A DANÇA ENQUANTO CONTEÚDO DA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR
Por: Morgana Massena • 12/6/2018 • Trabalho acadêmico • 3.533 Palavras (15 Páginas) • 355 Visualizações
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 3
2 DESENVOLVIMENTO 4
2.1 A DANÇA ENQUANTO CONTEÚDO DA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR 4
2.2 ALUNOS COM SÍNDROME DE DOWN NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA 6
2.3 O TRABALHO COM ALUNOS COM DEFICIÊNCIA NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA 8
CONCLUSÃO 11
REFERÊNCIAS 13
ANEXOS 14
INTRODUÇÃO
Os portadores da síndrome de Down podem se beneficiar de atividades físicas e com isso promover a melhoria do seu desenvolvimento. O principal objetivo do trabalho aqui apresentado é destacar os benefícios das atividades físicas para os alunos com deficiências. Pessoas ao redor do planeta são afetadas diariamente pelo acidente genético conhecido como síndrome de Down, isso quer dizer que elas têm mais um cromossomo em sua genética.
2 DESENVOLVIMENTO
2.1 A DANÇA ENQUANTO CONTEÚDO DA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR
Bem sabemos que a cultura da dança é tida como a percursora das artes, tendo em vista que, como na música, admite-se que esta foi uma das primárias demonstrações de arte da humanidade. Segundo Rohr (2012) a cultura de dançar existe desde o início da humanidade.
Ainda, segundo Rohr (2012) a dança exibe destaque e a união entre a alma e o corpo, talento e técnica, emoção e físico, que usa perfeição, domínio corporal, equilíbrio, elegância, espontaneidade, assiduidade e conhecimento.
Dentro do contexto escolar, Ossona (1988) ora referido por Nascimento (2011) lembra que a dança é um conjunto de experiência singular, tendo em vista que se trata de um modo artístico que não exige variedade de instrumentos para ser lecionada, uma vez que a maior ferramenta dessa modalidade é o próprio corpo e os movimentos que ele realiza. Dessa forma, torna-se viável depararmo-nos com a dança em quaisquer ambientes. Esse é uma das maiores causas que faz dessa modalidade algo muito conhecido e popular.
Quando a dança é introduzida na Educação Física torna-se um acréscimo onde o docente localizará outros elementos para o ensino da dança como linguagem artística. Em nosso país existem incontáveis ritmos, dessa forma os discípulos dispõem de incalculáveis oportunidades de realizarem expressivos movimentos, além de aprenderem os métodos de realização e da improvisação, compondo coreografias e ainda criando apreço pelo valor das diversas manifestações expressivas.
A dança também é um processo educacional que permite diferentes maneiras de manifestação. As crianças, quando dançam fazem associações positivas com aquilo que as permite sentir satisfação, fato esse que faz da dança uma necessidade dentro das aulas de Educação Física, partindo dos primeiros anos junto ao grupo escolar. O lúdico da prática da dança proporcionara a criança habilidades para trabalhar o corpo e, posteriormente, os professores poderão permanecer utilizando o mesmo método no processo do ensino aprendizagem.
Obviamente que os docentes necessitam qualificarem-se para a utilização desse tipo de método, tendo em vista que tanto professor quanto aprendiz necessitam ter o conhecimento do valor existente dentro dessa arte. Dessa maneira o aluno tomará ciência do correto significado da arte, conforme expõe Correia:
“Precisamos deixar de ver a dança em nossas escolas como entretenimento e assumi-la como cultura. Trabalhar com esse conteúdo ressaltando as contradições, os tabus e os preconceitos existentes na sociedade, resgatando o conhecimento mercantilizado dos alunos sobre a dança e transformando-os em conhecimento crítico e discernido; eximindo-se de preconceitos” (CORREIA, 2006).
Segundo Souza (2009) a arte da dança necessita ser aplicada na escola para educar e não para ser agregada apenas em eventos festivos. Dessa maneira percebemos a relevância do preparo do docente de Educação Física para laborar com a dança como matéria junto ao processo de Educação Física.
Existe ainda outra significativa razão na aplicação do método da dança junto à área da Educação Física que se dará a por meio da dança e música na sala de aula. Tal relevância vem do intercâmbio docente/aprendiz originando do dia a dia do aluno. Segundo Tavares (2008, p. 73) “é imprescindível que compreendamos a premente necessidade compreender que o aprendiz possui vivências muito peculiares, bem como suas intrínsecas experiências e musicais e que devemos dar elevada consideração a esses fatos”. Ainda conforme a autora:
“Na dança, a música funciona como elemento de união e integração entre os dançarinos, que trabalharem em grupo precisa estar sincronizado. O estimulo sonoro normalmente determina o ritmo e a mudança nas sequências de movimentos de uma dança”. (TAVARES, 2006, p. 49).
Destarte, podemos destacar que é imperativo que o docente de Educação Física assegure aos seus discípulos as experiências artísticas, propiciando aos mesmos uma conexão retilínea com todo o contexto da dança e da música. Todavia, é preciso que tais processos encontrem-se agregados com conceitos formais e metodológicos. Em outras palavras, as atividades em sala de aula precisam estar norteadas a promoção do conhecimento e desenvolvimento do sujeito em consonância com as imposições sociais, logo promovendo a prática da cidadania.
Estabelecida como a arte de mover o corpo por meio de determinado compasso, manifestando emoções e sentimentos por intermédio de exercícios corporais, a dança é um modo de expressão espontânea. (TONELI, 2007). Essa arte permanece em progressiva evolução, tendo em vista que periodicamente aparecem novos estilos. O exercício da arte da dança auxilia no aumento da qualidade de vida.
Ponderando que a dança é uma atividade que abarca a tríade de domínio da natureza do homem (fisiológica, afetiva e cognitiva), torna-se um excelente aparelho para o melhoramento da condição de vida. Dentre outros feitos, a prática da dança proporciona um excelente autoconhecimento a quem pratica, dando-lhe conhecimento sobre seu corpo, ajudando-lhe no processo do conhecimento.
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