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A Contabilidade no início de tudo

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Por:   •  24/9/2013  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.135 Palavras (5 Páginas)  •  302 Visualizações

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A Contabilidade no início de tudo

A contabilidade surgiu no começo da civilização com a função de Avaliar a riqueza do

homem, avaliar o acréscimo ou decréscimo dessa riqueza.

Alguns teóricos relatam que a contabilidade existe a mais de 5.000 A.C.

Fazia o inventário das ovelhas através de pedrinhas.

Fase empírica - Experiência – Utiliza desenhos, figuras e imagens para identificar o

patrimônio.

Período mnemônico – Contabilidade por meio cuneiforme, ou seja, símbolos gravados

em barro ou placa de argila.

EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA CONTABILIDADE

A função da contabilidade entra no início da civilização, com o objetivo de avaliar a

riqueza do homem, avaliar seus acréscimos ou decréscimos dessa riqueza. Como o

homem é ambicioso, naturalmente, a contabilidade existe desde o início da civilização.

Alguns teóricos preferem dizer que ela existe, pelo menos, desde 4.000 antes de Cristo,

outros falam em 6.000 a.C.

Mas como controlar a sua riqueza e avaliar seu crescimento se não existiam números

(da forma que conhecemos hoje), nem escrita e, muito menos, moeda? Com o seu

rebanho de ovelhas para controlar, o homem teve uma idéia. Havendo um pequeno

monte de pedrinhas ao seu lado, o homem separa uma pedrinha para cada cabeça de

ovelha, executando assim o que o contabilista chamaria hoje de inventário. Após o

término dessa missão o homem separa o conjunto de pedrinhas, guardando-as com

muito cuidado, pois o conjunto representava a sua riqueza naquele momento.

CONTABILIDADE NA BÍBLIA

A relação de bens de Jó demonstra um cuidado no controle do seu patrimônio pessoal.

Por questões espirituais, um dia, Jó perde toda sua fortuna, tornando-se um homem

pobre, sem nenhum bem.

Um dia Jó perde tudo que tinha, sendo nesse primeiro estado, a sua riqueza, sete mil

ovelhas, três mil camelos, quinhentas juntas de bois e quinhentas jumentas.

No final do livro de Jó ele recupera tudo, sendo nesse estado apresentado um relatório

com a sua riqueza duplicada.

E assim abençoou o Senhor o último estado de Jó, mais do que o primeiro; porque teve

quatorze mil ovelhas, seis mil camelos, mil juntas de bois e mil jumentas (capitulo 42,

versículo 12 do livro de Jó). Esses exemplos mostram que a contabilidade já existia com

o primitivismo dos povos, ainda que os conhecimentos da matemática, das letras, dos

negócios e até mesmo de patrimônio fossem limitados.

Nessa época talvez já introduzisse a contabilidade por meio da escrita cuneiforme, ou

seja, através de símbolos gravados em barro ou placa de argila, dando-se os primeiros

passos para os registros. As próprias placas de argila serviam como relatórios.

Outras evoluções foram observadas, principalmente, nas escritas em papiro (planta),

descoberto pelos egípcios.

DO RENASCIMENTO PARA A CIÊNCIA

O que toda história tem mostrado é que a contabilidade torna-se importante à medida

que há desenvolvimento econômico. Hoje, por exemplo, a profissão é muito valorizada

nos países de primeiro mundo. No Brasil, até a década de 1960, este profissional era

chamado de “guarda-livros”. Todavia, com o milagre econômico na década de 1970,

essa expressão desapareceu e observou-se um excelente e valorizado mercado de

trabalho para os contabilistas.

Na Idade Moderna, em torno dos séculos XIV a XVI, principalmente no Renascimento,

diversos acontecimentos no mundo das artes, na economia, nas nações proporcionaram

um impulso espetacular das Ciências Contábeis, sobretudo na Itália. Em torno desse

período tivemos, sem a preocupação de ordem cronológica, Copérnico, Galileu e

Newton, revolucionando a visão da humanidade, aperfeiçoando a Imprensa por

Gutemberg, Colombo iniciando as grandes descobertas, o mercantilismo, o surgimento

da burguesia, o protestantismo, a descoberta de diversos campos de conhecimento, etc.

O FRADE FRANCISCANO

Todavia, o principal marco deste período foi a primeira literatura contábil relevante,

feita por Frei Luca Pacioli, em 1494, consolidando o método das partidas dobradas,

expressando a causa/efeito do fenômeno patrimonial com os termos ‘débito’ e ‘crédito’

(esse método já era conhecido antes de Pacioli: era praticado no século XIII).

A obra de Pacioli pode muito bem ser vista como o início do pensamento cientifico da

Contabilidade.

A Contabilidade não é uma ciência exata. Ela é uma ciência social, pois é a ação

humana que gera e modifica o fenômeno patrimonial. Todavia, a Contabilidade utiliza

métodos quantitativos (matemática e estatística) como sua principal ferramenta.

O CENÁRIO

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