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A TEORIA CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO

Por:   •  5/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.405 Palavras (6 Páginas)  •  192 Visualizações

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FACULDADE ANHANGUERA

RELÁTÓRIO DE ATPS

CURSO SUPERIOR DE GRADUAÇÃO EM

CIÊNCIAS CONTÁBEIS

TEORIA DA ADMINISTRAÇÃO

ETAPA 02

Turma: 2A

Professor: Carlos Alberto Vieira

São Bernardo do Campo

2012

TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO

Introdução

A teoria da administração surgiu através do crescimento das fábricas, que impulsionaram a revolução industrial, conjuntamente com a máquina a vapor. Com o advento das fábricas, e automaticamente do trabalho assalariado, e crescimento das cidades, surgi à necessidade de administrá-la de um modo adequado. No decorrer do tempo, em que as organizações foram crescendo, foram ocupando espaços na vida das pessoas, os pesquisadores foram paulatinamente despertando o interesse em estudar o mundo da administração. Com isso foram sendo criadas diversas escolas e teorias para responderem aos desafios apresentados no decorrer da história. É a partir de algumas dessas teorias que vamos falar.

TEORIA CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO

Com a desorganização e em busca de uma teoria, de como o administrador deve conduzir em todas as situações por intermédio do processo administrativo e quais principios gerais devem seguir para obter a máxima eficiência, Henri Fayol engenheiro francês, criou a (TGA) Teoria Clássica da Administração, que se caracteriza pela ênfase na estrututa organizacional, visando à maior eficazia na administração da empresa, que segundo Fayol deve apresentar seis funções básicas, a saber.

Técnicas, Comercial, Financeira, Segurança, Contábeis e Administrativas que é definida por Fayol como: Prever, Organizar, Comandar, Coordenar e Controlar.

Segundo Fayol, a administração é uma função diferente das outras. E para que se torne mais nítido os papéis do administrador, foram criados alguns princípios gerais da administração.

Divisão do Trabalho, Autoridade e Responsabilidade, Disciplina, Unidade de Comando, Unidade de Direção, Subordinações dos interesses individuais e aos Gerais, Remuneração do pessoal, Centralização, Cadeia escalar, Ordem, Equidade, Estabilidade do pessoal, Iniciativa, Espírito de equipe

Esses princípios prescrevem quais as funções que o administrador deve adotar em sua atividade, visando uma maior eficiência.

TEORIA DA BUROCRACIA

Com o crescimento acentuado das organizações, que necessitavam de modelos organizacionais, mas bem definidos e contundentes. Fazia-se necessário a criação de procedimentos explicativos e claros, a fim de garantir a máxima eficiência, no alcance do objetivo. Foi quando o sociólogo alemão Max Weber fundou a Teoria da Burocracia, que enfatiza sete dimensões:

1. Formalização (obediência as normas, rotinas, regras e regulamento)

2. Divisão do trabalho (posição e deveres oficiais)

3. Principio da hierarquia (ordens a cumprir)

4. Impessoalidade (relacionamento com os ocupantes de cargo)

5. Competência técnica (seleção e qualificação profissional)

6. Separação entre propriedade e administração: (profissionais especializados)

7. Profissionalização do funcionário: (funcionários competentes e reconhecidos)

Essas dimensões citadas constituem as características básicas do modelo burocrático. Uma dada empresa tem sempre um maior ou menor grau de burocratização, dependendo da maior ou menor observância destes princípios que são formulados para atender a máxima racionalização e eficiência do sistema social organizado.

Naquele período existiam também algumas pessoas das organizações, que nem sempre concordavam com a teoria descrita por Weber. E isso gerava consequências imprevista (ou indesejaveis) e que levam a ineficiência e ás imperfeições. A essas conseqüências imprevistas deu-se o nome de disfunções da burocracia, a saber:

Despersonalização: os funcionários se conhecem pelos cargos que ocupam

Internalização das diretrizes: valoriza mais as regras e normas do que o próprio trabalho

Uso da categorização como técnica do processo decisório: o que tem o cargo maior decide independente do que conhece do assunto.

Excesso de formalismo e papelatório: torna os processos mais lentos

Exibição de sinais de autoridade: destacar as autoridades

Superconformidade das rotinas: traz muita dificuldade de inovação e crescimento

Propensão dos participantes a se defenderem de pressões externas: inflexibilidade

Resistências a mudanças: resiste a qualquer mudança de rotina

Nos dias atuais a burocracia caiu no conceito popular como uma organização onde o papelório se multiplica e se avoluma, impedindo soluções rápidas ou eficientes. O termo também é empregado como apego dos funcionários ao regulamento e rotinas, causando ineficiência à organização.

TEORIA ESTRUTURALISTA

A teoria Estruturalista tem como objetivo principal, o estudo das organizações, desenvolvida a partir das limitações e rigidez do modelo burocrático. A estrutura é um conjunto que se constitui, se organiza e se altera e os seus elementos têm certa função sob certa relação. A teoria Estruturalista teve como origem os seguintes fatos:

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