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Gestão do Conhecimento

Por:   •  19/8/2016  •  Relatório de pesquisa  •  708 Palavras (3 Páginas)  •  391 Visualizações

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GESTÃO DO CONHECIMENTO

Introdução

As mudanças estão ocorrendo no ambiente externo em múltiplas dimensões e em ritmo acelerado.

Essas mudanças incluem novas formas de competição, globalização dos mercados e das cadeias de suprimentos, avanços tecnológicos, emergência de novas indústrias, tendências demográficas, modificações nas forças de trabalho e jogos geopolíticos de poder, entre outras. Essas mudanças endêmicas no ambiente externo exigem mudanças contínuas e rápidas na organização. A gestão dever responder à mudança ou enfrentar o inevitável: mudar ou morrer.

Essa ênfase na mudança coloca a gestão do conhecimento no âmago do que necessita ser feito para enfrentar o ambiente atual de modificações rápidas.

A característica exclusiva do conhecimento como recurso reside no fato de que se torna obsoleto tão logo é criado. Assim, novos conhecimentos têm de ser criados continuamente para que uma empresa sobreviva no ambiente competitivo atual.

A gestão do conhecimento – definida como o processo de criar continuamente novos conhecimentos, disseminando-os amplamente através da organização e incorporando-os velozmente em novos produtos/serviços, tecnologias e sistemas – perpetua a mudança no interior da organização

O ambiente de mudanças rápidas que o gerenciamento enfrenta é também muito complexo. Exige tanto conhecimento técnico quanto insight humano; demanda a perspectiva e o temperamento para lidar com enorme complexidade, incerteza e mudança. Necessita de análise e empatia, entusiasmo e curiosidade, poder decisório e paciência. Os gestores  são céticos que questionam tudo, não presumindo nada como verdadeiro, devendo ainda assim confiar em outros para que a tarefa seja realizada.

      Cap.1  - Criação e Dialética do Conhecimento

                                                                                   Hirota Takeuchi e Ikujiro Nonaka

A essência da criação do conhecimento está profundamente  enraizada no processo de administração da “síntese”  através de múltiplos opostos.

Tácito/explícito

Corpo/mente

Indivíduo/organização

Inferior/superior

Hierarquia/força de trabalho

Oriente/ocidente

Que exigem uma síntese para que o novo conhecimento seja criado.

Assim como o processo de criação do conhecimento, salienta-se que todos os gestores devem abraçar, cultivar e sintetizar dois traços aparentemente opostos para que a organização atualize-se continuamente. Eles devem buscar, por exemplo, tanto o curto prazo quanto o longo prazo, o global e o local, a eficiência e a criatividade, a flexibilidade e o controle, a melhoria contínua e a inovação perturbadora, a eficácia operacional e o posicionamento estratégico.

Criação e dialética do conhecimento

“O teste de uma inteligência diferenciada é a capacidade de manter duas ideias opostas em mente, ao mesmo tempo, e ainda manter a capacidade de funcionar.”

Scott Fitzgerald

Viver com um paradoxo não é confortável nem fácil.Charles Handy descreve isso da seguinte forma:

É como andar em uma floresta escura em uma noite sem lua. É uma experiência desagradável e, às vezes, assustadora. Todo o sentido da direção está perdido; as árvores e os arbustos oprimem; onde quer que se pise, encontra-se um novo obstáculo; todo ruído ou murmúrio é amplificado; há um sopro de perigo; parece mais seguro ficar imóvel do que mover-se. Vindo o amanhecer, no entanto, o caminho fica claro; os ruídos agora são canto dos pássaros e o murmúrio na vegetação rasteira é apenas o dos coelhos disparando; as árvores definem o trajeto em vez de bloqueá-lo. A floresta é um lugar diferente.

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