FUNDAMENTOS EM CONTABILIDADE

Introdução

A globalização trouxe mudanças que atingiram todo o mundo. E é a partir dessas modificações que surgiram as tendências que influenciam o ambiente com que o ser humano, e as organizações públicas e empresas privadas interagem no seu

dia-a-dia.

O mundo contemporâneo vive intensamente, as pessoas estão sendo cada vez mais cobradas em casa, no trabalho, o que acarreta em inúmeros interesses e preocupações. No mundo capitalista em que vivemos o remédio para essa sociedade acelerada, que deixa o ser humano completamente estressado vem sendo o consumismo, que tem o propósito de satisfazer o ego e os desejos, e suprir as carências. Com o advento das redes sociais, as relações interpessoais também vêm passando pela perspectiva de materialização, ou seja, a estabilidade emocional vem sendo procurada através de objetos, isso pode ser considerado o auge do consumismo.

Desenvolvimento

Na contemporaneidade, o consumo é altamente estimulado afinal ele é a característica marcante do sistema vigente, o capitalismo. Estimulado de diversas maneiras, pelos meios de comunicação em massa, TV, Rádio, Internet, e claro pelo governo que procura rentabilidade e crescimento econômico. Porém, apesar do sentimento de satisfação em boa parte da população gerado pelo maior acesso a bens e serviços provenientes do mercado de consumo, é preciso ficar atento, pois aumento do padrão de vida não significa aumento da qualidade de vida e uma sociedade que só se preocupa em consumir pode se tornar doente e alienada.

Isso ocorre, pois o consumismo promete o que não pode cumprir: satisfação e felicidade através da aquisição de uma grande quantidade de bens e serviços.

Podemos dizer que o consumo se transformou na moral do mundo contemporâneo. Fica claro um vazio nas relações humanas, as pessoas estão cada vez mais distantes e preocupadas não em manter relações e uma vida saudável, mas em consumir mais e mais, pois a sociedade é educada para isso.

Além da busca incansável pelo conforto e bem-estar, o consumo também é estimulado pela questão do reconhecimento social. Na sociedade capitalista, o grau de sucesso pessoal é medido pela demonstração de riqueza, e o consumo de bens materiais é a forma de se conquistar esse desejado status, isso cria uma competição interpessoal sem limites, pessoas gastam mais do que podem, se endividam, para ostentar um padrão de vida e ‘ impressionar ‘ a sociedade. A citação mais correta e sensata sobre a sociedade contemporânea é que o “ser” foi superado pelo “ter”, e o “ter” não é necessário, é preciso “parecer”.

Nessa nova sociedade, a felicidade está sendo constantemente confundida com a ideia de sucesso. Neste contexto, para que o indivíduo possa ser considerado “bem-sucedido” é necessário que ele possua uma grande capacidade de consumir bens e serviços, ou no mínimo aparentar essa capacidade. Ter um alto padrão de consumo é buscado a qualquer a qualquer custo, sendo mais importante que vários valores como as relações humanas, o caráter, a integridade, a questão da preservação ambiental. Muitas vezes, o consumo está ligado a emoções, mas não propriamente a uma necessidade. O consumo, quando associado ao prazer, deixa um vazio sentimental, uma sensação de insatisfação. Os apelos da mídia, muito bem desenvolvidos em termos técnicos para determinadas marcas e produtos, contribuem para isso.

Hoje, o mercado consumidor encontra-se muito exigente. A globalização afetou diretamente a competitividade entre as empresas o que elevou o nível dos produtos e de exigência do consumidor. Essa competitividade exige das empresas a busca contínua em aprimorar os seus produtos e serviços, e o êxito nessa busca continua por qualidade vale a sua permanência no mercado em que atua e é claro os objetivos almejados.

Os aspectos que influenciam diretamente na obtenção desses objetivos são os que dizem respeito à análise dos custos e suas devidas influências nas decisões que impactam a formação do preço de venda.

No passado, o preço da venda foi muitas vezes analisado e definido de forma empírica, com base em informações e dados que podemos chamar de subjetivos.

No campo social, a globalização impôs novos costume de consumo em escala mundial e isso faz com que todos queiram consumir os mesmo produtos em qualquer parte do planeta. Fazer com que os produtos cheguem nesses locais em primeiro lugar é um desafio das organizações que buscam incansavelmente satisfazer as necessidades do consumidor.

Anteriormente, na era da informação, o mercado era mais restrito e não aberto e amplo como hoje. Limitava-se a um comércio regional e ultrapassar essa fronteira já era um grande acontecimento, sair dos limites nacionais, então, era um luxo concedido a poucos consumidores e fornecedores.

O mercado era definido de acordo com as classes sociais e os produtos que estas classes consumiam.

Atualmente, o Brasil possui uma economia difusa, aberta ao mercado internacional, isso significa que exportamos nossos produtos para o exterior, e compramos produtos de outros países. Ou seja, nosso país está inserido no mercado globalizado, e fazer parte dessa vasta rede de mercados interligados tem suas vantagens e desvantagens.

Uma das vantagens é ter acesso livre aos produtos internacionais, que em diversas condições se apresentam melhores, ou mais baratos do que os produtos nacionais, porém nem tudo é vantagem, e estes mesmos produtos ao entrarem no mercado de consumo brasileiro com preços relativamente baixos e qualidade acima dos produtos fabricados aqui acaba criando uma competição injusta com os produtores nacionais, e em muitos casos levam empresas à falência, o que gera por efeito dominó uma série de fatores negativos como, por exemplo, o aumento no índice de desemprego. Exemplo desses produtos que entram e dominam o nosso mercado são, por exemplo, mercadorias chinesas (brinquedos, eletrônicos e calçados) que chegam aqui à um custo muito baixo .

No aspecto cultural os pontos são mais positivos do que negativos. Com a globalização, os brasileiros podem ter acesso ao que ocorre no mundo das artes, cinema, música, etc. Através da televisão, internet, rádio, cinema e intercâmbios culturais, podem ficar conectados ao mundo cultural internacional. Conhecimentos científicos, artísticos e tecnológicos chegam ao Brasil e tornam nossa cultura mais dinâmica