Casos supermercados

Caso Supermercados S/A

A empresa Supermercados S/A iniciou suas atividades em 1950 no segmento varejista como uma mercearia de bairro e, em 1969, tornara-se uma das maiores redes de supermercados do Rio de Janeiro, capitaneada pelo sócio majoritário com um faturamento anual de R$ 2,6 bilhões (base 2001).

Nos primeiros anos seguintes ao Plano Real, diversos players internacionais do segmento resolveram efetuar investimentos elevados no Brasil. Ahold (Holanda) adquiriu a rede Paes Mendonça, Casino (França)  associou-se com o CBD, W-Mart (EUA), Carrefour (França), Sonae (Portugal).

 Um player internacional ofereceu R$ 1.5 bilhão ao sócio para venda de 50% no negócio. O bid foi condicionado a um importante fator: Toda  operação seria comandada diretamente pelo sócio estrangeiro. O sócio majoritário passaria a participar no Conselho de Administração. A proposta foi declinada.

Após a decisão de permanecer no comando da empresa e percebendo maior concorrência, a Supermercados S/A partiu, em 1999, para um arrojado plano de investimentos, através de:

Aquisição de novas redes de médio porte;

Compra de um terreno e construção do hipermercado XPTO;

Implantação de cartão fidelidade XPTO para os clientes.

Para fazer frente aos investimentos, a empresa obteve recursos no mercado financeiro – concentrados no curto prazo. No total os investimentos efetuados foram de R$ 280 milhões – via conta garantida, capital de giro, principalmente e, menor escala por POC/ Finame.

No 2º. Semestre de 2000, a Supermercados S/A contratou uma consultoria de renome internacional para redesenhar suas operações a fim de melhorar a lucratividade – que no mercado de atuação girava e gira ao redor de 7,4% das vendas.  Fato esse efetuado, mas não implantado pelo acionista majoritário.

Em fins de 2001, a Supermercados S/A, percebendo o baixo retorno dos investimentos e a incapacidade de amortizar dívida bancária de curto prazo, mas, ainda assim, mantendo seu plano de investimentos anuais, viu-se obrigada a efetuar um alongamento de dívida, através de debênture conversível pelo prazo de 05 anos no valor de R$ 120 milhões. O título seria colocado no mercado no 2º. trimestre de 2002 e vencimento final no 2º. trimestre de  2007.

Na ocasião, uma instituição financeira, interessada em alongar a dívida, ofertou o instrumento financeiro aos credores, a fim de formar um pool de interessados dispostos a postergar os vencimentos para 2007.

Com base nas demonstrações de fluxos de caixa realizados e projetados, interprete e efetue seu parecer em relação ao possível alongamento de dívida.

Seguem as projeções efetuadas em janeiro de 2002.

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Balanços Patrimoniais Realizado e Projetados

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Demonstrações de Resultados Realizada e Projetadas

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Fluxos de Caixa Realizado e Projetados

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Indicadores Econômico-Financeiros  realizado e projetados

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