CONTABEIS
Por: MARISTELA KLUGE • 29/6/2015 • Resenha • 382 Palavras (2 Páginas) • 379 Visualizações
Participações permanentes em outras sociedades
As participações permanentes em outras sociedades compreendem as importâncias aplicadas na
aquisição de ações ou quotas, com a intenção de mantê-las em caráter permanente, seja para obter o
controle societário, seja por interesse econômico. São exemplos de participações permanentes:
•
participações em sociedades coligadas, equiparadas e controladas;
•
participações societárias em outras empresas.
A intenção de permanência se manifesta no momento em que se adquire a participação,
mediante a sua inclusão no subgrupo de investimentos, caso exista o interesse de permanência; ou
o registro no ativo circulante, não havendo esse interesse.
O critério mais usual para a classificação das participações no capital de outras sociedades como
temporário ou permanente tem sido o da análise da intenção de alienação. Se a empresa pretender
alienar o investimento no exercício seguinte, a classificação deverá ser feita no ativo circulante. Se não
houver a intenção de alienar a participação, já no exercício seguinte ao da aquisição, o investimento
deverá ser classificado no ativo permanente.
Outros investimentos permanentes
A Lei nº 6.404/76 estabelece que também são classificados no ativo permanente, como investimentos,
os direitos de qualquer natureza não classificáveis no ativo circulante, e que não se destinam à
manutenção da atividade da companhia ou da empresa. Percebe-se que a Lei nº 6.404/76 não menciona
a classificação de tais aplicações no realizável a longo prazo. O mais adequado seria adicionar ao texto da
lei: “(...) os direitos de qualquer natureza não classificáveis no ativo circulante, nem no ativo realizável a
longo prazo, e que não se destinam à manutenção da atividade da companhia ou da empresa”. Devemos,
portanto, interpretar o texto legal com a inclusão desse grupo.
Para que esses ativos sejam classificados como investimentos permanentes, necessariamente,
devem atender à característica de
caráter permanente
, ou seja, não devem ter uma destinação
definida quanto ao seu uso na manutenção das atividades da empresa, ainda que possam vir a
ter no futuro. São exemplos de investimentos permanentes os terrenos ou edifícios atualmente
não utilizados nas atividades da empresa, destinados à locação ou à futura expansão. A partir
do momento em que haja a destinação desses imóveis para a atividade da empresa, esses
ativos deverão ser reclassificados para o ativo imobilizado. São exemplos de investimentos
permanentes:
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obras de arte;
•
antiguidades;
•
marcas e patentes não utilizadas pela empresa,
•
joias, pedras preciosas, ouro;
•
terrenos e edifícios para futura utilização ou destinados à renda
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