ACONTECIMENTOS HISTÓRICOS ENTRE OS SÉCULOS IX E XIX E O SURGIMENTO DA SOCIOLOGIA

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO

CAMPUS DE SINOP

FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS E APLICADAS

CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS

JACQUELINE DUARTE

ACONTECIMENTOS HISTÓRICOS ENTRE OS SÉCULOS IX E XIX E O SURGIMENTO DA SOCIOLOGIA

SINOP

2016

JACQUELINE DUARTE

ACONTECIMENTOS HISTÓRICOS ENTRE OS SÉCULOS IX E XIX E O SURGIMENTO DA SOCIOLOGIA

Trabalho apresentado à FACISA – Faculdade de Ciências Sociais e Aplicadas, Curso de Ciências Contábeis da Universidade do Estado de Mato Grosso – UNEMAT, Campus Universitário de Sinop/MT, como requisito parcial para a aprovação na disciplina de Sociologia.

Profº. José de Souza Neto.

SINOP

2016

INTRODUÇÃO        

ACONTECIMENTOS HISTÓRICOS ENTE OS SÉCULOS IX E XIX        

O SUGIMENTO DA SOCIOLOGIA        

CONCLUSÃO        

REFERENCIA:        

INTRODUÇÃO

        O presente trabalho nasce de uma breve análise do livro a História da Riqueza do Homem e os principais elementos que embasaram a necessidade de instituir a Sociologia como uma ciência. A análise feita da ênfase aos fatos sociais que influenciaram diretamente para que o estudo da sociedade se torne uma ciência no inicio do século XIX, baseada na necessidade de enfrentar as mudanças e transformações da vida social.

        As realidades históricas possuem esta característica própria de estarem sempre em transição, e ao mesmo tempo, de poderem ser influenciadas pela mão do homem, ainda que através das condições externas.

        A finalidade da ciência é tratar a realidade assim como ela é, em nível teórico e prático, pois sem discutir se as ciências naturais conseguem ser neutras, aceitamos que as ciências sociais não realizam a neutralidade cientifica, pela simples razão de que o fenômeno social não é e nem pode ser neutro, como Huberman traz em seu livro que “nenhuma descrição do sistema feudal pode ser rigorosamente precisa, porque as condições variam muito de lugar para lugar (p.9)”.

        Sendo assim, a Sociologia pode ser caracterizada como uma ciência da ordem, analisando questões que se preocupa, em entender, e minimizar, a dominação de instituições privadas e governamentais nos interesses e valores da sociedade e da sua democracia.  

ACONTECIMENTOS HISTÓRICOS ENTE OS SÉCULOS IX E XIX

        Segundo aula esplanada pelo professor Jose de Sousa Neto no dia 09 de Março de 2016 entre os séculos V e XV na Europa Ocidental a estrutura econômica era agropastoril e tinha Baixa circulação de moedas, na qual era muito praticado a troca de mercadorias. A estrutura política era descentralizada pelo fato de configurar uma figura que na época era a igreja que tinha o poder ideológico enquanto que a estrutura social era testamental.

(Huberman, 1981, p. 15) A Igreja constituía uma organização que se estendeu por todo o mundo cristão, mais poderosa, maior, mais antiga e duradoura que qualquer coroa. Tratava-se de uma era religiosa e a Igreja, sem dúvida, tinha um poder e prestígio espiritual tremendos. Mas, além disso, tinha riqueza, no único sentido que prevalecia na época em terras.

A estrutura social testamental se restringia exatamente e respectivamente do Clero, Nobreza, e o povo, esse último se resumia nos servos, homens livres e pequenos comerciantes, por outro lado a estrutura fundiária se resumia no Feudo.

O sistema feudal trazido no livro de Leo Huberman, é um dos principais e mais recorrentes quanto ao período medieval, é um sistema que se estabelece entre os séculos XI e XIII. Esse sistema refere-se a um sistema de organização político-administrativo, mas é exatamente a tentativa de definição do termo especificamente na esfera política ou econômica que torna seu uso limitado: não existe considerar o feudo sem levarmos em conta a apropriação senhorial.

Os homens, únicos objetos da história – de uma história que não se interessa por um qualquer homem abstrato, eterno, imutável e perpetuamente idêntico a si próprio – os homens analisados sempre no quadro das sociedades de que são membros. Os homens, membros dessas sociedades, numa época bem determinada do seu desenvolvimento (Lucien Febvre).

O termo feudalismo já nasceu vinculado a uma perspectiva de mundo estranha ao período, o que se transforma num primeiro entrave para a compreensão do modo como a sociedade do ocidente medieval se organizou a partir do século XI.

        Quando falamos do feudalismo nos remetemos a uma questão importantíssima, ou seja, a ruptura que aconteceu no ocidente no domínio religioso e econômico. É uma sociedade das três ordens, é um dos itens mais disseminados quanto a caracterização social do período; uma sociedade composta pelas que oram (os clérigos), pelos guerreiros (os cavaleiros) e pelos que trabalham (os camponeses).

        Esta sociedade feudal tem no trabalho agrícola sua sustentação e nos membros do clero e da cavalaria a elite que governa. Esse período causou à Europa um desenvolvimento econômico que muitas vezes é suprimido por um preconceito que vincula o sistema a estagnação, porém é nesse período a partir do século XI que a população européia aumenta relacionada ao crescimento agrícola; pois os camponeses de origem escrava foram incentivados a aumentar a sua prole e a expectativa de vida aumentou.

        Com a formação do sistema feudal, faz com que atenda o desejo de sustentabilidade e consumo e é através deste desenvolvimento, que se deu no campo, que propiciou a exploração da atividade urbana.