A Responsabilidade Social Corporativa
Por: Wilson Enes • 18/7/2024 • Trabalho acadêmico • 1.027 Palavras (5 Páginas) • 65 Visualizações
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS- UFMG.FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS.
CENTRO DE PESQUISAS E PÓS-GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO. Disciplina: SEMINÁRIOS EM ADMINISTRAÇÃO II - DSE
Professor: Dr. Antônio Dias Pereira Filho/Aluno: Wilson Machado Enes Resenha 1:
Será feita uma reflexão sobre as tipologias da Responsabilidade Social Corporativa, como também a evolução das teorias da Responsabilidade Corporativa, abordando suas respectivas e principais tipologias: A evolução da Responsabilidade Social Corporativa, as tipologias para estudá-la e buscar sua compreensão; a instrumental e política e as teorias integrativas e teorias em Ética.
Em 1950, começa-se a estruturar as teorias de Responsabilidade Corporativa e se inicia com um livro de BOWEN, onde é lançada a primeira ideia para discutir a Responsabilidade Social. Entretanto nesta época, não se tratava de Responsabilidade Social das corporações, mas sim da Responsabilidade dos Gestores. Neste sentido, BOWEN define em seu livro, em 1950 que a Responsabilidade dos Gestores se refere para seguir normas, tomarem decisões ou seguir as linhas de ações que são desejados em objetivos e valores da sociedade. Neste contexto, o foco está no homem de negócios e em relações as quais são os valores e os objetivos das organizações. Entretanto já se começa a tratar a questão da Ética, a ótica de como tratar com os interesses da sociedade.
Já nos anos 60, na tentativa de formar uma definição de Responsabilidade Social, inicia-se a ideia do voluntariarismo; uma ação voluntária mais alinhada à definição de empresa. Em 1960, DAVIS busca uma definição de Responsabilidade Social Corporativa, tendo como foco “Decisões e Ações” tomadas pelo homem de negócio que vão ao menos parcialmente, além do interesse econômico e técnico da empresa. Nesse processo avança-se para um pensamento mais amplo como as questões sociais e ambientais. Já em 1963, MCGUIRE aborda a ideia de que “a Responsabilidade Social que supõe as organizações não tem somente obrigações econômicas e legais, mas também algumas responsabilidades face a sociedade que vão além dessas organizações. Em suma, na década de 60 a preocupação era entender quais eram esses limites, além dos aspectos econômicos, onde as empresas deveriam evoluir para aspectos de Responsabilidade.
A década de 70, marca-se por uma série de definições, mas a definição a qual tem mais ênfase acontece no final de 1979, onde consegue-se definir quatro tipologias de Responsabilidade Social Corporativa, avançando dentro da Responsabilidade Econômica, Legais, Éticas e Discricionárias. Ocorrido esse fato, começa-se uma associação entre o conceito o qual se tinha uma definição clara e aceita dentro destas quatro categorias, na tentativa de associar a Responsabilidade Corporativa com um conceito novo de Performance Social Corporativa. Também em 1970, observa-se o aumento do número de agências regulatórias, onde o governo passa a assumir seu papel importante na definição dos limites para as ações das empresas. Limites Sociais e Ações Ambientais, principalmente com a criação das agências regulatórias. “Ações legais x Ações voluntárias.
Nos anos 80, já havia claramente quatro categorias de Responsabilidade Social Corporativas, ao que pese, havia a necessidade de definir como operacionalizar esta R.S.C., como definir os processos internos das empresas para atender a essa Responsabilidade Econômica, Legal, Ética e Discricionária. Uma década marcada pela tentativa de definição de
indicadores ambientais e sociais, na função de definição desta operacionalização e modelo de gestão.
A partir da década de 90 até os dias atuais, a Performance Social Corporativa se consolida com a definição mais clara dos indicadores Ambientais, Econômicos e Sociais, mas havia a necessidade de dar claridade entre causa e efeito entre elas. Exemplificando; se a empresa fizesse um projeto social, qual a relação, o impacto e o efeito na performance desta empresa? No início da década de 90 até os dias atuais, essa é uma questão que as empresas estão tentando resolver.
Outra teoria que surge na década de 80 e se estende até os dias atuais é a dos Stakeholders, onde a empresa interage com outras partes interessadas , onde desta forma não apenas os clientes , os trabalhadores , os bancos , não são apenas aqueles atores que ofertam recursos para a empresa e os clientes que compram seus produtos ,outros atores interagem e têm demandas para com a empresa , onde a mesma responde nesse ambiente de interações com mais amplitude e ações projetadas de Responsabilidade Social e Ambiental.
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