CONVERSÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM MOEDA ESTRANGEIRA

UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP[pic 1]

INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO

CURSO: CIÊNCIAS CONTÁBEIS

CONVERSÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM MOEDA ESTRANGEIRA

BRASÍLIA[pic 2][pic 3]

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SUMÁRIO

Introdução        4[pic 4]

1.        CPC 02 – efeito das mudanças nas taxas de câmbio e conversão de demonstrações contábeis        5

Alcance        5

Definições        6

Conversão das demonstrações contábeis para moeda estrangeira        6

Taxa de câmbio        7

Variação cambial        8

Moeda funcional        8

Uso de moeda de apresentação diferente da moeda funcional        8

2.        Normas brasileiras de contabilidade        9

Estrutura        9

Normas brasileiras de contabilidade profissionais        9

Normas brasileiras de contabilidade técnica        10

3.        Normas internacionais de contabilidade        11

Internacional accounting standards (IAS)        11

Statement of financial accounting standards (SFAS)        12

Financial accounting standards board (FASB)        12

Princípios de contabilidade geralmente aceitos (GAAP)        13

4.        Métodos de conversão - método corrente, método monetário e não monetário e método temporal.        14

Método das taxas correntes        14

Método monetário e não monetário        15

Método temporal        16

5.        Conversão das demonstrações contábeis        16

Taxas cambiais agosto e outubro/2016        31

Conversão da demonstração do resultado do exercício        32

Conversão do balanço patrimonial        33

Considerações finais        35

Referências bibliográficas        36

Anexos        38

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INTRODUÇÃO

A conversão de moedas nas demonstrações contábeis tornou-se imprescindível para empresas multinacionais que existem no país. As empresas nacionais que fazem essa conversão têm a vantagem que, se por acaso quiserem, podem assumir compromissos ou fazer negociações no exterior. Essa conversão é feita para converter a moeda local para uma moeda estrangeira, servindo muitas vezes para permitir que o investidor estrangeiro tenha um melhor acompanhamento do seu investimento, possibilitar a consolidação e combinação de demonstrações contábeis de empresas situadas em diversos países e também obter demonstrações contábeis em moeda forte, sem efeito da inflação.

O pronunciamento técnico que tem como objetivo a inclusão de transações em moeda estrangeira, operações no exterior e a conversão das demonstrações contábeis para a moeda que está em apresentação é o CPC 02 (R2) - Efeitos das mudanças nas taxas de câmbio e conversão de demonstrações contábeis - que regulamenta a conversão das demonstrações contábeis em moeda estrangeira. Neste trabalho abordaremos este pronunciamento técnico, mostrando com base no mesmo o que é, para que serve e quais são os órgãos reguladores deste CPC.

1. CPC 02 – Efeito das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis

O aumento das relações exteriores do Brasil fomentou a necessidade de uma linguagem clara e acessível, de modo que, o investidor estrangeiro tenha acesso à informações precisas sobre determinado patrimônio no Brasil, ou que o investidor brasileiro tenha o conhecimento de seus investimentos em outros países. Dado ao rápido crescimento advindo dessa relação possibilitou ainda mais a participação dos investidores brasileiros em economias internacionais, cujas ações são negociadas diretamente na Bolsa de Valores. Em geral, a diversidade de entendimento sobre as práticas contábeis podem dificultar a interpretação e, conseqüentemente afastar os potenciais investidores no Brasil.

O advento do CPC 02 (R2)  – Efeito das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis veio para facilitar esse entendimento quanto aos efeitos da contabilização das taxas de câmbio de moeda estrangeira, na elaboração das demonstrações financeiras na moeda de apresentação, na consolidação de informações para investimentos em coligadas e controladas entre outras necessidades afins.

Outra norma que complementa o assunto é a NBC T 7, que trata sobre a conversão de moeda estrangeira e das operações em entidades no exterior nas demonstrações contábeis, enfatizando a importância da taxa de câmbio que deverá ser reconhecida e seus efeitos nas variações de câmbio de uma entidade. Essa conversão auxilia no entendimento das operações realizadas em moeda funcional da empresa, e que por causa de seus investimentos são convertidas em outra moeda: a moeda de apresentação, que é a moeda na qual a demonstração irá ser apresentada.

Alcance

O alcance deste pronunciamento técnico deve adotar a contabilização de transações e saldos em moedas estrangeiras, exceto as transações que fazem parte do CPC 03 que são: instrumentos financeiros, reconhecimento, mensuração e evidenciação. Ele não é aplicado na apresentação da demonstração dos fluxos de caixa advindos de transações em moeda estrangeira, ou para a conversão de fluxos de caixa da entidade no exterior, bem como não se aplica às transações de HEDGE para itens de moeda estrangeira que faz parte do CPC 38.