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Por: matheusd.rufino • 17/9/2020 • Trabalho acadêmico • 806 Palavras (4 Páginas) • 286 Visualizações
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CENTRO UNIVERSITÁRIO JORGE AMADO
JULIANA PELANDA CORDEIRO DOS SANTOS
Políticas Públicas e formação crítica
CAMAÇARÍ - BA
2020
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JULIANA PELANDA CORDEIRO DOS SANTOS
Políticas Públicas e formação crítica
Trabalho a ser apresentado da disciplina:
Currículo e Cultura Educacional, no curso
de Pedagogia, no Centro Universitário Jorge
Amado, orientado por Ana Paula.
CAMAÇARÍ - BA
2020
Este artigo analisa o contexto da escola pública no Brasil e as reformas experiências educacionais pelas quais o país passou e ainda vive. O campo educacional brasileiro sempre foi um campo permeado por disputas entre diferentes segmentos, principalmente com interesses antagônicos. Nesse sentido, tivemos que expandir a educação pública para as massas foram marcadas por discursos desenvolvimentistas acompanhados de interesses da elite dominante. Atualmente, a disputa envolvendo a área educacional tem sido intensificado no contexto das políticas neoliberais e no interesse das empresas e capital. Neste contexto, surge a implementação da Base Curricular Comum Nacional (BNCC) e a Reforma do Ensino Médio, com base na Lei nº 13.415 / 2017 e na participação organizações financeiras, instituições nacionais e internacionais e a comunidade empresarial em discussões, debates e tomadas de decisão.
Muitas críticas foram feitas sobre o conteúdo da Lei e também a forma como ela era sancionada, por meio de medida provisória e sem amplo debate com a sociedade, educadores e comunidade escolar. Diz Lino (2017, p. 77), Nesse contexto, fica evidente que os objetivos que norteiam a Reforma da Educação Médio não é atender às necessidades e desejos do seu público-alvo, mas sim, educação direta para atender às demandas do mercado, que exigem trabalhadores flexível, capaz de se adaptar às rápidas mudanças científico-tecnológicas que ditam dinamismo no setor produtivo. Para Moura e Lima Filho (2017), o discurso que defende a Reforma do Ensino Médio urgente, por medida provisória, suprime o debate social e a manifestação democrática. o principais argumentos governamentais que justificam o processo são claramente viés ideológico e neoliberal, baseado principalmente em três aspectos: (1) crítica à chamado de currículo rígido e, consequentemente; (2) na necessidade premente de seu substituição por um flexível, enxuto e dinâmico; (3) ao propor o estabelecimento de itinerários de formação diferenciados no ensino médio, a fim de potencializar a escolha dos alunos para aquele roteiro que mais os satisfaz, conferindo-lhes os chamados protagonismo juvenil.
Na verdade, este tem sido um dos slogans da campanha de mídia que o governo tem desenvolvido para convencer os jovens de que a reforma vai ao encontro do “protagonismo juvenil”, com vídeos de jovens defendendo a reforma, com bordões tais como: “aprendizagem muito mais estimulante”, “ensino compatível com a realidade do os jovens de hoje ”,“ liberdade de escolha ”,“ agora você decide o seu futuro ”.
No entanto, apesar dos vídeos mostrando a emoção, a conformidade, o liberdade de escolha, em uma proposta que só apresenta benefícios aos personagens que “Representam” alunos e professores de escolas públicas, o que não se retrata é que o A reforma, subsidiada pela Lei nº 13.415 / 2017, não atende efetivamente as necessidades do alunos, para dar-lhes uma formação emancipatória, já que o BNCC trará uma redução da jornada de trabalho no ensino médio, sendo complementada por roteiros que, possivelmente, constituirá uma formação leve e precária, face às precárias condições físicas e estruturais, escassos recursos humanos e financeiros, onde a maioria das escolas públicas está localizada.
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