CONTROLE DE ESTOQUE

CONTROLE DE ESTOQUE

Quando se fala em aumento de lucros na empresa vários caminhos podem ser seguidos, um deles é a melhoria do controle de estoque. Manter o controle em dia é de suma importância na apuração do movimento de entrada e saída de mercadoria, desta forma fornecendo informações precisas no que diz respeito a demanda de mercado, eventuais desvios e também sobre o lucro líquido obtido no final do mês contábil.

Ter um controle de estoque é ter ciência que existe a quantidade correta de produtos para atender a demanda do mercado, sem que haja prejuízos ou perdas ao final do processo produtivo. Algo que parece meio obvio, porém ainda existem muitas falhas na forma como algumas empresas realizam esse procedimento.

Além de auxiliar no gerenciamento da empresa, o controle de estoque permite organizar com maior eficiência alguns processos internos. Além disso, também diminui desperdícios, tanto de energia e tempo na hora de gerir, quanto dos recursos financeiros.

Geralmente o estoque pode ser de dois tipos distintos: matéria prima para a produção industrial de grande ou pequeno porte, ou de produtos acabados para a comercialização no varejo.

TIPOS DE CONTROLE DE ESTOQUE

PEPS

PEPS significa o primeiro a entrar, primeiro a sair. Funciona da seguinte forma: o produto que chegar primeiro ao deposito deverá sair primeiro, e o produto que chegar por último deverá ir embora por último. Desta forma, pode-se fazer o gerenciamento do estoque de maneira segura.

Devido as características desse método, os primeiros produtos que chegam no deposito definem o valor total do estoque, tendo assim a vantagem de fazer um cálculo de valores sem se basear em estimativas. Além disso os itens seguirão uma ordem lógica e sistemática ao serem retirados do estoque, garantindo assim uma organização abrangente, diminuindo os prejuízos causados por perdas de itens e evitando que os produtos novos sejam vendidos antes daqueles que já estão no estoque há mais tempo.

UEPS

UEPS é justamente o inverso do PEPS: Último a entrar, primeiro a sair. Desta forma o cálculo do custo do estoque se inicia dos últimos itens adicionados ao deposito. Isto é, o valor total é obtido através do custo do preço do último item adicionado ao estoque.

Devido esse valor normalmente ser mais alto no final do processo, causando uma supervalorização do preço do produto e reduzindo o valor tributável depois do cálculo do exercício, a legislação fiscal brasileira proíbe a utilização desse método pelas empresas. Apesar de fornecer estimativas mais próximas da realidade.

Além disso, é melhor enquadrado aos setores onde existem processos produtivos, pois se integra melhor as estimativas de lucratividade dos itens. Outra vantagem é que poderá ser feito o ajuste no preço cobrado de forma mais rápida e eficiente. Porém não é recomendado para alguns setores, principalmente os que comercializam produtos perecível.

CUSTO MÉDIO

Também conhecido como preço médio, o custo médio ponderado é obtivo através das médias dos custos de aquisição, e se