A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO FINANCEIRA
Por: Profnogueira2 • 9/11/2015 • Trabalho acadêmico • 2.623 Palavras (11 Páginas) • 302 Visualizações
JOSÉ ANTONIO VIEIRA
A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO FINANCEIRA
Quirinópolis - GO
abril, 2014
1. CONCEITO DE ORÇAMENTO E SUA IMPORTÂNCIA NA ORGANIZAÇÃO
O orçamento teve origem de acordo com as necessidades pessoais, comerciais ou empresariais, a fim de alcançar a “perfeita” fórmula para poder, no mercado dos negócios, concorrer a altura nos processos relativos aos setores das negociações, ou seja, mais simplesmente comprar e vender, sendo que para isto é necessário acompanhar as constantes transformações neste ambiente.
É comum que os administradores/gestores utilizem o planejamento para dedidirem como e quando promoverem corretamente o uso do capital, procurando otimizar receitas e despesas, claramente visando lucros atrativos em qualquer tipo de negociação financeira.
Logo, O orçamento pode ser conceituado como uma ferramenta indispensável, em qualquer setor que dependa de negociações financeiras, pois, determina uma metodologia que durante seu desenvolvimento informa os objetivos a serem vivenciadas por um certo período.
Considera-se, portanto, o orçamento como um conjunto de ações que envolvem desde o levantamento de dados e seus agrupamentos até os processos de acompanhamento periódico de suas variações, pois é um plano estratégico que estabelece metas para um determinado período, conduzindo a empresa aos seus objetivos.
Finalizando esta conceituação, o orçamento é um recurso com a designação de (re)direcionar as atividades da instituição/organização e, em seus precedentes, orientar o grupo gestor em direção dos objetivos estabelecidos no plano organizacional.
2. ORÇAMENTO MESTRE E SUA DIVISÃO
2.1. Orçamento mestre
Orçamento mestre pode ser entendido como o processo que abrange todas as atividades financeiras, relacionadas a uma empresa, serve como norteador na elaboração das diversas previsões da instituição/organização.
Este pode ser fracionado em duas partes, operacional e financeiro.
2.1.1. Orçamentos operacional e financeiro
Operacional, conceituado como o que tem por finalidade elencar todos os resultados obtidos nas atividades operacionais da empresa, de maneira detalhada, pode variar de uma para outra, este contempla além das previsões de receitas e despesas ocasionadas das operações convencionais, ou seja, àquelas não ligadas diretamente à atividade principal.
Via de regra, este orçamento é constituído por orçamentos parciais, caracterizados como: vendas, produção, despesas de distribuição, despesas administrativas outras entradas e saídas que, por sua finalidade principal, demonstra lucros e prejuízos antecipadamente por meio de informações absorvidas durante o desenvolvimento dos orçamentos parciais.
Já o financeiro, formado pelos orçamentos de caixa, de acréscimo de capital e perspectivas das depreciações, depende de valores relacionados no orçamento de operações e, a partir das análises, permite a elaboração do balanço antecipado. Em seu contexto, o orçamento financeiro apresenta as receitas e despesas de caixa oriundas das rotatividades operacionais desenvolvidas.
3. DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS: CONCEITOS E FUNÇÕES
3.1. Balanço patrimonial
É a ferramenta contábil utilizada para demonstrar e comprovar, qualitativa e quantitativamente, em um determinado espaço de tempo, a situação patrimonial e financeira da empresa.
Neste, as contas são ajustadas de acordo com os constituintes do patrimônio, facilitando, assim, o entendimento sobre a análise da situação financeira.
3.1.1. Composição do balanço patrimonial
a) Ativo:
- bens, os direitos e as diversas aplicações de recursos administrados pelo grupo gestor, destinados à geração de lucros futuros, oriundos de ocorrências registradas;
b) Passivo:
- incorpora os recursos destinados às obrigações concordadas com terceiros, resultados das negociações firmadas que serão contempladas na utilização dos ativos para a liquidez.
c) Patrimônio líquido:
- Recursos constituintes da empresa, cujo valor é a subtração dos valores positivos pelos negativos, ou seja, a diferença entre os valores do ativo e do passivo.
Referenciando os itens elencados nas alíneas acima, se destaca que, os de mesma natureza e os saldos de reduzido valor quando agrupados e, desde que seja indicada a sua procedência, sabe-se que não devem ultrapassar no total um décimo do valor do respectivo grupo de contas, sendo vedada a utilização de títulos genéricos como “diversas contas” ou “contas correntes”.
3.2. DRE – Demonstração do Resultado do Exercício
Esta demonstração contábil se caracteriza por informar os resultados líquidos em um determinado exercício, por meio da comparação entre as receitas, custos e despesas, calculadas de acordo com os mandamentos contábeis, instaurados no regime de competência.
Destarte, a apuração dos resultados do exercício apresenta um resumo financeiro tanto operacionais quanto não operacionais durante um determinado período.
Mesmo sendo construídas em espaços de tempo previstos (anualmente), para divulgação, geralmente, são elaboradas mensalmente com propósitos administrativos e, trimestralmente com finalidades fiscais.
Logo, fica claro e estabelecido que todas as empresas de capital aberto são obrigadas à divulgação/publicação de, no mínimo, duas demonstrações.
3.2.1. DLPA – Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados
Comprova as alterações feitas nos valores da conta de lucros ou prejuízos acumulados, no Patrimônio Líquido. De acordo com o artigo 186, § 2º da Lei nº 6.404/76, a empresa poderá, a seu critério, demonstrar lucros ou prejuízos acumulados nas apresentações das variações do patrimônio líquido.
“A demonstração de lucros ou prejuízos acumulados deverá indicar o montante do dividendo por ação do capital social e poderá ser incluída na demonstração das mutações do patrimônio líquido, se elaborada e, publicada pela companhia.”
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