfoque, ela é apresentada como relevante no papel assessoramento da gerência não sendo, portanto, responsável pela decisão propriamente dita.
Vimos também que a Contabilidade Gerencial é também apresentada com características própriasdistintas de outros ramos da contabilidade, como, por exemplo, não estar subordinada aos princípios fundamentais da contabilidade.






ETAPA 2
PASSO 2

Fundamentos de Contabilidade de Custos
Definições
Custos
São os gastos, não investimentos, necessários para fabricar os produtos da empresa. São os gastos efetuados pela empresa que farão nascerem os seus produtos. Portanto, podemos dizer que os custos são os gastos relacionados aos produtos, posteriormente ativados quando os produtos objeto desses gastos forem gerados. De modo geral são os gastos ligados à área industrial da empresa.
Custos Diretos (CD)
São os custos que podem ser fisicamente identificados para um segmento particular sob consideração. Assim se o que está sob consideração é uma linha de produtos, então os materiais e a mão de obra e3nvolvidos em sua manufatura seriam ambos custos diretos. Dessa forma, relacionando-se então com os produtos finais, os custos diretos são os gastos industriais que podem ser alocados direta e objetivamente aos produtos. Podem ser fixos e variáveis.
Custos Indiretos (CI)
São os gastos industriais que não podem ser alocados de forma direta ou objetiva aos produtos ou a outro segmento ou atividade operacional, e caso sejam atribuídos aos produtos, serviços ou departamentos, será através de critérios de distribuição ou alocação. São também denominados custos comuns. Podem ser fixos e variáveis.
Custos Fixos (CF)
Sãocustos e despesas necessárias para manter um nível mínimo de atividade operacional, por isso são também denominados custos de capacidade. Apesar de serem conceitualmente fixos, tais custos podem aumentar ou diminuir em função da capacidade ou do intervalo de produção. Assim, os custos são fixos dentro de um intervalo relevante de produção ou venda, e podem variar se os aumentos ou diminuições de volume forem significativos.
Custos Variáveis (CV)
São assim chamados os custos e despesas cujo montante em unidades monetárias variam na proporção direta das variações do nível de atividades. É importante salientar que a variabilidade de um custo existe em relação a um denominador específico. Dessa forma, é importante ressaltar a diferença entre custo variável e custo direto. Um custo direto é aquele que se pode medir em relação a essa atividade ou ao produto. Assim, a mão de obra direta, quando contratada para determinado volume de produção, é fixa em relação àquele volume, mas é direta em relação ao produto, uma vez que podemos medir os esforços feitos para cada unidade de produto.
Perdas
São fatos ocorridos em situações excepcionais que fogem à normalidade das operações da empresa. São considerados não operacionais e não fazem parte dos custos de produção dos produtos. São eventos econômicos negativos ao patrimônio empresariais, não habituais e eventuais, tais como deterioração anormal de ativos, perdas de créditos excepcionais,capacidade ociosa anormal etc.
Investimentos
São os gastos efetuados em ativo ou despesas e custos que serão imobilizados ou diferidos. São gastos ativados em função de sua vida útil ou benefícios futuros.
Bases de Rateio
Representa a alocação de custos indiretos aos produtos em fabricação, segundo critérios racionais. Exemplo: depreciação de máquinas rateada segundo o tempo de utilização (h/m) por produto etc. Contudo, dada a dificuldade de fixação de critérios de rateio, tais alocações carregam consigo certo grau de arbitrariedade. A importância do critério de rateio está intimamente ligada à manutenção ou uniformidade em sua aplicação. Devemos lembrar que a simples mudança de um critério de rateio afeta o curso de produção e consequentemente afetará o resultado da empresa.
Métodos de Custeio
É o processo de identificar o custo unitário de um produto, partindo dos custos diretos e indiretos. Basicamente temos três métodos de custeamento, baseado na classificação e comportamento dos custos e despesas.


ETAPA 3
PASSO 2-3

Após a leitura chegamos a conclusão que ass informações têm-se tornado o principal diferencial competitivo nas organizações empresariais, sendo sua utilização de vital importância para sobrevivência e manutenção na realidade de toda e qualquer empresa. O processo de tomada de decisões tem como sua referencia e consulta as informações sobre o mercado, economia, comportamento, moda entre outrosfatores determinantes para mudança e adaptação do produto ou serviço no mercado organizacional. Um conceito universal, genérico, válido para qualquer sistema físico, material, é o seguinte: Sistema é um conjunto de partes e componentes, logicamente estruturados, com a finalidade de atender a um dado objetivo. No campo empresarial, podemos dizer que: Sistema é um conjunto de funções logicamente estruturadas, com a finalidade de atender a determinados objetivos. Assim, podemos verificar que toda empresa é um sistema, um grande sistema, um macro-sistema. A empresa em si é uma estrutura estática. O que movimenta esta estrutura, o que lhe dá dinamismo, é o conjunto de seus sistemas de informações, ou seja, a gama de informações produzidas pelos seus sistemas, de modo a possibilitar o planejamento, a coordenação e o controle de suas operações. Já é do consenso geral, no mundo empresarial, que as informações compõem um dos maiores e mais valiosos ativos da empresa. Podemos afirmar que uma empresa será mais dinâmica, mais agressiva e mais atuante do que outras na medida em que possua melhores sistemas de informações e, evidentemente, pessoal de alta e média administração, capacitado e motivado a se utilizar destas informações para as suas tomadas de decisões. Necessário se torna recordar que gerente é a pessoa a quem pagamos para que tome decisões,se possível acertadas. Quer dizer, o gerente deverá decidir, mesmo com a possibilidade de errar. Sua função é essa! Segundo o mesmo autor, tomar decisões implica correr riscos e maiores serão as margens de risco que o gerente corre, quanto mais alto ele estiver na estrutura hierárquica da empresa! Outro ponto importante a levar em conta é o que chamamos ciclo das atividades empresariais. De um modo bastante resumido, as atividades empresariais passam pelo seguinte ciclo: Funções estas que apenas podem ser adequadamente cumpridas SE houver coordenação. Além disso, existem áreas, em qualquer empresa, que se orientam basicamente para a execução, por exemplo, compras, produção, vendas, etc. Enquanto outras áreas chamam a si o comando das ações, que é o caso de planejamento e controle. Assim, entendemos como Sistemas Gerenciais de Informações aqueles que permitem adequando comando, controle e coordenação do ciclo gerencial. Uma decisão nada mais é do que uma escolha entre alternativas, obedecendo a critérios previamente estabelecidos. Estas alternativas poderão ser os objetivos, os programas ou as políticas em uma atividade de planejamento ou os recursos, estrutura e procedimentos em uma atividade organizacional. A tomada de decisões também envolve um ciclo e é fundamental a existência de informações apropriadas a cada uma das fases do ciclo. Apresentamos, abaixo, o ciclo de tomada de decisões: Muitas vezes poderá serinteressante ou mesmo necessário a utilização de modelos para a tomada de decisão. Os modelos nos permitem simular o que poderia ocorrer se determinadas variáveis viessem a acontecer. Como vimos, o controle nada mais é do que a contínua comparação entre os resultados obtidos e aqueles que eram esperados, induzindo que, se necessário, se proceda à correção de desvios porventura ocorridos. É indiscutível a importância das informações, em cada uma das fases do processo de tomadas de decisões. O fato de se poder contar com informações adequadas e oportunas é de importância capital para o sucesso da empresa e, em conseqüência, do gerente. Todo e qualquer sistema é constituído por dois grandes conjuntos de informações: as operativas e as gerenciais. Enquanto as informações operativas praticamente independem das pessoas (exemplo: temos de emitir uma Nota Fiscal, quando de uma venda, qualquer que seja o chefe do faturamento), as informações gerenciais são muito influenciadas pelas pessoas que ocupam posições gerenciais. Isso porque algo poderá ser muito relevante para o elemento A e não terá necessariamente a mesma importância se o responsável pela área for o elemento B. Os sistemas de informações gerenciais são, portanto, muito pessoais enquanto que os sistemas operativos de informações não o são. Quando formos desenvolver ou adquirir um sistema, em qualquer empresa, há que ter cuidados especiais para cada um destes níveis, principalmente ogerencial, procurando obter a participação de todos os níveis no projeto, desenvolvimento e implantação de cada sistema. Apenas a adequada participação garantirá o sucesso do sistema. O diferencial de competitividade. As informações e o conhecimento compõem recursos estratégicos essenciais para o sucesso de uma empresa. Há necessidade de adaptação da empresa no ambiente de grande ou pequena concorrência. O empresário deve ter claramente elucidados alguns conceitos para poder compartilhar, efetivamente, com os demais recursos humanos da sua empresa e, portanto, ter maiores possibilidades de mantê-la por um longo período, bastante competitiva. A integração de informações e conhecimentos. O sistema de informações designa a logística indispensável à realização do processo de informação, a qual não se reduz somente a informática, como poderia parecer inicialmente. Definimos o sistema de informação como o conjunto interdependente das pessoas, das estruturas da organização, das tecnologias de informação (hardware e software), dos procedimentos e métodos que deveria permitir à empresa dispor, no tempo desejado, das informações que necessita (ou necessitará) para seu funcionamento atual e para sua evolução. A vantagem diante da concorrência, utilizando a informação e o conhecimento. Quando uma empresa chega a constatar que o número de reclamações de clientes é muito elevado, que o seu pessoal não se interessa muito pelo seu própriotrabalho, que a mediocridade é o que se pode considerar da sua rentabilidade, ela não consegue perceber de maneira ampla nem as causas e nem as conseqüências disto. Fazendo uma análise das causas, partindo de um disfuncionamento reconhecido, podem se identificarem, de forma progressiva, aquelas que são inicialmente as mais superficiais e em seguida as mais profundas. Tem-se então encadeada a existência de problemas de comunicação e informação no coração da empresa. Esta colocação não é muito evidente na maioria das empresas, e para ser claramente entendida é importante ter uma abordagem diferenciada.

ETAPA 4
PASSO 2
COMPONENTES DO ORÇAMENTO
Componentes
Finalidades
Orçamento de tendências
Utilizar dados passados para projeções de situações futuras.
Orçamento Base Zero
Rediscutir toda a empresa, toda vez que se elabora o orçamento.
Orçamento Estático
Elaboram-se todas as peças orçamentárias a partir da fixação de determinado volume de produção ou vendas.
Orçamento Flexível
É um conjunto de orçamentos que podem ser ajustados a qualquer nível de atividades.
Orçamento Ajustado
É o ajuste efetuado nos volumes planejados dentro do conceito de orçamento estático ou inicial
Orçamento Corrigido
É o ajuste do orçamento original, de forma automática, sempre que houver alteração de preços em função de inflação.
Orçamento em Moeda Estrangeira
Pode vir ser necessária para fins de comparabilidade com concorrência externa,avaliação de investimento etc.
Orçamento em Moeda Corrente
Independentemente de qualquer situação de utilização de orçamento em outro padrão monetário, há a necessidade da elaboração do orçamento em moeda corrente.
Orçamento Operacional
Engloba todos os orçamentos específicos que atingem a estrutura hierárquica da empresa, incluindo as áreas administrativa, comercial e de produção.
Orçamento de Vendas
Deve ser orçado em quantidade e em valores reais para previsão de produção e receita.
Orçamento de Produção
Orçamento de vendas em quantidades por produto e política de estocagem de produtos acabados.
Orçamento de Capacidade e Logística
O Subsistema Físico-Operacional das empresas e de suas respectivas áreas de responsabilidade são estruturados para determinados níveis de atividades, ou faixa de atividades, com limites de capacidade de produção e vendas.
Orçamento de Materiais e Estoques
Faz os orçamentos ligados aos materiais necessários para produtos e serviços e em seguida, os orçamentos ligados aos estoques industriais, para obtenção do orçamento do custo dos produtos vendidos.
Orçamento de Consumo de Materiais
Obter custos unitários, para depois continuar o processo de elaboração do orçamento de consumo.
Orçamento de Compras e Estoque de Materiais
Decorre da política de estoque de materiais, orçamento de consumo de materiais líquido dos impostos e impostos incidentes sobre compras de materiais.
Orçamento deEstoque de Produtos Acabados e Custo dos Produtos Vendidos
Deve ter o orçamento dos gastos departamentais dos setores industriais, uma vez que o custo dos produtos vendidos, pela contabilidade societária, deve ser feito pelo método de custeio por absorção.
Orçamento de Impostos a Recolher
Elabora os impostos a recolher sobre mercadorias, produtos e serviços.
Orçamento de Despesas Gerais
Orçar cada despesa segundo sua natureza e comportamento, cada área de responsabilidade, custos controláveis e etc.
Orçamento Por Atividades
Deve ter seus gastos separados em peças orçamentárias, que incluirá também a quantidade esperada de cada direcionador de custo da atividade.
Orçamento de Investimento
São gastos efetuados no próximo período, mas que provavelmente serão produtos e atividades a serem produzidas em exercícios futuros e que decorreram de decisões do passado.
Orçamento de Financiamentos
Prever tudo que é relacionado com a área da obtenção de fundos, os gastos para manutenção desses fundos, bem como os pagamentos previstos.












CONCLUSÃO
Concluímos que devido às mudanças sociais políticas e econômicas que vem ocorrendo no mundo, e o aumento da concorrência e a escassez de recursos disponíveis têm contribuído para as constantes mudanças na gestão dos negócios nas empresas.
Hoje em dia as instituições têm objetivos comuns que é a aquisição de lucro e isso se da através da utilização de recursospróprios e de terceiros. Quando esses recursos não são usados de Contabilidade gerencial não é apenas uma matéria didática, e sim um conhecimento para uma carreira profissional.
O desenvolvimento que a Contabilidade Gerencial pode ter com o uso inteligente de métodos quantitativos e com a difusão de sistemas de informações gerenciais em processamento eletrônico é difícil de dimensionar, mas certamente parece enorme. Ainda que a Contabilidade auxilie bastante no fornecimento de informações para decisões cujo conhecimento e tratamento íntimo estejam afetos a outras ramificações.
O objetivo da contabilidade gerencial é de fazer a conexão entre as ações locais dos gerentes e a lucratividade da empresa, para que eles possam saber quais ações suas levam a empresa em direção à sua meta.
A Contabilidade gerencial tem como fundamento um aprendizado mais profundo, tanto para aqueles que irão ingressar nessa área, como aqueles que já operam como um profissional, e principalmente, auxiliar os gestores na tomada de decisão nas organizações.












REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MARION, José Carlos. Contabilidade empresarial. 14° ed. São Paulo: Atlas, 2008;
RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade básica fácil. 24. Ed. São Paulo: Saraiva 2003;
PADOVEZE, Clóvis Luis. Contabilidade gerencial: Um enfoque em sistema de informação contábil, 7ª Ed. São Paulo: Atlas, 2011.

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