AS TÉCNICAS DE TRABALHO CIENTIFICO
Por: Marvi Abreu • 11/11/2022 • Resenha • 456 Palavras (2 Páginas) • 126 Visualizações
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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA – UEFS
TÉCNICAS DE TRABALHO CIENTIFICO – CHF822
PROFESSOR ORIENTADOR: Sônia Carvalho
Alunos: Marcos Levi
Resenha
O Ponto de Mutação (Mindwalk). Direção: Bernt Amadeus Capra.
Pais de Origem: Estados Unidos 1990.
O filme Ponto de Mutação, é um filme baseado na obra The Turning Point (1983) do escritor austríaco Fritjof Capra (PhD em Física Quântica), dirigido por Bernst Capra lançado em 1990. O filme tem um enredo simples, repleto de diálogos desenvolvido principalmente por três personagens: Sônia, uma cientista interpretada por Liv Ullman, Jack um político (Sam Waterston) e Thomas um poeta (John Hurd) em um castelo medieval, localizado no vilarejo La Mont Saint Michel, no litoral noroeste da França, próximo ao Canal da Mancha.
Todos os personagens, com conhecimentos em diferentes áreas, tentam mostrar sua visão do mundo de muitas maneiras. A cientista que se encontra desiludida por ter visto seus projetos sendo utilizados para fins militares, quando na verdade deveriam ser implantados na ciência médica: o político, concorrendo a uma vaga à presidência dos Estados Unidos tendi que permanecer muitas vezes de braços cruzados diante de algumas situações de jogo de interesses e um poeta passando por uma decepção amorosa colocando-se entre Sônia e Jack. A trajetória dos personagens passa-se em um dia, onde é invocado pensamentos defendidos por Descartes, Einstein e Newton além de abordar assuntos da área da ecologia, política, física quântica e poesia, dentre outras.
Ao assistir o filme, percebemos algo estranho e levantamos algumas questões como: Por que o filme se chama “O ponto de mutação”? Então buscando mais a fundo para encontrar algumas possíveis respostas. Primeiramente, o que seria a mutação? Palavra muito presente na biologia e outras áreas afins. Ao buscar sobre a etimologia da palavra que quer dizer “mudança”, originar algo novo, está relacionada diretamente com a metamorfose e transformação. Assim, podemos assumir que o filme está atras de algo novo, de romper com as coisas velhas e buscar de novos ideais, acima de tudo, romper com velhos paradigmas. Um paradigma que está m pauta neste filme é o Newtoniano-cartesiano que parte do pressuposto que apar se conhecer o todo, é necessário fragmentá-lo. Para Capra, este paradigma já teve o seu apogeu, mas hoje não é mais válido para a nossa concepção de mundo. Na verdade, tudo está em constante interação e amplamente relacionado.
Era muito comum nos depararmos com situações de fragmentação de conteúdos durante nosso aprendizado no ensino médio, por exemplo, o estudo das estruturas que compõem o corpo humano é completamente fragmentado, primeiramente estudam-se as células, depois os tecidos, os órgãos e ao final os sistemas. Este modelo fragmentado ainda está imposto à sociedade e a ruptura com este modelo poderá proporcionar uma melhor compreensão do mundo e tudo com o qual está relacionado.
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