Desenvolvimento Sustentável e a Contabilidade
Por: jusanfer • 24/5/2015 • Projeto de pesquisa • 3.654 Palavras (15 Páginas) • 196 Visualizações
INTRODUÇÃO
O novo contexto global de mercado competitivo das empresas está ligada as novas formas, as empresas estão cada vez mais sendo exigidas, para que elas tenham suas operações limpas e transparentes e socialmente responsáveis. Neste sentido, a Contabilidade, vista como um sistema de informação da situação e da evolução patrimonial, econômica e financeira da empresa, deve incluir, em seus relatórios, todos os dados relacionados ao meio ambiente, facilitando o acesso a mais esta informação ao seu grande número de usuários, auxiliando-os no processo de tomada de decisão.
Ele deve participar de forma ativa neste processo de planejamento, avaliação e controle das questões sociais e ambientais, registrando e divulgando as medidas adotadas e os resultados alcançados. Os contadores têm um papel fundamental nesta perspectiva, incentivar às empresas a implementarem gestões ambientais que possam gerar dados apresentáveis contabilmente, nos balanços sociais, além de criar sistemas e métodos de mensuração dos elementos e de mostrar ao empresário as vantagens dessas ações.
1 - ÉTICA E RESPONSABILIDADE SOCIAL
A partir da década de 90, o desenvolvimento da cultura de Responsabilidade Social tornou-se quase um imperativo de gestão para as empresas que pretendem se manter competitivas sem seus respectivos mercados. Muitas, porém tateiam o terreno, míopes, e não encontram o caminho para o que deve ser um legítimo programa de Responsabilidade Social. Durante muitos anos atrás as empresas foram responsáveis por poluições de rios, devastamentos de florestas, extinção de espécies de animais e vegetais e outras produções negativas ao redor do planeta, mas na realidade em que nos encontramos as empresas estão dispostas a corrigir tudo isso, para alguns críticos trata-se de uma ação meramente de marketing social, sem resultados tangíveis. Mas, os defensores da Responsabilidade Social não concordam com isso, segundo eles, as grandes empresas ajudam de fato a promover o bem-estar social, independentemente da participação dos governos locais, regionais e federias ou emborcam junto com as populações, entram ai, as ações em prol do meio ambiente, da educação, da saúde, enfim, do resgate da qualidade de vida às pessoas, para que elas continuem a serem cidadãos e consumidores.
Por : Gerisval Alves Pessoa, Mestre em Administração (FGV/RJ) e Núbia Cristina.
2 - GESTÃO DE RESPONSABILIDADE SOCIAL E DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL.
Por: Ricardo Young
A responsabilidade social empresarial (RSE) definitivamente tornou-se uma importante ferramenta para a sustentabilidade das organizações. Hoje, os conceitos que norteiam uma gestão socialmente responsável – a relação ética e transparente com todos os públicos que se relacionam com a empresa para o desenvolvimento do seu negócio e da sociedade, preservando-se os recursos ambientais e humanos para as gerações futuras – trouxeram vários benefícios para as organizações.
Ganhos intangíveis também devem ser contabilizados, como valorização da imagem institucional, maior lealdade do consumidor, maior capacidade de atrair e manter talentos, capacidade de adaptação, longevidade e diminuição de conflitos.
A responsabilidade social empresarial como fator de competitividade estimulou muitas empresas e seus gestores a adotar práticas de RSE sem nenhum planejamento estratégico. Outras adotaram em seus discursos conceitos de RSE sem realizar no mínimo um trabalho de reflexão sobre sua história e seus valores. Conseqüentemente, não foi possível, ainda, avançar para novos modelos de gestão e obtenção de resultados concretos na gestão da RSE.
À medida que os stakeholders têm mais acesso às informações sobre a empresa e sobre sustentabilidade, as expectativas em relação às mesmas tendem a aumentar, com a exigência de maiores responsabilidades e transparência em suas ações.
Por outro lado, nesse constante aprimoramento das práticas empresariais, existem empresas que já evoluíram amplamente em sua gestão e em seus indicadores, estando próximas da excelência e se acham prontas para dar um salto em direção a modelos de maior consistência sistêmica, como o de sustentabilidade empresarial, derivado do conceito de desenvolvimento sustentável (DS), este emanado do conceito de responsabilidade social e trazido para a prática de negócios por meio do modelo do Triple Bottom Line.
A crítica mais comum é a de que a função principal da empresa é gerar lucro e não se preocupar com questões sociais.
3 - A LÓGICA DA SUSTENTABILIDADE
Por: Gregorio Mancebo Rodriguez e Mônica Mansur Brandão
O conceito de sustentabilidade remete ao modelo dos stakeholdes da governança corporativa, explorado, e emerge, para muitos estudiosos , do famoso relatorio denominado Our Common Future, ou Nosso Futuro Comum. Também conhecido como Relatório Brundtland e publicado em 1987, o documento é uma das referências mais importantes de debates sobre desenvolvimento sustentável.
O Relatório Brundtland define a expressão desenvolvimneto sustentável como aquele que satisfaz as necessidades presentes, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de suprir suas próprias necessidades. Essa definição explicita uma visão desenvolvimentista que, ao mesmo tempo, reconhece que existem limites para o uso de recursos naturais, os quais precisam ser preservados. O Relatório apresenta um conjunto de recomendações focadas em cooperar com a soução de problemas supranacionais, tais como o uso do conceito de desenvolvimento sustentável por entidades de financiamento, a proteção de ecossistemas como Antártica, Oceanos e outros, a eliminação de guerras e a implemetação de um programa de desenvolvimento sustentável pela ONU.
4 - EMPRESAS E O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Por: BM&FBovespa
A trajetória da sustentabilidade no mundo dos negócios. Atender às necessidades da geração atual sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazerem suas próprias necessidades. Essa é, com certeza, a definição sobre Desenvolvimento Sustentável mais difundida em todo o mundo. Publicada pela primeira vez no relatório intitulado Nosso Futuro Comum, elaborado pela Comissão Mundial para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento da Organização das Nações Unidas (1987), consegue, em poucas palavras, alertar a todos que não se deve utilizar os recursos naturais de forma predatória, sem pensar no legado a ser deixado. Essa acepção a uma nova visão do crescimento econômico, deixando de partir do pressuposto básico de que os recursos naturais são infinitos.
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