Contabilidade Estudada
Por: @Luiiz . • 15/11/2015 • Trabalho acadêmico • 896 Palavras (4 Páginas) • 172 Visualizações
Anhembi Morumbi
Jornalismo – Mooca
História da Arte
Igor Hideki
Luíz Puglia
Rafaela Fornitani
Raphael Christofoli
Museu Afro Brasil Av. Pedro Álvares Cabral, s/n Parque Ibirapuera - Portão 10 São Paulo / SP - Brasil - 04094 050
A entrada franca e funciona das 10h às 17h de terça a domingo.
Exposição: Arte, Adorno, Design e Tecnologia no Tempo da Escravidão.
“Arte, Adorno, Design e Tecnologia no Tempo da Escravidão” trás a oportunidade de conhecer sobre o tempo da escravidão. Apresenta assuntos que vão além do preconceito e o sofrimento da população negra no passado, tais como: a riqueza cultural desse povo, como eles formaram as raízes da população brasileira e foram essenciais para o desenvolvimento do país.
Ao longo dos seis núcleos que é dividida a exposição conta como os povos africanos chegaram em alguns países com suas tradições e lutaram bravamente para manter a cultura. É possivel ver esculturas, peças de roupas, jóias e ferramentas inventadas pelos escravos que se assemelham à alguns objetos atuais, pinturas que retratam o cotidiano daquela época feitas por artistas como, por exemplo, Sérgio Vidal e também obras de artistas africanos e afro-americanos.
Relato da Visita
Na exposição temos dois núcleos: o de Lorenzo Dow Turner e o de Pierre Verger.
No núcleo de Lorenzo, fluente e pesquisador da língua completamente crioula, Gullah é exposta a vida de diversos negros após a escravidão, como os africanos chegaram ao Brasil e Estados Unidos atráves do tráfico negreiro direto da África e de alguns países da Europa e tradições e costumes do povo Gullah.
Ao longo do caminho é possível ver fotos e vídeos mostrando a religião, a dança africana e negros tentando fazer parte da sociedade americana atráves do baisebol, ingressando em universidades e conseguindo com muito esforço se tornar grandes estudiosos, já que naquela época mesmo após a abolição o preconceito existia porém, de uma forma discreta.
O interesse de Lorenzo por esse tema começou depois de seu casamento em 1919 com uma africana chamada Geneva Calcier.
No núcleo de Pierre Verger a beleza do povo negro é representada através de fotografias maravilhosas de danças, rituais, crianças brincando, dia-a-dia de um povo extremamente rico em todos os aspectos.
Parte 2:
A população negra sempre teve muita fé em suas crenças porém, no período de escravidão eram proibidos de praticar rituais para seus deuses já que a religião católica era a mais “pura”.
Os africanos acreditam nos orixás que são ancestrais africanos que receberam algum poder divino e que trazem consigo pontos de força da natureza, além disso eles apresentam sentimentos tornando-os quase humanos.
Manifestações culturais negras como a Congada e o Maracatu, festas de ruas, são muito famosas hoje em dia e ajudaram os africanos a manter sua cultura. Os participantes do maracatu (nações) estão associados a vida religiosa dos terreiros de Xangô, orixá que representa a justiça. Nessa festividade os escravos escolhiam um rei e uma rainha negros e ambos recebiam uma coroa e desfilavam junto do povo que carregam orixás e bandeiras simbolizando cada grupo do maracatu, percebemos que nessas bandeiras geralmente tem algum animal desenhado e o vermelho predomina na maioria. Instrumentos musicais também fazia parte da festa e são usados até hoje com, por exemplo, berimbau, agogô (instrumento mais antigo do samba), reco-reco e tambores.
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