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Análise Económica Financeira

Por:   •  27/8/2019  •  Trabalho acadêmico  •  8.803 Palavras (36 Páginas)  •  353 Visualizações

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Sumário Executivo

Uma análise financeira é um processo (dinâmico) de diagnóstico da situação económico-financeira corrente de uma empresa. O objeto desta análise é o conjunto de informação disponível e relevante sobre determinada empresa. Já o objetivo é o de fundamentar a tomada de decisão pelos seus destinatários e servir como base a uma eventual avaliação da empresa. Esta análise irá possibilitar uma visão conjunta das decisões económicas e financeiras, numa perspectiva integrada e sistémica da gestão. Desta forma, a análise económico-financeira não deve ser confundida com a própria gestão financeira da empresa.

        Assim, o nosso trabalho foi baseado na análise de onze empresas cotadas do (PSI20), entre elas empresas como a MOTA ENGIL, a EDP, a REN, entre outras no ano de 2016. A interpretação dos dados foi realizada com base no Excel fornecido pelo Professor Luís Krug Pacheco, com a ajuda dos textos de apoio fornecidos pelo mesmo e com os conhecimentos adquiridos em aula.


Introdução

        No âmbito da disciplina de Finanças Empresarias, no Mestrado de Auditoria e Fiscalidade, foi nos proposto fazer a elaboração de um relatório que tem como objeto a análise financeira comparada de onze empresas cotadas do Portuguese Stock Index 20 (PSI20).

Desta forma procedemos a uma análise económica e financeira dos aspetos mais relevantes das empresas apresentadas.

        Em primeira instância é importante realçar que temos uma amostra de 11 empresas do PSI20 e que estas pertencem e inserem se em diferentes mercados.

Por conseguinte, no Excel, serão utilizados o painel dos outros indicadores relativos ao crescimento tendo em conta o quadro de síntese. O objectivo será sempre verificar evoluções com significado importante através da taxa de variação relativa.

        Sendo assim, primeiramente efetuamos uma breve contextualização no que consiste o Portuguese Stock Index 20 (PSI20). Em segundo lugar, com recurso ao Excel, decidimos então começar por analisar o Balanço e Demonstração de Resultados Corrigido. De seguida, recorremos a uma análise mais pormenorizada dos instrumentos de avaliação do desempenho, nomeadamente ao nível da análise do crescimento, da rendibilidade económica e a análise DuPont, risco do negócio, risco financeiro e financiamento e, por fim, liquidez (Mapa de Free Cash Flow).


Contextualização

        O PSI-20 é um indicador das 20 melhores empresas cotadas em bolsa em Portugal. Trata-se de um indicador da evolução do mercado de ações no território português e reflete a evolução dos preços das vinte ações com maior liquidez no conjunto das empresas cotadas na Euronext Lisboa.

        Os critérios usados pela Euronext Lisboa para determinar os títulos que entram ou saem do índice: a liquidez (volume de transação em bolsa até nova revisão) e a capitalização bolsista, ajustada por um fator de free float.

        Desta forma o PSI-20 permite-nos perceber a evolução do mercado de ações portuguesas e em, 2016 as onze empresas cotadas no PSI-20.

EMPRESA

BUSINESS CORE

MOTA ENGIL

ALTRI

NAVIGATOR

EDP

EDP-R

REN

GALP

NOS

JM

SONAE

CTT

Análise Quadro 5- Mapa de Reconstrução dos Cash-Flows

        O Mapa de Cash Flow é um instrumento de análise da liquidez, isto é, a capacidade para gerar liquidez (saldo entre recebimentos e pagamentos que provêm das operações financeiras realizadas pela empresa) e revela três conceitos:

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Análise do Cash Flow Operacional

        Começando pelo Cash Flow Operacional, este representa o saldo dos fluxos financeiros que decorre das atividades operacionais da empresa.

        Relativamente ao Mapa de Cash Flows apresentado, a empresa com que no ano 2016 demonstra maior capacidade foi a EDP apresentando um valor de 4 464 milhões de euros. Este valor de Cash Flow Operacional apresentado deve-se essencialmente ao facto de ser a empresa com maior Resultado Operacional (2 264 milhões de euros) aliado ao valor das Amortizações e Depreciações ser também o mais elevado (1 510 milhões de euros) de todas as onze empresas, isto também explicado pelo o elevado investimento em capital fixo e uma variação negativa do capital circulante (eventual aumento prazo médio de pagamentos). Já em termos relativos face ao volume de negócios, foi a EDP-R que apresentou o valor mais elevado na casa dos 73,3%, secundado da REN (44,6%).

        No campo oposto, a empresa com nível mais reduzido deste Cash Flow em termos absolutos foi a empresa CTT apresentando um valor de 64 milhões de euros, no entanto, o peso deste cash-flow no capital próprio encontra-se em 2º lugar (26,2%). Em termos relativos face ao volume de negócios foi a SONAE (5,7%), secundada da JM (6,9%). Isto deve-se ao business core, ou seja, ao peso do CMVMC ser elevado face ao seu volume de negócios.

Análise Cash Flow de Autofinanciamento

        Seguidamente, o Cash Flow de Autofinanciamento, isto é, o Cash Flow liberto pela a própria atividade.

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