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ATPS DE CONHECIMENTO CUSTOS

Por:   •  19/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.088 Palavras (9 Páginas)  •  313 Visualizações

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Etapa 1

Passo 2

Na área de custos, encontramos um conjunto de técnicas e procedimentos que visa, primordialmente, a quantificar os gastos das empresas por objetos de custeio específicos criando condições para o melhor gerenciamento desses gastos. O objeto de custeio é qualquer produto, atividade, função ou unidade organizacional cujos gastos estejam sujeitos á quantificação, à análise e ao controle pela área de custos.

A área de custos define a expressão gastos como sendo os valores monetários de todos os desembolsos e compromissos financeiros incorridos pela empresa no desempenho das suas operações de produção de bens e serviços, vendas, pós-venda, de apoio a essas operações etc. No qual os gastos empresariais compreendem: os custos - que são gastos diretamente relacionados com a produção dos bens destinados à comercialização; e, as despesas: que são os demais gastos decorrentes do exercício das funções empresariais de apoio, venda planejamento, administração etc.

Os gastos são os sacrifícios que empresa arca para obtenção de um bem ou serviço, representado por entrega ou promessa de entrega de ativo (normalmente valores monetários). E temos como exemplos: gastos com mão-de-obra; gastos com aquisição de mercadorias para revenda; gastos com aquisição de máquinas e equipamentos; pagamento resultante da aquisição de um bem ou serviço. Pode ocorrer junto com gasto (à vista) ou depois deste (a prazo).

Os gastos empresariais compreendem investimentos, custos, despesa, perda e desperdício.

Investimentos

São gasto com bem ou serviço ativado em função de sua vida útil ou de benefícios atribuíveis a períodos futuros. Temos como exemplos de investimentos: aquisição de móveis e utensílios; aquisição de imóveis; aquisição de marcas patente; aquisição de material de escritórios; aquisição de máquinas e equipamentos.

Para contadores o Investimento é aplicação de algum tipo de recurso com a expectativa de receber algum retorno futuro superior ao aplicado compensando, inclusive, a perda de uso desse recurso durante o período de aplicação. E para os economistas o investimento significa a aplicação de capital em meios que levam ao crescimento da capacidade produtiva, ou seja, em bens de capital.

Custos

São os gastos diretamente relacionados com a produção dos bens e serviços destinados, pela a empresa, à comercialização. E temos como exemplos: o salário do pessoal da produção; matéria-prima utilizada no processo produtivo; combustíveis e lubrificantes usados nas máquinas de fabricação; depreciação dos equipamentos da fábrica e gastos com manutenção das máquinas da fábrica.

Os custos podem ser entendidos conforme o segmento da entidade. No comércio, a aquisição de mercadorias é o custo, já na indústria, ele é entendido como a aquisição de matérias-primas, insumos e mão-de-obra na produção de um bem.

Despesas

São gasto com bens ou serviços não utilizados nas atividades produtivas e consumidos com a finalidade de obtenção de receitas; Ou seja, são os demais gastos decorrentes do exercício das funções empresariais de apoio, de venda, de pós-venda e/ou de administração.

Em termos práticos, nem sempre é fácil distinguir custos de despesas. Pode-se, entretanto, propor uma regra simples do ponto de vista didático: todos os gastos realizados com o produto até que esteja pronto é custo, a partir daí são despesas. E temos como exemplos: os salários e encargos sociais do pessoal de vendas; a energia elétrica do escritório; os gastos com combustíveis e refeições do pessoal de vendas e o telefone do escritório.

Na DRE - Demonstração do resultado do exercício -, o “Custo das Mercadorias Vendidas” representa as despesas, embora possa haver confusão em relação à terminologia empregada. Para o autor Eliseu Martins, por exemplo, o correto deveria ser “Despesas das Mercadorias Vendidas”.

Perdas

É um gasto não intencional decorrente de fatores externos ou da atividade produtiva normal da empresa. Representa um gasto involuntário, indesejado.

No 1º caso, são considerados da mesma natureza que as despesas e são lançados diretamente contra o resultado do período. E no 2º caso, as perdas normais de matérias-primas na produção industrial, integram o custo da produção do período.

A distinção mais importante entre custo e despesa, é que se um gasto é considerado despesa, ele afeta diretamente o resultado do exercício. Se ele é considerado custo, só afetará o resultado da parcela do gasto que corresponder aos produtos vendidos. A parcela correspondente aos produtos em estoque ficará ativada.

A diferença contábil entre custos e despesas refere-se ao fato de que as despesas podem ser debitadas as contas de resultado no período em que são pagas ou incorridas, enquanto os custos só são levados a debito de resultados por ocasião da venda do bem ou serviço ao qual estejam associados.

Desperdício

É um tipo de perda, representa um gasto que traz prejuízo ao cliente. Exemplo: um produto que fica fora do ambiente de conservação e vem a estragar, ou danificar, até por falta de cuidado. É tudo aquilo que não é usado corretamente ou mal aproveitado.

Gastos Diretos e Indiretos

Custos Diretos de Fabricação

São aqueles que podemos identificar como pertencendo a este ou aquele produto. É o caso das matérias-primas, embalagens, componentes, mão-de-obra direta, serviços diretos executados por terceiros, energia elétrica consumida (quando há medidores que identificam quanto se estar consumindo em cada produto). Esses custos são apropriados aos produtos sem que seja necessário fazer rateios e não oferecem dúvidas quanto a serem atribuíveis a este ou aquele produto.

Custos Indiretos de Fabricação

São também chamados de Custos Gerais de Fabricação, são aqueles incorridos dentro do processo de produção, mas, que, para serem apropriados aos produtos, obrigam ao uso de rateios. Sendo assim, com base nesses rateios, estimamos o quanto cabe a cada produto do custo de manutenção, depreciação, custo do pessoal que não trabalha diretamente sobre o produto, energia não diretamente atribuível a produtos específicos, aluguel, materiais indiretos consumidos na fábrica e todos os demais custos que não se consegue relacionar diretamente com um determinado produto como,

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