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A RELAÇÃO RISCO E RETORNO NO MERCADO FINANCEIRO

Por:   •  30/8/2018  •  Artigo  •  538 Palavras (3 Páginas)  •  245 Visualizações

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A RELAÇÃO RISCO E RETORNO NO MERCADO FINANCEIRO

Kellen Rose Scandoleiro [1]

Silvia Marcia Verris Gaievichi [2]

Valdenilson Andrean 3

Introdução: No Brasil, as taxas de juros são elevadas e existem muitas oportunidades de investimentos, principalmente no mercado financeiro. Porém, antes de investir, é imprescindível ter ciência da relação risco e retorno. Todavia, investidores menos experientes tendem a olhar apenas para um lado da equação, ou seja, o retorno, esquecendo-se de analisar o nível de risco. Entretanto, o risco deverá ser analisado para tentar balancear a equação e obter melhor retorno.

Objetivos: Descrever e analisar a relação risco e retorno no mercado financeiro.

Metodologia: Este trabalho utilizou os procedimentos metodológicos de uma pesquisa bibliográfica.

Desenvolvimento: Para Assaf Neto (2003), na prática, as decisões financeiras não são tomadas em ambiente de total certeza com relação a seus resultados. O autor afirma ainda que, a postura de um investidor em relação ao risco é pessoal, ou seja, depende do seu grau de tolerância ao risco e à sua preferência quanto à relação risco e retorno. Solomon e Pringle (apud Securato, 1996, p; 27-28), conceituam risco como “o grau de incerteza a respeito de um evento”. A relação risco e retorno no mercado de capitais é bastante simples: ambos andam de mãos dadas. Ela dita que risco mais elevado proporciona possibilidades de retorno mais alto, porém, sem garantia absoluta. Assim, risco maior significa potencial de lucros ou prejuízos mais elevados. No mercado, diversos títulos e valores mobiliários são negociados com retornos financeiros esperados diferentes. Como exemplos, a poupança e os fundos DI mostram retornos menores e investimentos na Bolsa de Valores, acabam dando retornos de longo prazo mais elevados. Porém, embora oportunidades possam ocorrer, retornos mais elevados, estão diretamente associados a riscos mais elevados. Um exemplo são as ações em que, a rentabilidade supera o da renda fixa em grande parte do mundo, porém, investir em ações traz maiores riscos. E, mesmo dentro de investimentos de renda fixa, retornos mais elevados vem com a contrapartida de riscos maiores, por exemplo, títulos de dívida corporativos, como CDBs ou debêntures, pagam mais que papéis do governo, pois apresentam riscos maiores. Por essa razão, antes de investir, há sempre que se analisar o retorno e o risco conjuntamente. A análise apenas do retorno pode levar a realizar investimentos com risco superior ao que o investidor estaria disposto a correr, podendo ocorrer grandes perdas. Diversificar, ou ainda popularmente, “não por todos os ovos numa única sexta”, seria uma saída, ou seja, dividir o dinheiro entre diferentes tipos de investimentos para reduzir o risco, levando-se em conta, é claro, que nem assim o risco será totalmente eliminado. 

Conclusão: A probabilidade de maiores ganhos está intrinsecamente associada ao maior grau de risco. A não compreensão e entendimento da regra risco e retorno, e a preocupação somente com o retorno, podem levar investidores menos experientes a grandes perdas financeiras.

Referências:

ASSAF NETO, A. Mercado financeiro. 5ª. Ed. São Paulo: Atlas, 2003.

SECURATO, J. R. Decisões financeiras em condições de risco. São Paulo: Atlas, 1996.

INFOMONEY.Disponível : . Acesso: 10 ago. 2016.

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