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A SEXUALIDADE NA EDUCAÇAO INFANTIL

Por:   •  11/6/2017  •  Trabalho acadêmico  •  653 Palavras (3 Páginas)  •  281 Visualizações

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A SEXUALIDADE NA EDUCAÇAO INFANTIL

Kathyane lyandra dos santos*

RESUMO

O artigo reflete sobre a sexualidade das crianças no contexto escolar. A sexualidade é uma construção social, ainda hoje, polêmica na escola pela multiplicidade de visões, crenças, tabus, interditos e valores dos que nela estão inseridos.

É possível pensarmos na sexualidade infantil como aquela sobre a qual não se pode falar e também não se pode ver?

INTRODUÇÃO

O impacto da sexualidade infantil para a vida adulta desafiou a noção dominante da época de que a criança era uma criatura pura e inocente, razão porque foi recebido como revolucionário chocante e mesmo ofensivos para a sociedade. Hoje, ainda convive-se com compartilhamentos socialmente sobre esse modo de olhar para as crianças. Nossa cultura ocidental, ainda é comum o defrontamento com modos de olhar para a criança como meros destinatários passivos de ações adultas ou de intervenções institucionais por serem figuras frágeis, dependentes, necessitados de proteção e monitoramento.

2 DESENVOLVIMENTO

A infância hoje não é mais vista e estudada por conceitos universais, mas histórica e culturalmente localizada através de crianças vistas como sujeitos que vivem em lugares e tempos específicos. Assim como a infância nem sempre foi vista da mesma maneira, a sexualidade também é uma construção social definida por marcas culturais impressas antes mesmo da concepção de um bebe. Criança e sexualidade são instituições sociais ligadas a praticas relacionais e modos de educação, que caminham e convivem juntas sob influencias do meio cultural. Os pequenos estão presentes em todo o mundo e, por isso sujeito a diversos aspectos sociais, culturais e políticos que interferem na sua formação, dessa forma, não podem ser categorizados porque não vivem infâncias iguais.

O que poderia ser considerado natural para crianças, como sua dependência de relacionamento social, politico e econômico e não aspectos fundamentais, necessários ou naturais para esses sujeitos infantis. A sexualidade, quando relacionada a infância, ainda hoje, é pouco falada e explicada e, por isso, permanece como uma terra incógnita para os adultos que a experenciam  como uma temática assustadora e, muitas vezes, proibida.

Vivemos numa sociedade que, frequentemente, na relação social estabelecida entre adultas e crianças, concebe a infância como um período feliz, prazeroso e com concepções costumeiras que a representam por crianças livres de preocupações ou de responsabilidades, com falta de experiências e com necessidades de ajuda. Sob este olhar, as crianças são vistas por aspectos de ausências, negatividades e imperfeiçoes. A sexualidade tem um caráter dinâmica e mutável não apenas pelas particularidades de cada cultura, mas também pelo modo singular com que cada pessoa assimila a tradição social por meio dos seus rituais, suas linguagens, suas fantasias, suas representações, seus símbolos e suas convenções.

A sexualidade e seu desenvolvimento são fortemente marcados pela cultura e pela historia de cada sociedade, que impõe regras de relevada influencia no comportamento dos indivíduos. Faz-se presente no desenvolvimento da  sexualidade infantil pela maneira, por exemplo, como os adultos reagem ao prazer manifesto pela criança nos primeiros movimentos exploratórios que fazem em seu corpo. O corpo da criança é a matriz da sua sexualidade seu intermediário, sente o mundo desde o nascimento. Pela proximidade física e mental dos pais ou de quem desempenha esse papel, o bebe percebe a sensação de segurança e também de amor.

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