Criação e contabilização de uma empresa - projeto

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 3

2 criação da empresa 4

2.1 justificativa e histórico 4

2.2 estrutura de capital 9

2.3 estrutura fisica 11

2.3.1 Móveis e Utensílios 11

2.3.2 Computadores e Periféricos 11

2.3.3 Local de estabelecimento 11

2.4 ESTRUTURA DE PESSOAL 12

2.5 PROJEÇÃO DE COMPRAS 12

2.5.1 Em Março: 12

2.5.2 Em Abril: 12

2.6 PROJEÇÃO DE VENDAS 13

2.6.1 Em Março: 13

2.6.2 Em Abril: 13

2.7 PROJEÇÃO DO FLUXO DE CAIXA 14

3 contabilização da empresa 15

3.1 memórias de cálculo 15

3.2 CONTABILIZAÇÃO 17

3.2.1 ESTRUTURA DE CAPITAIS 17

3.2.2 DESPESAS ANTECIPADAS 18

3.2.3 OPERAÇÕES DE CRÉDITO REALIZADAS PELA COOPERATIVA 19

3.2.4 ESTRUTURA DA FOLHA DE PAGAMENTO, PROVISÃO DE FÉRIAS E 13° SÁLARIO DOS COLABORADORES DA COOPERATIVA 25

3.2.5 DESPESAS COM SÁLARIOS E ENCARGOS A PAGAR 30

3.2.6 ENCARGOS SOBRE SERVIÇOS A PAGAR 33

3.2.7 DESPESAS ADMINSTRATIVAS 34

3.2.8 DEPRECIAÇÃO ACUMULADA DOS MOVÉIS, EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA E MÁQUINAS 35

3.2.9 DESPESAS COM EMPRÉSTIMOS NO PAÍS-OUTRAS INSTITUIÇÕES 36

3.2.10 MOVIMENTAÇÃO DA CONTA BANCO 36

3.3 BALANCETE DE VERIFAÇÃO 37

3.4 DEMONSTRAÇÕES CONTABEIS 40

3.4.1.1 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO – DRE 40

3.4.1.2 DEMONSTRAÇÃO DO LUCRO REAL 41

3.4.1.3 BALANÇO PATRIMONIAL 42

3.4.1.4 DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO 43

3.5 . ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 43

3.5.1.1 Indicadores da situação financeira 43

3.6 RELATÓRIO GERENCIAL 47

4 CONCLUSÃO 48

REFERÊNCIAS 50

1 INTRODUÇÃO

Este trabalho irá através de um projeto mostrar como é e o que é preciso para criação de uma Cooperativa de Crédito, onde abordará sua estrutura de capital social, seguido de estrutura física, estrutura de pessoal, projeção de compras, projeção de vendas e projeção do fluxo de caixa.

Tendo também a finalidade de demonstrar a contabilização de uma empresa inicialmente projetada desde seu registro, podendo acompanhar e analisar as modificações do patrimônio em virtude da atividade econômica ou social que a empresa exerce no contexto econômico. O projeto é de uma empresa no ramo de cooperativa de crédito que é uma entidade equiparada a uma instituição financeira, onde sua contabilização obedece aos critérios do COSIF. Sendo uma empresa sem fins lucrativos, seus sócios são os próprios cooperados que tem o objetivo comum de prestar entre si negócios e serviços. As cooperativas de crédito podem oferecer praticamente todos os serviços e produtos financeiros disponibilizados pelos bancos, desde que os clientes sejam seus associados. Para ser associado é necessária a integralização de uma cota do capital da cooperativa. Umas da principal vantagem da cooperativa é que ela pode ser dirigida e controlada pelos próprios associados.

2 CRIAÇÃO DA EMPRESA

2.1 JUSTIFICATIVA E HISTÓRICO

A área escolhida foi a de prestação de serviços de natureza bancária, já que a pretendida formação acadêmica nos abre um grande leque nesta área. E este trabalho trará resultados importantes a qualquer um que se mostre interessado nesta área de atuação.

Esta empresa terá o início de suas atividades em 01/03/2015, tendo como:

-Atividade Econômica: CNAE - 6424-7, Descrição: créditos cooperativos;

- Razão Social: Cooperativa de Crédito de livre Admissão de Boa Esperança– CREDIBOAESPERANÇA;

Desde a antiguidade foram experimentadas inúmeras formas de cooperação entre os homens. O movimento cooperativista surgiu na Inglaterra com a Revolução Industrial, no início do século XIX, quando a subjugação do trabalho ao capital deflagrou grandes movimentos sociais. O cooperativismo moderno, no entanto, na forma como hoje são conhecidas as sociedades cooperativas, surgiu em 1844, na cidade inglesa de Rochdale, quando 28 tecelões fundaram uma cooperativa de consumo. A primeira cooperativa de crédito foi fundada por Friedrich Wilhelm Raiffeisen em 1864 e chamava-se “Heddesdorfer Darlehnskassenveirein” (Associação de Caixas de Empréstimo de Heddesdorf). As cooperativas criadas por Raiffeisen, tipicamente rurais, tinham como principais características a responsabilidade ilimitada e solidária dos associados, a singularidade de votos dos sócios, independentemente do número de quotas-parte, a área de atuação restrita, a ausência de capital social e a não-distribuição de sobras, excedentes ou dividendos. Um prussiano, Herman Schulze, foi o pioneiro no que tange às cooperativas de crédito urbanas. Em 1856, organizou sua primeira “associação de dinheiro antecipado”, uma cooperativa de crédito na cidade alemã de Delitzsch. No Brasil, as cooperativas criadas com essa denominação, bastante populares nas décadas de 40 a 60, tinham como principais características a não-exigência de vínculo para a associação, exceto algum limite geográfico (bairro, município etc.), quotas de capital de pequeno valor, concessão de crédito de pequeno valor sem garantias reais, não-remuneração dos dirigentes e responsabilidade limitada ao valor do capital subscrito. Nas Américas, o jornalista Alphonse Desjardins