Gerenciamento Estratégico de Custos
Por: BarbaraMBarbosa • 21/9/2015 • Pesquisas Acadêmicas • 8.801 Palavras (36 Páginas) • 192 Visualizações
Gerenciamento Estratégico de Custos
SÉRIE: 5° semestre.
CURSO: Ciências Contábeis.
DISCIPLINA: Gerenciamento Estratégico de Custos.
PROFESSOR EAD:
TUTOR PRESENCIAL: Cinthia Mendes.
Jacareí
2014
Sumário:
- Introdução.
- Conceitos Básicos.
- Diretrizes para a Implantação de um Sistema de Custo.
- Gastos, Custos e Despesas.
- Custos Diretos e Indiretos.
- Despesas Direta e Indiretas.
- Custos Fixos, Variáveis e Semivariáveis.
- Custos e Despesas Específicos.
- Demonstração do Resultado do Exercício.
- Tabela de Custo de Produção.
- Departamentalização.
- Rateio.
- Tabela do Custo Total.
- Proposta para Fornecimento.
- Ponto de Equilíbrio.
- Modelos de sistemas de redução de custos e aumento da produtividade.
- Quadro comparativo I.
- Quadro comparativo II.
- Conclusão.
- Referências Bibliográficas.
1. Introdução
O objetivo desse trabalho é elaborará um relatório com analise dos custos e despesa da empresa e análise da viabilidade de crescimento dentro do mercado atuante, deverá analisar a viabilidade de aceitar ou não a fabricação de um lote especial de produto de uma empresa fictícia.
E também reconhecer os conceitos básicos de custo, o processo de departamentalização e como ratear os custos e despesas específicos a cada produto, para conhecer o uso do ponto de equilíbrio, da alavancagem operacional, da redução de gastos e o aumento de produtividade da empresa.
2.0 Conceitos básicos.
Conhecida como um sistema de informações para a gestão, a Contabilidade de Custos é uma ferramenta que ajuda a encontrar respostas a um grande número de questões que se apresentam em qualquer empresa. Na área de custos, encontramos um conjunto de técnicas e procedimento que visa, primordialmente, a quantificar os gastos das empresas, sinteticamente apresentados pela contabilidade financeira, por objetos de custeio específicos, criando condições para o melhor gerenciamento desses gastos.
Objeto de custeio é qualquer produto, atividade, função ou unidade organizacional cujos gastos estejam sujeitos à quantificação, à análise e ao controle pela área de custos. Com isso a área de custos define a expressão gastos como sendo os valores monetário de todos os desembolsos e compromissos financeiros incorridos pela empresa no desempenho das suas operações de produção de bens e serviços, de venda, de pós venda, de apoio a essas operações etc.
Os gastos empresarias compreendem:
- Custos: que são gastos diretamente relacionados com a produção dos bens destinados à comercialização;
- Despesas: que são os demais gastos decorrentes do exercício das funções empresarias de apoio, de venda, de pós – venda, de planejamento, de administração;
A diferença contábil entre custos e despesas refere-se ao fato de que as despesas podem ser debitadas as contas de resultado no período em que são pagas ou incorridas, enquanto os custos só são levados a debito dos resultados por ocasião da venda do bem ou serviço ao qual estejam associados. Os gastos empresarias sofrem diversas classificações, entre as quais destaca-se a sua divisão entre gastos diretos e indiretos e entre gastos fixos, variáveis e semi variáveis.
3.0 Diretrizes para a implantação de um sistema de custo.
Pode ser definido como o conjunto de técnicas e recursos aplicados por uma empresa ao acompanhamento dos seus gastos (custos e despesas), compreendendo, por isso, desde a análise e a atribuição de custos a produtos e departamentos, até procedimentos mais complexos de controle, como o sistema de custo-padrão e a técnica orçamentaria. O processo de implantação de um primeiro sistema de controle de custos ou de renovação de um sistema já existente requer a observância de algumas diretrizes básicas.
- Diretriz: Cada empresa desenvolverá o seu próprio sistema de controle e análise de custos;
Não tem como existir duas empresas iguais, ainda que pertençam ao mesmo setor e operem com o mesmo produto ou serviço, cada empresa tem as suas particularidades, cada uma tem sua cultura, seu processo de produção diferenciado, seus métodos de trabalho e de administração, suas necessidades especificas de informação e sua gerencia com políticas, objetivos, princípios, personalidades e nível de competência própria.
Os sistemas de controle e análises de custos são sempre os mesmos, mas, na sua aplicação pratica, deverão incorporar as adaptações que os tornem adequados às particularidades e às necessidades específicas de cada empresa.
- Diretriz: Por mais inteligente que seja, nenhum sistema de controle e análise de custos poderá compensar a incompetência dos administradores da empresa.
Algumas empresas só adquirem o sistema de controle e análise de custos quando os prejuízos começam a aparecer, sob tais circunstancias, é comum que se atribuam à ausência de um sistema de controle ou à ineficiência de um sistema existente as origens dos problemas financeiros constatados. Nesses casos, é recomendável que sejam verificadas as verdadeira causas desses problemas.
- Diretriz: Entre dois sistemas de controle de eficiência equivalentes, o mais simples deverá ser escolhido.
Uma vez estabelecidos os objetivos da empresa e os sistemas de controle alternativos aplicáveis para que esses objetivos possam ser atingidos, deve-se dar preferência ao sistema que apresente maior simplicidade. Mais por outro lado, a maioria das empresas principalmente aquelas de portes pequeno e médio não necessita de sistemas de controle complexos.
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