A Valorização Contabil
Por: Alberto Souza • 26/9/2018 • Trabalho acadêmico • 710 Palavras (3 Páginas) • 160 Visualizações
RESUMO – Artigo Regulação Contábil no Brasil:
- Objetivo: Analisar os resultados do processo dos pronunciamentos contábeis realizados no período de 2007 a 2011 e também identificar a relação entre as recomendações sugeridas pelas partes interessadas, suas características e sua aceitação por parte do órgão regulador.
O processo de convergência que buscam a harmonização mundial das práticas e normas contábeis vem se intensificando no início da primeira década do século XXI, no Brasil este processo se iniciou com:
- Alteração promovida pela Lei nº 11.638/07 (Que estabeleceu novas práticas contábeis de aplicação imediata)
- Emissão de CPC’S
. Criação e Estrutura do CPC (Comitê de Pronunciamentos Contábeis)
A pedido da CVM, ABRASCA, APIMEC, BOVESPA, FIPECAFI E IBRACON foi criado um órgão específico para coordenar o processo de convergência contábil aos padrões internacionais.
- Benefícios: A CVM e o BACEN poderiam exigir que as empresas apresentassem as demonstrações financeiras de acordo com o padrão contábil do IASB.
- Estrutura e Características:
. 12 membros
. Presença de membros de órgãos governamentais (CVM, BACEN, SUSEP, RFB)
. Autonomia
Normas antes do CPC:
- Cada órgão (CFC, BACEN, CVM) emitia suas próprias normas.
Fases do Processo de Convergência no Brasil
1ª Fase (2007-2008): - Publicação da Lei nº 11638/07; - Emissão de 14 CPC’S
2ª Fase (2009-2009) – Publicação de 26 CPC’S e interpretações e orientações.
3ª Fase (2010) – Publicação de um último CPC (41), que revisava outros 19.
4ª Fase – Pleno funcionamento do processo de normatização contábil.
Surgimento da Regulação da contabilidade se inicia a partir da necessidade de informações mais claras, compatíveis com a real situação financeira.
Teoria da competição: Diversos grupos de influência no processo de normatização competem entre si, e quem conseguir exercer o melhor poder de pressão, alcançará a regulação conforme seu interesse.
Teoria do interesse público: Traduz o dever do Estado em zelar pelo interesse público, combatendo casos em que consumidores saiam em desvantagens em relação a empresas, fraudes, monopólios.
Teoria da captura: Em contraponto a teoria do interesse público, seus defensores acreditam que a regulação deve auxiliar as empresas e não ao público em geral.
Teoria tridimensional do direito:
Norma produzida por X que interpreta os fatos a partir de valores compartilhados pela sociedade, conforme o interesse público.
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