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As Moedas, Créditos e Bancos

Por:   •  21/3/2021  •  Trabalho acadêmico  •  1.274 Palavras (6 Páginas)  •  236 Visualizações

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Nome: Camila Siqueira Souza do Carmo – RA: 10180067

Moedas, Créditos e Bancos – Prof. Carlos Jones

Resumo: Criptomoedas

Entendendo as criptomoedas

O comércio de criptomoedas, ou moedas virtuais, tem crescido de forma assustadora. Adeptos dessa nova tecnologia acompanham o mercado diariamente em busca de boas oportunidades para compra e venda desses ativos digitais que prometem modernizar de vez a forma como pensamos em dinheiro. A bitcoin é atualmente a mais conhecida e utilizada criptomoeda, mas não a única. Ela protagoniza o setor, sendo a que tem maior valor e, por isso, serve bem para demonstrar a dinâmica e a volatilidade do mercado de criptomoedas, comparável a uma montanha russa, com altos e baixos abruptos e repentinos, o que o caracteriza como um investimento de alto risco. outro lado, existem estabelecimentos em todo o mundo que já aceitam as tais criptomoedas, como as famosas bitcoins, como forma de pagamento por seus produtos ou serviços, inclusive no Brasil. Talvez resida nesse fator a razão para volatilidade das criptomoedas. A partir do momento em que houver regulamentações e os governos encontrarem meios para manter sob controle as transações com criptomoedas, a procura poderá ser afetada, o que fará o valor das cotações diminuir. Essa possibilidade pode se concretizar, mesmo que com muita dificuldade, assim que os estados per ceberem que suas economias estão sendo ameaçadas.

Correntes de bloco

Falar sobre moedas virtuais talvez ainda deixe muitas pessoas confusas, principalmente aquelas que não têm tanta receptividade com as tecnologias 100% digitais. Para compreendê-las, é preciso entender o blockchain, ou corrente de blocos, em tradução literal, sistema por detrás de todo o funcionamento e certificação de segurança das transações desses ativos digitais. O blockchain é um banco de dados público que registra de forma cronológica e linear todas as ações praticadas dentro da plataforma de uma moeda virtual, como a bitcoin, por exemplo. O blockhain impede gastos duplicados e falsificações, visto que todos os participantes recebem imediata e simultaneamente uma cópia dos dados, com o histórico das operações, desde sua origem. Mas o que (e como) se ganha participando dessa rede?

Garimpando

A validação das transações de criptomoedas é feita pelos chamados "mineradores", por meio de supercomputadores ligados a essa rede de blockchain, que incansavelmente tentam resolver os complexos cálculos. Quando resolvidos, o profissional que chegou ao resultado ganha em dinheiro virtual a recompensa pelo esforço. É justamente esse trabalho que dá origem a novas moedas. Afinal, milhares de máquinas competem para solucionar uma equação com um limite de tempo de dez minutos, que é o intervalo de espera entre um bloco e outro. Detalhe: a dificuldade aumenta conforme o número de moedas for sendo minerado. É importante ressaltar que para fraudar um dado em uma rede distribuída significa ter que modificar os registros em cada computador que participa desse sistema, além de ter de quebrar a criptografia diferente que protege cada bloco. Por isso, o sistema é tido como de segurança inviolável, porque, em tese, seria impossível.

Segurança

As transações são feitas somente após comprovações da existência dos fundos serem concretizadas por meio de uma chave única que cada usuário tem. Tudo acontece sem nenhuma das partes saber com quem está tratando, pois são ocultas informações como nomes, endereços reais e documentos, o que impede que esses dados sejam usados de forma ilícita. A chave pública pode ser compartilhada, pois é usada para receber fundos. A chave privada, no entanto, deve ser mantida sob total sigilo e será usada somente na hora de autorizar uma transação de transferência. O blockchain é um modelo que tem sido explorado até mesmo por instituições financeiras para proteção de seus dados e, apesar de sua origem estar ligada ao bitcoin, seu uso pode ir muito além no assunto de segurança e compartilhamento de dados.

É Lucrativo

Ricardo Fuertes, consultor financeiro da RFinance, acredita firmemente na moeda digital e sua forte representação no cenário econômico mundial em um futuro não tão distante. Não à toa, está às vésperas de lançar a SimpleCoin, uma plataforma exchange, ou seja, um meio de compra e venda de dinheiro virtual que auxiliará os interessados a efetuarem as transações de maneira rápida, segura e simples. Simplificando: uma espécie de casa de câmbio virtual. É tudo por conta da procura: quando há demanda, a oferta encarece. E vemos isso nos últimos meses. Hoje um bitcoin, por exemplo, vale cerca de U$ IO mil e há expectativa de que esse valor mais que dobre até o fim do ano. Então, é alto o risco se você pensar em curto prazo, mas em médio e longo prazo esse risco acaba pulverizado por conta das oscilações. A tendência é que nos próximos anos a valorização do bitcoin e de outras moedas seja ainda maior", esclarece.

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