ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Por: RosenildoLima • 15/12/2017 • Trabalho acadêmico • 1.586 Palavras (7 Páginas) • 798 Visualizações
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ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
CASO: Cia. Grega S/A
Relatório de Análise
ICEF – Salvador – BA
2017
FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS
MBA EM GESTÃO EMPRESARIAL
DISCIPLINA: GESTÃO CONTÁBIL FINANCEIRA
PROFESSOR: MARCELLO SILVA BARRETO
TURMA: 67
COMPONENTES:
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Liquidez Imediata ou Liquidez Instantânea (LI) – No ano 1 para cada R$ 1,00 de dívidas de curto prazo, havia R$ 0,30 de capital imediato, havendo um aumento para R$ 0,35 para o ano 2 e R$ 0,39 para o ano 3, nota-se que a liquidez está melhorando, nestes períodos a empresa contraiu capital de terceiros.
Liquidez Corrente ou Liquidez Comum (LC) – Esse índice faz frente as suas obrigações a curto prazo, apresentando situação favorável a liquidação das mesmas. No ano 1 para cada R$ 1,00 de dívidas havia R$ 3,31 para cumprir suas obrigações, havendo uma diminuição para R$ 2,87 para o ano 2 e R$ 2,85 para o ano 3, nota-se que a liquidez tá piorando, mas a empresa continua solvente.
Liquidez Seca ou Teste do Ácido (LS) – De acordo com esse índice, mesmo sem levar em considerações seus estoques, a empresa paga suas dívidas de curto prazo com folga. Para cada R$ 1,00 de dívidas, a empresa dispõe de R$ 2,63 de capital de giro no ano 1, havendo uma diminuição para R$ 2,43 no ano 2 e R$ 2,38 para ano 3, nota-se que a empresa não precisa do estoque para quitar as dívidas.
Liquidez Geral (LG) – A capacidade financeira da empresa em liquidar suas obrigações a curto e longo prazo é satisfatória, a mesma dispõe de recursos para liquidar as dívidas contraídas com capital de terceiros. No ano 1, para cada R$ 1,00 de dívidas contraídas com terceiros, a empresa dispõe de R$ 1,51 de recursos de curto prazo e longo prazo, havendo um aumento para R$ 1,73 no ano 2 e R$ 1,92 para o ano 3.
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Endividamento Geral (EG) – Dos recursos investidos no ativo, no ano 1, 45,90% provêm de terceiros e o restante (54,10%) são provenientes de recursos próprios (patrimônio líquido). Demostrando uma predominância de capitais próprios nos financiamentos dos ativos da entidade. Conforme a análise a participação de terceiros está diminuindo, no ano 2, a participação de capital de terceiros foi de 41,40% e no ano 3, 39,21%.
Composição do Endividamento (CE) – No ano 1, 43,20% do endividamento da entidade concentra-se no curto prazo, portanto, 56,80% do endividamento concentra-se no longo prazo. Nos anos seguintes o endividamento a curto prazo da empresa aumentou, no ano 2 foi de 57,14% passando para 64,08% no ano 3, sendo assim, o risco aumenta, a empresa disponibiliza de um período menor para levantar os recursos necessários para quitar a maior parte de suas obrigações.
Garantia de Capital de Terceiros (GCT) – A empresa apresentou uma evolução com relação a capacidade de pagamento de capital de terceiros com capital próprio. No ano 1, para cada R$ 1,00 de dívida com terceiros, a empresa dispõe de R$ 1,18 de capital próprio como garantia, para o ano 2 houve um aumento no valor de R$ 1,42 e para o ano 3 R$ 1,55.
Imobilização do Patrimônio Líquido (IPL) – Quanto maior o capital próprio estiver empregado, menor será o valor para colocar no capital de giro. No ano 1, a empresa está imobilizando 56,84% do seu capital próprio (patrimônio líquido), nota-se que nos anos seguintes houve uma diminuição do IPL, no ano 2 o percentual foi de 48,09% e no ano 3, 40,47%, quanto menor, melhor.
Imobilização de Recursos Não Correntes (IRNC) – No ano 1, a entidade está utilizando 38,36% dos seus recursos de longo prazo para financiar seus investimentos de menor liquidez, no ano 2 houve uma redução para 36,92% e no ano 3 para 32,86%, o que demonstra que a empresa está reduzindo a necessidade de captar recursos de terceiros em longo prazo para financiar os seus investimentos.
Passivo Oneroso sobre o Ativo (POSA) – No ano 1, 34,79% dos investimentos (ativos) da entidade, estão sendo financiados por recursos onerosos de terceiros, nos anos seguintes a participação das instituições financeiras estão diminuindo, no ano 2 houve uma redução para 27,47% e no ano 3 para 26,89%.
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Margem Bruta (MB) – Observa-se que no ano 2 o índice baixou para 38,22% se comparado ao ano 1 que foi 40,30%, já no ano 3 houve um leve aumento para 39,38%. Isso indica que houve um aumento maior nos custos se comparado com o aumento do faturamento de suas vendas. Nota-se que a empresa teve retorno sobre o produto comercializado e com isso será possível arcar com as despesas operacionais e ainda gerar, se possível, lucro.
Margem Operacional (MO) – A empresa obteve no ano 1, 13,71% de retorno operacional, no ano 2 houve uma redução para 11,86% e o ano 3 comparado ao ano 2 teve um aumento para 13,05% , com isso será possível arcar com os tributos e ainda gerar, se possível, lucro.
Margem Líquida (ML) – Verifica-se através da análise do índice que houve uma redução da margem líquida da empresa no ano 2 que foi de 11,55% em relação ao ano 1 que foi de 13,16%, no ano 3 houve um leve aumento para 12,46% com relação ao ano 2. Nota- se que a empresa tem um retorno líquido em relação ao seu faturamento.
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Rentabilidade do Patrimônio Líquido ou Return on Equity (RPL / ROE)- No ano 1, os acionistas (investidores) obtiveram uma remuneração de 14,54% sobre o capital investido na entidade, nos anos seguintes a remuneração aumentou, no ano 2 para 19,26% e ano 3 para 20,45%.
Rentabilidade dos Investimentos (RI) – Return on Investiment (ROI) – No ano 1, a empresa obteve 7,87% de retorno em relação aos seus investimentos totais. Assim, será possível recuperar os investimentos totais efetuados no ativo (payback) em aproximadamente 12,7 anos, no ano 2 houve um aumento para 11,28% , será possível recuperar os investimentos em aproximadamente 8,87 anos, e no ano 3 houve um aumento para 12,43%, será possível recuperar os investimentos em aproximadamente 8,05 anos.
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