Evolução da Contabilidade
Por: cascabel123 • 14/9/2015 • Dissertação • 6.677 Palavras (27 Páginas) • 288 Visualizações
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
Curso de Graduação em Ciências Contábeis
SUSAN KAREN JAIME HUAMAN
A EVOLUÇÃO DA CONTABILIDADE E A
ATUAÇÃO DO PROFISSIONAL DE CONTABILIDADE NA ATUALIDADE
Belo Horizonte
2015
SUSAN KAREN JAIME HUAMAN
A EVOLUÇÃO DA CONTABILIDADE E A
ATUAÇÃO DO PROFISSIONAL DE CONTABILIDADE NA ATUALIDADE
Trabalho de pesquisa apresentado à disciplina Contabilidade Geral do Curso de Graduação em Ciências Contábeis da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais São Gabriel.
Professor: Luciano Carlos Lauria
Belo Horizonte
2015
SUMÁRIO
1 | INTRODUÇÃO | 4 |
2 | PESQUISA BIBLIOGRÁFICA | 5 |
2.1 | Contabilidade do mundo antigo | 6 |
2.2 | Contabilidade do mundo medieval | 8 |
2.3 | Contabilidade do mundo moderno | 10 |
2.4 | Contabilidade do mundo científico | 12 |
2.5 | Contabilidade na atualidade | 13 |
2.5.1 | Legislação brasileira | 14 |
2.5.2 | Aderência brasileira às normas internacionais contábeis | 17 |
2.5.3 | Requisitos para o exercício da profissão de contabilista | 19 |
2.5.4 | Desafios e exigências para o contador moderno | 22 |
3 | CONCLUSÃO | 25 |
REFERÊNCIAS | 26 |
- INTRODUÇÃO
Esta pesquisa apresenta, por meio de estudo bibliográfico, o seguimento histórico da Contabilidade, desde a sua origem até a situação atual. Exponde o surgimento das noções contábeis ligados à necessidade de controlar os bens pessoais, em registros rudimentares que demonstravam o crescimento do patrimônio, comparando a quantidade total dos bens de um ano para o outro. Menciona que, dentro dos fatores que ajudaram ao desenvolvimento da contabilidade, encontra-se o nascimento da moeda, pois esta impulsionou o comercio, resultando na rápida evolução de grandes civilizações (Mesopotâmia, Egito, Grécia, Roma, etc.), sendo ali o ponto de partida para iniciar um raciocínio contábil de maneira mais crítica. Isto quer dizer que a Contabilidade deu o seus maiores passos naquelas cidades que mais conseguiram se desenvolver.
Relata os períodos da historia da Contabilidade, com ênfase no os acontecimentos mais relevantes de cada um deles e os personagens significativos que contribuíram com seus estudos para melhorar a pratica contábil, como por exemplo, frei Luca Pacioli, considerado o pai da Contabiliade. Também explica as diferencias das escolas contábeis mais importantes, sendo estas: a Escola Europeia ou Italiana, que por muito tempo teve a supremacia dos conhecimentos contábeis, e a Escola Americana que a pesar de ser consideravelmente jovem, tomou grande força na maioria dos países, por ser orientada as melhores aplicações da Contabilidade de maneira mias objetiva.
E por último, comenta sobre a Contabilidade no Brasil, incluindo a legislação vigente, a adoção da padronização internacional, a norma brasileira de contabilidade que regula a aplicação geral ao profissional contábil e os desafios e exigências que o contador deste século encontrara no decorrer da sua profissão.
- PESQUISA BIBLIOGRÁFICA
A contabilidade existe desde o princípio da civilização humana, sendo chamada por muito tempo “a arte de escrituração mercantil”. O homem teve a necessidade de controlar, administrar e preservar os seus bens, por este motivo pode-se afirmar que a contabilidade é tão antiga quanto o Homo sapiens uma vez que existem provas de registros rudimentares, um claro exemplo são as pictóricas (artes rupestres), que ao registrar a vida cotidiana da época primitiva, registraram também o seu patrimônio, por exemplo, o número de animais caçados, a quantidade de ferramentas que possuíam, etc. Há evidências históricas de registros contábeis nas civilizações dos sumérios, babilônios, assírios, egípcios, hebreus, gregos, etc. Incluso na América do sul temos vestígios de contabilidade na cultura Inca, no Peru, com o registro das contas nos “Quipus”, que era um tipo de ferramenta de cálculo feito a partir de cordas coloridas, no qual cada nó representava uma quantidade diferente.
A evolução da contabilidade se divide em cinco etapas:
- Contabilidade do mundo antigo, desde a civilização humana até 1202 da Era Cristã. Caraterizado pelas manifestações de arte e da pré-escrita, orientadas à memória rudimentar da riqueza, posteriormente, iniciou-se cerca de 4.000 anos a. C., a disciplina dos registros.
- Contabilidade do mundo medieval, de 1202 até 1494. Centrou-se na evidência de causa e efeito dos fenômenos organizados, nasce a Partida Dobrada, aproximadamente na segunda metade do século XI, ainda, neste período teve abundante produção escrita por causa da preocupação de ensinar a forma de como realizar os registros e demonstrações.
- Contabilidade do mundo moderno, de 1494 até 1840. Baseado na busca de raciocínios, definições e conceitos de fatos ou ocorrências com a riqueza. Foi neste período que formaram-se as primeiras teorias empíricas.
- Contabilidade do mundo científico, de 1840 até 1970. É o período da história das doutrinas, pois, nele se estabelecem as bases das escolas do pensamento contábil, dando-se nas primeiras décadas do século XIX.
- Contabilidade na atualidade, de 1970 até os dias atuais. Período em que a maior preocupação está em normalizar as informações.
- Contabilidade do Mundo Antigo
As primeiras manifestações de pensamento contábil, identificavam os objetos (por figuras), e a quantidade (por riscos ou sulcos), em estas pinturas líticas, foram encontrados registros que identificam o elemento patrimonial (principalmente animais). Durante anos estás manifestações foram confundidas com expressões artísticas, embora tenham natureza contábil, segundo afirma o historiador Federigo Melis, autor do livro “Storia della ragioneria”. O homem, há cerca de 20.000 anos (Paleolítico Superior), já registrava os fatos da riqueza em contas, para evitar buscar na natureza o que já tinha armazenado. Melis também argumenta que quando se originou a célula social, como família, nasceu a necessidade de conhecer a evolução dos meios patrimoniais. Analisando esta época da história da humanidade observa-se o predomínio dos fortes sobre os fracos, das ambições e do egoísmo, motivo pelo qual leva a pensar que foi assim que aflorou o sentimento de propriedade e com isso os cuidados com a defesa dos meios patrimoniais.
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