Atps instituições financeiras etapa 1 e 2
Por: thyaggop • 23/11/2015 • Trabalho acadêmico • 2.730 Palavras (11 Páginas) • 325 Visualizações
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UNIVERSIDADEANHANGUERA UNIDERP[pic 2]
BRUNO CARLOS DOS SANTOS RA 3933053443
JÉSSICA GUIMARÃES RA 3905665690
THYAGGO ARAUJO PIVETTARA 2401280356
INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS E MERCADOS DE CAPITAIS
Campo Grande – MS
Setembro de 2015
BRUNO CARLOS DOS SANTOS RA 3933053443
JÉSSICA GUIMARÃES RA 3905665690
THYAGGO ARAUJO PIVETTA RA 2401280356
INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS E MERCADOS DE CAPITAIS
Trabalho parcial de graduação no Curso de Ciências Contábeis da Universidade Anhanguera UNIDERP, turma N81, sob a orientação do(a) Profº Fernando Conter.
Campo Grande – MS
Setembro de 2015
Introdução
Nessa atividade faremos um pequeno resumo sobre a Pesquisa do IBGE que revela diferenças entre os governos Luiz Inácio da Silva - Lula e Fernando Henrique Cardoso – FHC; a política fiscal brasileira com seus limites e entraves de crescimento; Produto Interno Bruto (PIB) da América do Sul; a inflação no Brasil e mundo; Banco Central do Brasil e suas competências e Direitos dos acionistas minoritários nas empresas que possuem ações, encontrado na Cartilha preparada pela Comissão de Valores Mobiliários – CVM.
Etapa 1: Noções de economia e finanças. Indicadores econômicos.
Passo 1
O Brasil melhorou ao longo dos últimos anos. Isto transparece na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) realizada em setembro de 2010 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que também constata ainda o analfabetismo, o trabalho infantil, (embora em queda) e domicílios sem acesso a rede de esgoto entre outros problemas encontrado na pesquisa. Com o crescimento da população brasileira, a renda média mensal também cresceu 1,5% passando de R$ 2.055,00 para R$ 2.085,00 entre 2004 e 2008 no acumulado 19,3%. A desigualdade também caiu entre 2008 e 2009 o indicador passou de 0,514 em 2008 para 0,509 em 2009, isso significa que quanto mais próximo de zero, menor é a desigualdade, a renda mensal do trabalhador cresceu pelo quinto ano consecutivo, porém ainda não recuperou os níveis da década de 1990. Em 2009 a renda média cresceu 2,2% e chegou a R$ 1.106,00, já entre 2004 a 2009, a renda teve expansão de 20%, mas o recorde ainda é o de 1996, que não considerava as regiões rurais da região Norte, quando o rendimento médio do trabalhador chegava a R$ 1.144, sendo que na mesma comparação entre 1996 e 2009, onde era excluída as áreas rurais, a renda média era de R$ 1.111,00. Tais números refletem com fidelidade o buraco que o neoliberalismo deixou no bolso da classe trabalhadora.
DESIGUALDADE E ANALFABETISMO: Apesar da ligeira redução do índice de Gini, a desigualdade permaneceu alta no País. Os 10% da população ocupada com os rendimentos mais elevados concentraram 42,5% do total da renda do trabalho, já os 10% com renda mais baixa foram responsáveis por apenas 1,2% das remunerações. Outro problema que persistem é o analfabetismo, em pleno século XXI, o Brasil ainda possui 14,1 milhões de analfabetos (IBGE 2010). A distribuição regional do analfabetismo reflete as desigualdades nacionais, onde no Nordeste, 18,7% da população é analfabeta, ante 19,4% em 2008 e 22,4% em 2005. No Norte, os analfabetos representam 10,6% da população; no Centro Oeste,8% e 5,7% no Sudeste e temos o menor índice no Sul com apenas 5,5%. O nível de escolaridade da população com mais de 25 anos melhorou, dentre essas, 10,6% tem nível superior.
O MERCADO DE TRABALHO: É notável o progresso realizado no mercado de trabalho, que explica o aumento da renda do trabalhador. Se comparado a 2004, o contingente de pessoas empregadas com carteiras assinadas cresceu 26,6%.
CRIANÇAS E ADOLESCENTES: O número de crianças e adolescentes que trabalham no País vem caindo nos últimos anos, mas no ano passado ainda havia 4,2 milhões de trabalhadores com idade entre cinco e 17 anos o que significa nível de ocupação de 9,8% do total das pessoas nessa faixa etária. Em 2008, esse número era de 4,4 milhões (10,2% do total). Segundo dados históricos, desde 1995, o percentual de crianças ocupadas entre cinco a nove anos caiu de 3,2% para 0,8% do total. Já entre os trabalhadores de 10 a 14 anos, o percentual desceu de 18,7% para 6,9% e dos adolescentes entres 15 a 17 anos, a média caiu de 44% para 27,4%.
DOMESTICOS: O IBGE identificou 4,2 milhões de trabalhadores domésticos no ano de 2009 um acréscimo de 9% frente a 2008.
O contraste entre as realizações do governo Lula e a herança neoliberal do tucano FHC salta aos olhos. Mas a persistência de antigos problemas, como o analfabetismo e a dimensão arrepiante da desigualdade, indica que será preciso avançar muito mais para construir uma Nação mais justa e solidária.
Passo 2
A atual perspectiva de atuação da política fiscal desmontou os antigos de sustentação e construiu novo modo de operação, baseado na geração de superávits primários, na definição de regras fiscais e no trato das finanças dos governos subnacionais no ideal de Competição tributária regional, fiscal no Brasil, ou seja, uma abordagem de equilíbrio geral computável. A política fiscal, presa à continuidade desse arranjo limitado à ação do setor público. É notório o plano federal com os elevados superávits primários, as crescentes vinculações das receitas e o aumento dos gastos sociais, limitaram os graus de liberdades das gestões das contas públicas, deixando o montante dos investimentos refém da conjugação favorável de arrecadação e da queda da taxa de juros. A questão com a qual o governo se defronta é saber como superar as barreiras à ação do setor público. O Brasil nos anos 90, lidou com agendas fiscais múltiplas, mas com a defesa da estabilização monetária. A reinserção da economia brasileira no mundo globalizado abriu a possibilidade de controlar a inflação e acirrou o debate do papel da política fiscal. O processo avançou em decorrência da crise de 1999, quando foi preciso alterar o regime da política econômica para recuperar a confiança arranhada pelo colapso do regime cambial. Para a condução da política fiscal, criou-se regras e normas para o cumprimento das metas criando obrigatoriedade e definindo na LDO a meta de superávit primário do próximo ano para os dois anos seguintes. A concepção do novo regime fiscal deu atenção à defesa da estabilidade, minimizou o risco de aplicação de moeda nacional, assim garante o ajuste das contas públicas. A reforma dos anos 90concentrou-se na restauração das contas públicas e na reestruturação patrimonial do setor público, para abrir espaços ao setor privado. A reforma tributária no passado era vista como estratégia na política de desenvolvimento, foi deixado de lado e a obrigação de gerar os superávits primários definindo assim à política tributária. O compromisso de alterar o sistema tributário ficou esquecido, prevalecendo a tarefa de criar um colchão fiscal, mesmo que as custas do aumento do peso dos impostos e a deterioração do sistema e do comprometimento do pacto federativo.
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