A evolução tecnológica na contabilidade
Por: elaine.com.br • 12/5/2015 • Relatório de pesquisa • 700 Palavras (3 Páginas) • 221 Visualizações
A evolução tecnológica na contabilidade
“Tornarei tua posteridade tão numerosa como o pó da terra: se alguém puder contar os grãos do pó da terra, então poderá contar a tua posteridade.” (Genese 13, 16). A contabilidade é considerada uma ciência social, pois estuda aspectos relacionados com as ações humanas e suas conseqüências, embora seu objeto seja o patrimônio das entidades. Esta característica da ciência contábil a torna extremamente ligada às mudanças no meio onde se desenvolve, valendo-se,inclusive, das ferramentas que surgem e são postas à disposição das de mais ciências e processos. Desta forma a contabilidade foi influenciada pelas mudanças pelas quais a sociedade passou desde a antiguidade até os dias atuais. O processo evolutivo ocorrido na ciência contábil se deu, assim como nas demais ciências, em vários aspectos relacionados com sua constituição e o que se observa é que as principais mudanças se derem no campo empírico. Tal afirmação equivale a dizer que a contabilidade foi modelada no cotidiano das civilizações, desde as mais remotas até as atuais. Um dado para o qual é chamada a atenção é a necessidade sempre presente de ferramentas que dessem suporte e atendessem aos indivíduos que se prestavam a o exercício das tarefas que, mais tarde foram relacionadas com a atividade contábil, como indicam os exemplos posteriores. A evolução da contabilidade acompanhou a evolução da tecnologia no sentido amplo, ou seja, à medida que novas ferramentas foram sendo desenvolvidas ocorreu sua incorporação à prática contábil. Serviram para facilitar determinadas práticas, como foi o caso das máquinas de calcular, e ainda para dar segurança e garantia de continuidade aos negócios celebrados, o que deu origem a escrituração contábil, por exemplo. A escrituração contábil é a base para a elaboração de relatórios e demonstrativos que são, por sua vez, a principal finalidade desta ciência. Assim, as mudanças e avanços ocorridos no processo de evolução tecnológica na contabilidade se situaram na forma de se realizar a escrituração enquanto registro e recuperação de informações. Lopes de Sá (2004, p. 26) enumera alguns fatos que considera a intuição para o processo de registros e demonstram que, praticamente em todos os períodos de que se tem relatos, o ato de contar (medir) e registrar fatos contábeis acompanhou a evolução da humanidade: Admite-se que foram os sumero-babilônios os autores do sistema de “débito” e “crédito”, baseado na identificação mental do que “é meu” e “é seu”. As contas, como instrumentos de registros, já haviam nascido como primeiras manifestações inteligentes do homem, mesmo antes que esse tivesse inventado a escrita ou soubesse calcular, não sendo de admirar que tivessem sido preocupação o desenvolvimento das aludidas formas de “guardar memória” de forma organizada. As provas de tais origens remotas, provenientes do Paleolítico Superior, existem em várias partes do mundo, inclusive e fartamente no Brasil. Deveras, antigos também são os registros encontrados na gruta de D’Aurignac, no Alto Garone, sul da França (região calcária onde existem muitas amostras da presença do homem há mais de 20.000 anos); a maioria é de inscrições em ossos de rena, animal abundante na região. Procede, pois, a feliz expressão de Vincenzo Masi que “mal a vida
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