Contabilidade e teoria de seguros
Por: iasmincarvalho • 19/4/2015 • Bibliografia • 17.861 Palavras (72 Páginas) • 554 Visualizações
Contabilidade e Teoria de Seguros
PARTE 1
Profª Eurídice Mamede de Andrade
mamede@barralink.com.br
2010
Texto em fase de Revisão e Atualização: sujeito a alteração no decorrer do período
Contabilidade e Teoria de Seguros
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E CIÊNCIAS CONTÁBEIS
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
DISCIPLINA : Contabilidade de Seguros
PROGRAMA
1 - O AMBIENTE DOS SEGURADOS
1.1 O Patrimônio das Pessoas
1.2 Riscos
1.2.1 Classificação dos Riscos
1.3 Perdas
1.3.1 Classificação das Perdas
1.4 Controle de Perdas
1.5 Retenções
1.5.1 Critérios para Adoção
1.5.2 Tipos de Retenção
2 - O AMBIENTE DAS SEGURADORAS
2.1 Sistema Nacional de Seguros Privados (SNSP)
2.1.1 Conselho Monetário Nacional (CMN)
2.1.2 Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP)
2.1.3 Superintendência de Seguros Privados (SUSEP)
2.1.4 Institutos de Resseguros
2.1.5 Seguradoras
2.1.6 Corretores Habilitados
2.2 Entidades de Classe e Assessoramento
3 - TEORIA GERAL DO SEGURO
3.1 Seguros
3.1.1 Definição
3.1.2 Princípios Fundamentais
3.1.3 Elementos Essenciais
3.1.4 Apólice, Contrato e Proposta de Seguros
3.1.5 Ramos e Modalidades
3.2 Fundamentos do Cosseguro, Resseguro e Retrocessão
3.3 Limites das Operações de Seguros
4 - CONTABILIZAÇÃO DAS OPERAÇÕES DE SEGUROS
4.1 Plano de Contas
4.2 Aceitação da Proposta
4.2.1 Prêmio de Seguros
4.2.2 Sinistros
4.3 Prêmios de Cosseguro e Resseguro
4.4 Garantias das Operações de Seguros
4.4.1 Reservas Técnicas, Fundos Especiais e Provisões
4.5 Investimentos de Cobertura das Reservas Técnicas
5 - DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS
5.1 Demonstração de Resultado do Exercício
5.2 Balanço Patrimonial
6 - ANÁLISE DE DESEMPENHO DAS COMPANHIAS SEGURADORAS
6.1 Avaliação de Desempenho e Comportamento
6.1.1 Avaliação econômico-financeira
Bibliografia
ANDRADE, Eurídice Mamede. Contabilidade e Teoria de Seguros. Material didático. UFRJ, 2005.
FIGUEIREDO, Sandra. Contabilidade de Seguros. Atlas, 1997.
FLORENTINO, Américo M. Análise de Balanço para Companhias de seguros. EMTS, 1976.
SILVA, Affonso. Contabilidade e análise econômico-financeira de seguradoras. Atlas, 1999.
SOUZA, Silney. Seguros, Contabilidade, Atuária e Auditoria. Saraiva, 2001.
CONSIDERAÇÕES SOBRE O AMBIENTE DOS SEGURADOS
INTRODUÇÃO:
A principal figura no mercado segurador, aquela que precisa e requer orientações e atenção é o segurado, ou seja, a pessoa física ou jurídica que possui interesses seguráveis.
O PATRIMÔNIO DAS PESSOAS:
Analisando o ambiente dos segurados, devemos identificar o patrimônio e os riscos a que está sujeito.
Nesta analise deve-se abandonar os conceitos restritos e criar ou inovar na descrição de novos e específicos conceitos de patrimônios " inéditos".
A idéia é envolver-se no ambiente profissional e familiar dos segurados e nele identificar o valor, mesmo que subjetivo ou imensurável, mesmo que sentimental ou não segurável, de seu patrimônio.
E após esta identificação inicial, informá-lo dos riscos a que está sujeito e das perdas ou danos que podem ocorrer.
Para tanto, passaremos a algumas definições necessárias nesta iniciação.
DEFINIÇÕES BÁSICAS:
- Patrimônio (Inédito): são todos os bens, direitos, interesses, projetos, desejos, necessidades básicas, tudo o que tem valor para o segurado, mesmo que não seja valor econômico. Observe o valor social, sentimental, natural, seja segurável ou não.
- Risco: é um acontecimento independente da vontade, um evento incerto e danoso. É um acontecimento acidental.
RISCOS
CLASSIFICAÇÃO SEGUNDO A FREQÜÊNCIA E A SEVERIDADE
Os riscos apresentam diferentes graus de freqüência e severidade de ocorrência:
RISCOS INEXPRESSIVOS
Existem aqueles que ocorrem freqüentemente mas cuja severidade é baixa e são considerados "riscos inexpressivos", tal como o furto de canetas por funcionários de um grande escritório, ou por clientes de um banco, ou mesmo aqueles pequenos furtos que ocorrem em um supermercado.
Estes riscos são inexpressivos em termos monetários, e embora ocorram freqüentemente, o montante anual não é relevante quando comparado com as receitas da entidade, logo, não comprometem sua estabilidade financeira.
RISCOS INTERMEDIÁRIOS
Por outro lado existem aqueles que ocorrem com variadas freqüências, cujas severidades também são variáveis. São os chamados "riscos intermediários".
Um exemplo ilustrativo são os acidentes com veículos de uma frota comercial de médio porte.
Os prejuízos decorrentes do acidente, abalariam a situação financeira da empresa, sem, no entanto, comprometê-la.
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