Analise do coeficiente de endividamento
Por: 972673 • 24/10/2015 • Trabalho acadêmico • 749 Palavras (3 Páginas) • 636 Visualizações
Coeficientes de Endividamento
Calculando-se o coeficiente de participação de capitais de terceiros sobre os recursos totais da Cia Modelo, temos que para os anos de x1, x2 e x3, obtém-se: 0,91 ou 91%; 0,88 ou 88% e 0,89 ou 89% respectivamente. Como o Ativo Total corresponde à soma do Exigível Total + Patrimônio Líquido, pode-se dizer que em x1, x2 e x3, 91%, 88% e 89% do ativo da empresa era financiado por capitais de terceiros, o que equivale a dizer que nestes mesmos anos, 9%, 12% e 11% do ativo eram financiados por capital próprio.
A Cia Modelo apresentou nos anos de x1, x2 e x3, respectivamente, uma relação de capitais de terceiros/capital próprio de 10,56; 7,66 e 8,32. Observa-se que nos três anos esta relação ficou abaixo da unidade. Mesmo ela tendo uma queda em x2, a empresa ainda tem bastante dependência de recursos de terceiros.
Ao analisar os Coeficientes de Participação do Passivo Circulante sobre o Exigível total, temos como resultados dos anos x1, x2 e x3, respectivamente, coeficientes equivalentes a 0,71; 0,63 e 0,62, ou seja, das dívidas totais da empresa, 71% venciam em curto prazo no x1, 63% venciam em curto prazo no ano de x2 e 62% com vencimento também no curto prazo no ano de x3. Revelando assim, uma boa expansão para a empresa.
Através do Coeficiente de Rotatividade dos estoques que teve respectivamente nos anos de x1, x2 e x3, 4,4; 5,0 e 5,2. Com isso, é possível perceber quantas vezes os estoques se renovaram durante o ano em função das vendas realizadas, então podemos dizer que nos três anos analisados foi favorável para a empresa porque foi aumentando o número de vezes do coeficiente. Cada vez o estoque da empresa está ficando em casa por menos dias.
Fazendo-se o cálculo para a Cia Modelo, com base nos dados de cada ano, obtém-se como resultado para x1, x2 e x3, respectivamente, 82,7; 72,7 e 70,2, o que significa que os estoques se renovam a cada 82,7 dias em x1, 72,7 dias em x2 e 70,2 dias em x3. Mostrando um pequeno desiquilíbrio nos três anos analisados.
Efetuando-se o cálculo do Prazo Médio de Recebimento das Vendas, para a Cia Modelo, observa-se que em x1 a empresa recebeu suas vendas a prazo em 70, 8 dias, em média, em x2 a prazo médio de recebimento de vendas foi de 43,8 dias e em x3 o prazo médio de dias foi de 15,8. Mostrando uma grande melhora do ano x1 para x3 onde a empresa levou menos dias para receber as vendas.
No cálculo do Prazo Médio de Pagamento das Compras temos em x1, x2 e x3, respectivamente, 95,7; 90,5 e 85,9. Com isso, podemos ver que o número de dias que a empresa paga, em média, os seus fornecedores pelas compras efetuadas não tiveram uma grande variação nos três anos analisados. Observa-se também que nesses três anos, a relação de Prazo Médio de Recebimento de Vendas e Prazo Médio de Pagamento das Compras, foi favorável à empresa pois a mesma recebeu o valor de suas vendas em prazo menor do que teve que pagar seus fornecedores.
Assim no ano de x1 a Cia Modelo teve uma rotação do ativo de 1,5. Já o ano de x2 teve uma rotação de 1,6 e em x3 a rotação foi de 2,0. Isso significa que a empresa transformou o seu ativo em vendas durante o ano em, respectivamente, 1,5; 1,6 e 2,0.
A Cia Modelo apresentava em x1 um coeficiente de 2,1 ou 210% o que significa que as imobilizações eram 110% maiores que o montante do capital próprio. No ano x2 o coeficiente foi de 2,4 ou 240%, tendo as imobilizações 140% maiores que o montante do capital próprio. E por fim, no ano de x3, o coeficiente foi de 2,5 ou 250%, fazendo com que as imobilizações tenham um excesso de 150%, isto mostra que piorou a situação da empresa em relação aos três anos. Como as imobilizações estão todas maiores que montante do capital próprio, acaba exigindo da empresa recursos de terceiros para financiamento do capital de giro.
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