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A IMPORTÂNCIA DA CONTABILIDADE GERENCIAL

Por:   •  28/2/2018  •  Trabalho acadêmico  •  2.976 Palavras (12 Páginas)  •  145 Visualizações

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IMPORTÂNCIA DA CONTABILIDADE GERENCIAL

Debora Graziele da Silva

Déborah Rohleder

Juliano Robson da Silva

Tutora Externa: Adriana Braatz

Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI

Bacharel em Ciências Contábeis (CTB0293) – Prática Módulo II 

17/06/2016

RESUMO

A contabilidade está ligada a necessidade de registros do comércio. Existem evidências de que as primeiras cidades comerciais foram às cidades povoadas pelos fenícios. A prática do comércio não era exclusiva destes, sendo exercida nas principais cidades da antiguidade. A necessidade de contabilizar bens e valores se deu à medida que o homem começou a possuir mais bens, contudo, precisaria controlar estes de forma que poderiam lhe render algo positivamente. Estas não eram de fácil memorização requerendo registros. Desta forma se deram os primeiros registros de contabilidade a fim de que se pudessem conhecer as suas reais possibilidades de uso, de consumo, de produção, etc.

Palavra-Chave: Contabilidade. Contador. Gerencial.

1 INTRODUÇÃO

Com as constantes mudanças no cenário econômico atual as organizações são desafiadas a adequar suas práticas de gestão a nova realidade do mercado mundial. Essas mudanças exigem das empresas informações adequadas e de meios confiáveis para fazer parte do processo de tomada de decisão que pelo qual são indispensáveis ao sucesso.

A Contabilidade Gerencial não é mais apenas um sistema de informações que servia como obrigação para apurar e recolher impostos, mas é, responsável por fornecer instrumentos que contém informações econômicas e financeiras das empresas que auxiliam na tomada de decisão.

 O ponto de partida para o desenvolvimento é o planejamento. O mesmo dever ser adotado pela empresa com objetivo de reflexão sobre as atividades ao utilizar recursos para sua sobrevivência e por estar em um ambiente competitivo e diante de um cenário de incertezas. É preciso que os gestores recebam informações, ou seja, sejam assessorados para que possam buscar a melhor alternativa e para que isso aconteça é necessário receber dados contábeis.

A coleta de dados para a interpretação e a transformação em dados úteis que contribuam positivamente para o sucesso da empresa é fruto da Contabilidade Gerencial. 

2. HISTÓRIA DA CONTABILIDADE GERENCIAL

2.1 PERÍODO ANTIGO

Os primeiros registros processaram-se de forma rudimentar, apenas na memória do homem. Como este é um ser pensante, inteligente, logo encontrou formas mais eficientes de processar os seus registros, utilizando gravações e outros métodos alternativos.

O inventário teve um importante papel, pois se designava pela contagem que era o método adotado para o controle dos bens, que eram classificados segundo sua natureza: rebanhos, metais, escravos, etc.

As primeiras contagens eram marcadas em pedra posteriormente os sumérios e babilônicos, assim como os assírios, faziam os seus registros em peças de argila. Os registros combinavam o figurativo com o numérico. Gravava-se a cara do animal cuja existência se queria controlar e o numero correspondente às cabeças existentes.

Os egípcios por sua vez desenvolveram o papiro para registrar suas transações. A escrita no Egito era fiscalizada pelo Fisco Real, o que tornava os escriturários zelosos e sérios em sua profissão. O inventário tinha a função de inscrever bens móveis e imóveis, e já se estabeleciam, de forma primitiva, controles administrativos e financeiros. Reconhecia-se a receita, a qual era confrontada com a despesa. Tudo indica que foram os egípcios os primeiros povos a utilizar o valor monetário em seus registros. “Shat” era o nome da moeda cunhada em ouro e prata que os egípcios usavam como base.

Os gregos, baseando-se em modelos egípcios, 2.000 anos antes de Cristo, já escrituravam Contas de Custos e Receitas, procedendo, anualmente, a uma confrontação entre elas, para apuração do saldo. Os gregos aperfeiçoaram o modelo egípcio, estendendo a escrituração contábil às várias atividades, como administração pública, privada e bancária.

2.2 PERÍODO MEDIEVAL

Após as técnicas contábeis do sumério-babilônias e os egípcios, os italianos foram os responsáveis por aprimorar a contabilidade. Estudavam-se, na época, técnicas matemáticas, pesos e medidas, câmbio, etc., tornando o homem mais evoluído em conhecimentos comerciais e financeiros.

A indústria artesanal foi se fortalecendo com o surgimento de novas técnicas no sistema de mineração e metalurgia. O comércio exterior incrementou-se por intermédio dos venezianos, surgindo, como consequência das necessidades da época, o livro caixa, que recebia registros de recebimentos e pagamentos em dinheiro. Já se utilizavam, de forma rudimentar, o débito e o crédito, oriundos das relações entre direitos e obrigações, e referindo-se, inicialmente, a pessoas.
O aperfeiçoamento e o crescimento da Contabilidade foram a consequência natural das necessidades geradas pelo advento do capitalismo, nos séculos XII e XIII. O processo de produção na sociedade capitalista gerou a acumulação de capital, alterando-se as relações de trabalho.
No início do Século XIV, já se encontravam registros de custos comerciais e industriais, nas suas diversas fases: custo de aquisição; custo de transporte e dos tributos; juros sobre o capital, referente ao período transcorrido entre a aquisição, o transporte e o beneficiamento; mão de obra direta agregada; armazenamento; tingimento, etc., o que representava uma apropriação bastante analítica para época.

2.3 PERÍODO MODERNO

Os empréstimos a empresas comerciais e os investimentos em dinheiro determinaram o desenvolvimento de escritas especiais que refletissem os interesses dos credores e investidores e, ao mesmo tempo, fossem úteis aos comerciantes, em suas relações com os consumidores e os empregados.

O aparecimento da obra de Luca Bartolomeu de Pacioli mais conhecido como Frei Luca Pacioli, contemporâneo de Leonardo da Vinci, que viveu na Toscana, no século XV, marca o início da fase moderna da Contabilidade.

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