O Brasil e as Normas Internacionais de Contabilidade

O Brasil e as Normas Internacionais de Contabilidade

Com a publicação da Lei nº 11.638/07, a transição para as IFRS se tornou assunto prioritário, já que 2010 seria o ano estabelecido como data-limite para a adoção da International Financial Reporting Standards (IFRS) como padrão de divulgação das demonstrações financeiras consolidadas. Importante ressaltar que a nova Lei tem como objetivo essencial eliminar barreiras que dificultavam que as companhias brasileiras participassem do mercado internacional e com isso atrair capital estrangeiro e investimentos ao país.

Levando-se em conta que a transparência das informações financeiras das empresas brasileiras, podemos entender que a adoção das IFRS facilitará o processo de tomada de decisões e aumento da confiabilidade de investidores, inclusive internacionais. As demonstrações sendo de forma mais clara, objetiva e principalmente com resultados positivos será de grande valia para o desenvolvimento e segurança dentro das organizações.

A mudança de Demonstrações das origens e aplicações de recursos DOAR pela Demonstração dos fluxos de caixa conforme art. 176, de uma forma mais simples, mostra qual a posição de cada empresa de acordo com sua política financeira, objetivando-as a captar os recursos necessários, tanto Capital Próprio quanto Capital de Terceiros para que nos investimentos tenham uma visão concreta e verdadeira no âmbito financeiro.

( Referencia: WWW.ebah.com.br)

Para um melhor desenvolvimento decidimos por meio de pesquisas, coleta de dados buscar informações sobre como algumas empresas trabalham diante da nova mudança, se elas tem real conhecimento desta.

De acordo com a tese “O método direto na demonstração do fluxo de caixa nas grandes indústrias têxteis do vale do Itajaí, SC, Brasil” de Emerson Hochsteiner de Vasconcelos, Amélia Silveira, Paulo Roberto da Cunha e Tarcísio Pedro da Silva, foi utilizado o Método quantitativo, por meio de questões fechadas e abertas fizeram um levantamento de como as grandes empresas têxteis do Vale do Itajaí, buscam ampliar o conhecimento sobre essa questão.

Foram pesquisadas 16 empresas, no qual a maioria dos gestores contábeis é responsável pela contabilidade destas indústrias têxteis. Das 16 empresas, apenas 4 elaboram, efetivamente, a DFC e o fazem pelo método indireto. A maioria dos entrevistados considera que todas as empresas deveriam elaborar a DFC, sendo obrigatória, com base no aprofundamento teórico adquirido.