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MOEDA, BANCOS E BANCO CENTRAL: ORIGEM E DINÂMICA FUNCIONAL

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Por:   •  4/10/2013  •  2.590 Palavras (11 Páginas)  •  849 Visualizações

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INTRODUÇÃO

O assunto em questão trata de um mal necessário às nossas vidas. Com a evolução da humanidade e o crescimento das civilizações, começam a surgir problemas de ordem social, onde o guardar dinheiro dentro de lata e enterrar, ou ainda, rechear um colchão tal como se fosse um cofre natural, está fora de cogitação. Assim, como o homem moderno a moeda de hoje, é resultado de um longo processo de evolução onde, passamos de escambo para moedas forjadas em metais nobres e, fazendo-se valer pelo seu peso e matéria prima, há o primeiro grande marco na historia da moeda com o término da desigualdade provocada pela troca de mercadorias de valores diferentes sem possibilidade de troco. Depois, além de mudar a forma de atribuir valor à moeda aparecem as cédulas, cheque e “dinheiro de plástico”, que são os cartões, acessório o qual, tudo indica ser o futuro para as negociações seguras.

Os bancos - instituição antiquíssima – surgem como solução nesse processo de evolução da moeda. Desde a Babilônia antiga percebia-se o início do que seriam hoje os serviços bancários: pessoas guardavam, emprestavam ou ainda, tomavam emprestado dinheiro alheio. Essas instituições, atualmente falando, são autorizadas pelo Banco Central a prestar serviços financeiros, que vão desde a caderneta de poupança até investimentos em ações, além de variados tipos de concessão de crédito e também dos muitos seguros contratáveis: de vida, de automóveis, imobiliário e previdência privada entre outros. O Banco Central, por sua vez, foi criado para unificar papeis desempenhados por diversas instituições. Após sua criação buscou-se dotar a instituição de mecanismos voltados para o desempenho do papel de "banco dos bancos". Em 1985 foi promovido o reordenamento financeiro governamental com a separação das contas e das funções do Banco Central, Banco do Brasil e Tesouro Nacional. Em 1986 foi extinta a conta movimento e o fornecimento de recursos do Banco Central ao Banco do Brasil passou a ser claramente identificado nos orçamentos das duas instituições, eliminando-se os suprimentos automáticos que prejudicavam a atuação do Banco Central.

RESUMO

A moeda de hoje, é o resultado de uma longa evolução. No início não havia moeda, praticava-se o escambo, simples troca de mercadoria por mercadoria, sem equivalência de valor, até que, com a descoberta dos metais preciosos – como o ouro e a prata – a humanidade começa desenvolver a moeda propriamente dita e a qual através de um moderno sistema controle (esse controle é exercido por um banco central ou por um Ministério das Finanças) nos possibilita inteligentemente a adquirir bens com a troca de valores sem perdas dos negócios primitivos.

Em referencia aos bancos, para confecção deste documento buscou-se pesquisar em pequena escala sua origem, o que remeteu-nos à Babilônia antiga e aos Fenícios, trazendo uma maior ênfase na questão de seu funcionamento, explicando de forma não detalhada boa parte dos serviços disponíveis nos mesmos, tais como: abertura de contas, empréstimos, seguros e investimentos diversos.

Todo o sistema financeiro e gerido pelo Banco Central do Brasil que nasceu com o objetivo de unificar os serviços financeiros, antes praticados por diversas instituições, e é onde hoje se concentra as discussões que norteiam o futuro e a estabilidade econômica do país.

MOEDA

A moeda de hoje, é o resultado de uma longa evolução. No início não havia moeda, praticava-se o escambo, simples troca de mercadoria por mercadoria, sem equivalência de valor. Algumas mercadorias, pela sua utilidade, passaram a ser mais procuradas do que outras, e estas, por serem aceitas por todos, assumiram a função de moeda circulando como elemento trocado por outros produtos e servindo para avaliar-lhes o valor, eram as moedas–mercadorias.

Como exemplo disso tem-se o gado, que foi muito utilizado por apresentar vantagens de locomoção, reprodução e prestação de serviços, mesmo havendo o risco de doenças e perdas provocadas pela morte dos animais.

As primeiras moedas com características das atuais surgem a partir do século VII a.C. São pequenas peças de metal definidos por peso e valor e com impressão da marca de onde foram emitidas, o cunho oficial. As primeiras civilizações a terem, mesmo sem padrão, moedas cunhadas em metal, são a Grécia e a Lídia, onde são utilizados pequenos lingotes ovais mistos de ouro e prata.

Desta forma, a cunhagem de moedas em ouro e prata se manteve durante muitos séculos, sendo as peças garantidas por seu valor intrínseco, isto é, pelo valor comercial do metal utilizado na sua confecção. Assim, uma moeda na qual haviam sido utilizados vinte gramas de ouro, era trocada por mercadorias neste mesmo valor. O sistema no qual valor e peso atribuídos às moedas ficava diretamente ligado ao o seu efetivo poder de negociação, manteve-se até o século passado, quando o níquel passou a ser empregado juntamente com outras ligas e a moeda começa a circular pelo seu valor extrínseco, ou seja, pelo valor gravado em sua face que independe do metal utilizado na confecção.

MOEDA E PAPEL

Na Idade Média surgiu o costume de se guardarem os valores com um ourives. Este, como garantia, entregava um recibo. Com o tempo, esses recibos passaram a ser utilizados para efetuar pagamentos, circulando de mão em mão e dando origem à moeda de papel. No Brasil, os primeiros bilhetes de banco, precursores das cédulas atuais, foram lançados pelo Banco do Brasil, em 1810. Tinham seu valor preenchido à mão, tal qual, hoje, atribuímos este a um cheque.

O conjunto de cédulas e moedas utilizadas por um país forma o seu sistema monetário. Este sistema, regulado através de legislação própria, é organizado a partir de um valor que lhe serve de base e que é sua unidade monetária.

Atualmente, quase todos os países utilizam o sistema monetário de base centesimal, no qual a moeda divisionária da unidade representa um centésimo de seu valor. Normalmente os valores mais altos são expressos em cédulas e os valores menores em moedas. Com o intuito de se suprirem as despesas diárias com moedas, as ligas metálicas modernas proporcionam às moedas durabilidade muito superior à das cédulas, tornando-as mais apropriadas à intensa rotatividade do dinheiro de troco.

Os países, através de seus bancos centrais, controlam e garantem

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