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A Ética nos Negócios

Por:   •  18/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.773 Palavras (8 Páginas)  •  215 Visualizações

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO        

2 CÓDIGO DE ÉTICA DO CONTADOR        

3 COMPORTAMENTO DA ORGANOZAÇÃO.........................................................6

4 SITUAÇÃO ECONÔMICA DA ORGANOZAÇÃO...................................................6

5 EXPANSÃO DA EMPRESA E O PAPEL DA CONTABILIDADE.........................7

6 AUSÊNCIA DE ÉTICA POR PARTE DO COMANDO DA EMPRESA.....................7

7 CONCLUSÃO...........................................................................................................8

REFERÊNCIAS        9

 



  1. INTRODUÇÃO

A classe contábil vem ganhando bastante destaque nos últimos anos diante dos negócios, ao passo que seus profissionais são cada dia mais aliciados pelas entidades para que, de uma forma ou de outra, venham obter facilidades para ludibriar o fisco, e assim, obter mais competitividade diante do mercado. Um grande exemplo que pode ser citado é o caso Schincariol, onde a empresa ganhou proporção gigantesca sonegando impostos por meio de fraudes e até mesmo cooptando funcionários públicos.

A finalidade deste trabalho é analisar a conduta ética dos profissionais de contabilidade no caso Schincariol, frisando o código de ética do contador, além de apontar o comportamento da organização, mostrando sua situação econômica antes e depois da abertura de sua nova marca, como ela se expandiu, o papel da contabilidade nessa expansão e a falta de ética dos responsáveis pela empresa.

2. CÓDIGO DE ÉTICA DO CONTADOR

A ética é um conjunto de valores e regras sociais que distinguem o que está certo do que está errado, ou seja, indicam quando um comportamento é socialmente aceitável ou não. No plano empresarial, a ética tem a ver com a tomada de decisões de gestão, isto é, quais as escolhas feitas pelo gestor diante das muitas opções, tendo a moralidade como plano de fundo.

O contador tem um papel muito importante nessa tomada de decisões, pois ele é quem vai mostrar a situação e as opções para que o gestor, de modo consciente, venha a dar rumo aos negócios. Por isso o profissional contador precisa ter um comportamento ético inquestionável, já que ele vai lidar com informações que podem influenciar na decisão não só dos gestores, mas de muitos outros usuários, como os proprietários da empresa, governo, instituições financeiras, clientes, fornecedores, etc.

O código de ética do contador traz a forma pela qual se devem conduzir os profissionais de contabilidade, quando no exercício profissional e nos assuntos relacionados à profissão e à classe, e no caso Schincariol, encontramos algumas afirmações que deixam transparecer que os profissionais contábeis envolvidos no caso não zelaram pelo cumprimento do que está estabelecido no código.

Alguns itens do código de ética violados pelo contador:

Art. 2º São deveres do Profissional da Contabilidade:

I-exercer a profissão com zelo, diligência e honestidade, observada a legislação vigente e resguardados os interesses de seus clientes e/ou empregadores, sem prejuízo de dignidade e independências profissionais;

A honestidade é essencial, pois também é reflexo da conduta moral, e os profissionais de contabilidade envolvidos no caso não demonstraram honestidade e não cumpriram a legislação vigente, além de terem sido influenciados por seus superiores para a conduta antiética, comprometendo a sua independência profissional.

VI- renunciar às funções que exerce, logo que se positive falta de confiança por parte do cliente ou empregador, a quem deverá notificar com trinta dias de antecedência, zelando contudo, para que os interesses dos mesmos não sejam prejudicados, evitando declarações públicas sobre os motivos da renúncia;

Os contabilistas deveriam, quando verificada a falta de confiança do cliente ou empregador, terem pedido demissão e saído discretamente.

Art. 3º No desempenho de suas funções, é vedado ao Profissional da Contabilidade:

II- assumir direta ou indiretamente, Serviços de qualquer natureza, com prejuízo moral ou desprestígio para a classe;

Com a descoberta de tantos atos ilícitos praticados pela Schincariol, seus contabilistas não ficaram de fora das acusações, ocasionando terríveis manchas na reputação de toda a classe contábil, principalmente porque os ilícitos da entidade eram concentrados em enganar o fisco, onde a contabilidade é fortemente atuante.

O contador deve conhecer as responsabilidades sociais, éticas, profissionais e legais às quais está sujeito no momento em que passa a realizar seu trabalho. O termo “responsabilidade” refere-se à obrigação do contador em respeitar os princípios da moral, da ética e do direito, atuando com lealdade, idoneidade e honestidade no desempenho de suas atividades, sob pena de responder civil, criminal, ética e profissionalmente por seus atos.

Comportamento do contador diante das fraudes efetuadas pela Schincariol:

Diante das fraudes efetuadas pela Schincariol, o comportamento do contador responsável pela empresa em questão foi totalmente inadequado para os padrões éticos estabelecidos pelo código de ética do contador. Desejando aumentar seus lucros a empresa induziu seu contador a praticar atos que não estão de acordo com os princípios éticos e contábeis, tais como: uso de notas fiscais frias e subfaturadas, registro de matérias primas sem nota fiscal, declarar falso conteúdo em exportações fictícias, tudo em função de sonegar impostos. Como contador íntegro e honesto, deveria ter entregado o cargo e não se deixar ser corrompido pelos seus superiores.

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