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Especialistas em contabilidade no Brasil

Artigo: Especialistas em contabilidade no Brasil. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  11/11/2014  •  Artigo  •  810 Palavras (4 Páginas)  •  213 Visualizações

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No Brasil, os profissionais de contabilidade são chamados de profissionais da contabilidade. Aqueles que concluem os cursos de nível superior de ciências contábeis recebem o diploma de bacharel em ciências contábeis. A fim de receberem a titulação de contador, devem se submeter ao exame de suficiência do Conselho Federal de Contabilidade. Existe, também, o título técnico de contabilidade aos que têm formação de nível médio/técnico que sera registrado até 01/06/2015.

Em Portugal, o termo "contador" tornou-se arcaico, sendo sempre utilizado o termo contabilista, independentemente do nível acadêmico. Existe, no entanto, distinção na classificação profissional entre técnicos oficiais de contas (TOC) e revisores oficiais de contas (ROC). Aos TOC, compete a execução da contabilidade, e, aos ROC, a revisão (auditoria de base legal) em ordem à mencionada certificação legal das contas.

Até a primeira metade da década de 1970, o profissional do ofício técnico também era conhecido como "guarda-livros" (correspondente do inglês bookkeeper), mas o termo caiu em desuso.3 Em junho de 2013, o Conselho Federal de Contabilidade (CFC) apurou, no Brasil ,a existência de 484 870 contabilistas e 81 511 organizações contábeis ativas.Há relatos de que as primeiras manifestações contábeis datam de cerca de 2000 a.C, com os sumérios e há quem diga que a linguagem escrita foi inventada por contadores primitivos. Num mercado baseado na troca de mercadorias, a contabilidade servia para definir quanto alguém possuía de uma determinada mercadoria e qual o valor de troca dessa mercadoria em relação a outra.

A contabilidade iniciou-se empiricamente (ver contabilidade do mundo antigo e quipu) com Leonardo Fibonacci. Com o monge Luca Pacioli, principal divulgador do método das partidas dobradas, encerrou-se a fase empírica e menos organizada da contabilidade a partir do século XV. A chamada escola inglesa (Francis Bacon, Locke, Hume) contestou o excesso de especulação científica e concebeu o empírico como um critério determinante do que seria ciência ou não (indução empírica, segundo o sociólogo Pedro Demo).

Outra dificuldade que se encontra no estudo da matéria, principalmente no Brasil, é a de os trabalhos científicos sobre contabilidade não raro sofrerem de um excesso de experimentalismo, o que tem prejudicado o desenvolvimento da matéria em várias áreas. Muitos desses trabalhos foram classificados até o final da década de 1960 como de economia aziendal, um ramo da economia proposto pelos italianos e outros estudiosos europeus, passando a prática contábil e, particularmente, a escrituração, a ser mais conhecida como contabilidade aplicada. Apesar da conotação econômica, a economia aziendal ressaltava os vínculos contábeis com disciplinas administrativas e matemáticas. Por essa característica, foi criticada pois sua estrutura se pareceria com um "sistema de ciências". Assim, no Brasil, prevalece a abordagem acadêmica da essência econômica, deixando de ser destacadas em primeiro nível as relações profundas com outras ciências observadas na contabilidade aplicada.

Gravura de 1517 mostrando o banqueiro Jacob Fugger em seu escritório ditando para seu contador-chefe M. Schwarz

A complexidade crescente das corporações e governos levou a uma preocupação da sociedade com a organização da atividade

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