Análise Vertical e Horizontal

Trabalho de apresentado à disciplina Estrutura e Análise das Demonstrações Contábeis I, solicitado pelo Professor (a) Clayton Schueroff no Curso de Ciências Contábeis da Universidade do Extremo Sul Catarinense, UNESC.

CRICIÚMA

2014

SUMÁRIO

1 ANALISE VERTICAL        4

2  ANÁLISE HORIZONTAL        5

3 ÍNDICE DE LIQUIDEZ        7

3.1 ÍNDICE DE LIQUIDEZ CORRENTE        8

3.2 ÍNDICE DE LIQUIDEZ IMEDIATA        8

3.3 ÍNDICE DE LIQUIDEZ DE SECA        9

3.4 ÍNDICE DE LIQUIDEZ GERAL        9

4 ÍNDICES DE ENDIVIDAMENTO        10

4.1 PARTICIPAÇÃO DE CAPITAL DE TERCEIROS SOBRE OS RECURSOS TOTAIS        10

4.1.1 garantia de capital de terceiros        10

4.2 GRAU DE ENDIVIDAMENTO        11

4.3 COMPOSIÇÃO DO ENDIVIDAMENTO        11

5 ÍNDICE DE RENTABILIDADE        11

5.1 MARGEM OPERACIONAL        12

5.2 MARGEM LIQUIDA        12

5.3 RETORNO SOBRE ATIVO        12

5.4 GIRO DO ATIVO        13

5.5 RETORNO SOBRE CAPITAL PRÓPRIO        13

REFERENCIAS        19

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1 ANALISE VERTICAL

Análise vertical surge com um simples propósito, analisar a situação econômico-financeira da empresa. Ou seja, elenca à proporção que cada conta representa de cada grupo. Em outras palavras, temos uma visão geral, engessada na soma de contas de grupos como Ativo Circulante, Ativo Imobilizado, Ativo Não-Circulante, com uma colocação mais detalhada mostrando o quanto cada conta representa individualmente do total de cada grupo tendo como total geral o Ativo ou Passivo em si.

Nas contas do Demonstrativo de Resultado (DRE), temos também uma visão categórica de proporções em relação às Vendas Líquidas. O quadro abaixo mostra um pouco melhor o que vimos até agora. De acordo com o material da Web Fisconet - Materias de Contabilidade, a DRE abaixo está mostrando na íntegra como formalizar uma Análise Vertical:

CONTAS	31.12.X1	31.12.X2	31.12.X3
VALOR	AV	VALOR	AV	VALOR	AV
Vendas Líquidas	4.793.123	100,0	4.425.866	100,0	5.851.586	100,0
Custo das Vendas	3.621.530	75,6	3.273.530	74,0	4.218.671	72,1
LUCRO BRUTO	1.171.593	24,4	1.152.336	26,0	1.632.915	27,9
Despesas Operacionais	495.993	10,3	427.225	9,6	498.025	8,5
Outros resultados Operacionais	8.394	0,1	17.581	0,4	27.777	0,5
LUCRO OPERACIONAL	683.994	14,2	742.692	16,8	1.162.667	19,9
Receitas Financeiras	10.860	0,2	7.562	0,1	5.935	0,1
Despesas Financeiras	284.308	5,9	442.816	10,0	863.298	14,7
Resultado Não-opercional	1.058	0,1	-	-	-	-
LUCRO ANTES DA CONTRIB. SOCIAL E DO IMPORTO DE RENDA	411.604	8,6	307.438	6,9	305.304	5,3
Contribuição Social	37.044	0,8	27.669	0,6	27.477	0,5
Imposto de Renda	102.901	2,2	76.859	1,7	76.326	1,30
LUCRO LÍQUIDO	271.659	5,6	202.910	4,6	201.501	3,5

Fonte: Tabela Web Fisconet – Materias de Contabilidade.

Os valores são calculados da seguinte forma, como podemos saber o ponto de referência, nesse caso, é a conta Vendas Líquidas (100%):

Qual a proporção que Custo das Vendas representa de Vendas Líquidas? Em regra geral de matemática básica temos: 3.621.530 / 4.793.123 = 0,7556. Como estamos tratando de percentuais multiplicamos o resultado por 100 e teremos 75,56% (75,6%).

Fazendo a análise passo a passo teremos o resultado como mostra o quadro acima e poderemos observar com maior facilidade as evoluções ou involuções de cada conta em cada ano. Do quadro acima podemos concluir em relação aos Custos das Vendas, que seus valores, relativos às Vendas Brutas, foram diminuindo, ou seja, os custos defasaram aos poucos ao longo do tempo e as Vendas Brutas, via de regra, se mantiverem proporcionalmente aumentando o Lucro Bruto. Podemos dizer que gastamos menos ao longo dos anos.

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