Ciência Contábil
Tese: Ciência Contábil. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: franciellejones • 11/9/2013 • Tese • 1.630 Palavras (7 Páginas) • 434 Visualizações
INTRODUÇÃO
A Ciência Contábil tem como um de seus principais objetivos a oferta de informações que possam auxiliar na tomada de decisões e que são indispensáveis para um bom funcionamento da empresa.
A Contabilidade tem como objeto de estudo o patrimônio das entidades, seus fenômenos e variações, tanto no aspecto quantitativo quanto no qualitativo, registrando os fatos e atos de natureza econômico-financeira que o afetam e estudando suas consequências na dinâmica financeira. O nome deriva do uso das contas contábeis, de acordo com a doutrina oficial brasileira (organizada pelo Conselho Federal de Contabilidade), a contabilidade é uma ciência social, da mesma forma que a economia e a administração.
2 DESENVOLVIMENTO DO CONTEÚDO
2.1 A Ciência Contábil
A contabilidade é a ciência social que estuda o patrimônio das organizações, sob os aspectos quantitativos e qualitativos, tendo entre seus objetivos a geração de informações e a explicação dos fenômenos patrimoniais, possibilitando o controle, o planejamento e a tomada de decisão, no enfoque passado/presente/futuro, é também o instrumento que fornece o máximo de informações úteis para a tomada de decisões dentro e fora da empresa, todas as movimentações que houver no patrimônio de uma empresa são registradas pela Contabilidade, que, em seguida, resume os dados registrados em forma de relatórios e os entrega aos interessados em conhecer a situação da empresa. Neste sentido, o conhecimento sobre os conceitos contábeis por parte das pessoas com formação em áreas não-relacionadas à Contabilidade é importante para: análise e interpretação de dados financeiros; planejamento e controle do patrimônio (pessoal ou empresarial); cooperação, coordenação e comunicação com outras áreas da empresa.
A contabilidade, assim como as outras ciências, pode ser estudada sob enfoques particulares, denominados de especializações. Para facilitar o estudo contábil, ramifica-se este conjunto em partes (Contabilidade Gerencial, Publica, Comercial, etc.), a fim de compreender melhor a organização, mas sem esquecer a visão global.
Figura 1. Ramificação da Ciência Contábil.
Fonte: O autor.
2.2 História da Contabilidade
Há relatos de que as primeiras manifestações contábeis datam de cerca de 2.000 a.C, com os sumérios. Num mercado baseado na troca de mercadorias, a contabilidade servia para definir quanto alguém possuía de uma determinada mercadoria e qual o valor de troca dessa mercadoria em relação a outra. A contabilidade iniciou-se empiricamente, com Leonardo Fibonacci e depois o monge Luca Paoli, principal divulgador do método das partidas dobradas, encerrou-se a fase empírica e menos organizada da contabilidade a partir do século XV. pensamento Iudícibus (1987, p.29) relata que, através de instrumentos rudimentares, como ficha de barro ou pedras, o homem primitivo, utilizava vultos empíricos da contabilidade para registrar e, até mesmo, controlar o seu patrimônio.
(...) antes do surgimento contábil, o homem primitivo, ao inventar o número de instrumento de caça e pesca disponível, ao contar seus rebanhos, ao contar suas ânforas de bebidas, já estava praticando uma forma rudimentar de Contabilidade.
Schmidt e Santos (2008, p. 21) indicam que, quando houve a invenção da escrita pelos fenícios, a Contabilidade teve um grande desenvolvimento e também contribuiu para a expansão do conhecimento humano.
Um fato histórico marcante para o desenvolvimento cultural do homem foi à invenção, em 1100 a.C., da escrita alfabética pelos fenícios (base para todas as escritas européias modernas). Esse acontecimento contribuiu para a difusão de idéias entre os povos, tendo a escrita alfabética como instrumento dessa propagação.
Mas a contabilidade só foi reconhecida como ciência propriamente dita no início do século XIX. Por longo período sua história se confundiu com os registros patrimoniais de organizações mercantis e econômicas e até os dias de hoje é possível se notar alguma confusão entre a ciência contábil e a escrituração de fatos patrimoniais.
2.3 Partidas Dobradas
A essência deste método, é que o registro de qualquer operação implica que um débito em uma ou mais contas deve corresponder um crédito equivalente, em uma ou mais contas, de forma que a soma dos valores debitados seja sempre igual a soma dos valores creditados, ou simplificando: Não há débito sem crédito correspondente. Débito e crédito se opõem, é como se estivéssemos retirando recursos de uma conta, os repassando a outra. As partidas dobradas não se resumem a um débito e um crédito, um crédito pode significar um, dois ou mais débitos e vice-versa. Suponhamos que uma empresa possua R$ 1.000 em caixa. A primeira transação que a empresa fará é a compra de um microcomputador, avaliado em R$ 500. No ato da compra, o sistema contábil da empresa registrará desta forma:
D - Equipamentos de informática 500,00
C - Banco Conta de Movimento 500,00
Agora a empresa não mais possui os R$ 1.000 em caixa. No entanto, seu patrimônio total continua sendo de R$ 1.000, não estamos aqui considerando a depreciação, porque possui R$ 500 em caixa e um microcomputador avaliado em R$ 500.
Resumindo, a tônica do método das partidas dobradas é toda baseada no dobro de situações lógicas e correlacionadas. Tais como “NÃO HÁ DEVEDOR SEM CREDOR” e outras mais:
a) a soma dos saldos devedores é igual à soma dos saldos credores;
b) o ativo é igual ao passivo;
c) a soma dos bens mais direitos é igual à soma das obrigações mais PL;
d) as contas do ativo aumentam com débitos e do passivo com créditos;
e) as contas do ativo são reduzidas com créditos e do passivo com débitos;
f) toda despesa é debitada e toda receita é creditada;
g) todo custo é debitado e todo lucro é creditado.
2.4
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