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INTRODUÇÃO ESTAGIO

Por:   •  8/3/2016  •  Ensaio  •  2.087 Palavras (9 Páginas)  •  315 Visualizações

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Atividade Avaliativa de Matemática Financeira

Camaçari – Ba

OUTUBRO / 2015

Atividade Avaliativa de Matemática Financeira

Trabalho avaliativo da disciplina de Matemática Financeira, em prol do desenvolvimento acadêmico, referente ao assunto: Depreciação: Conceitos, aspectos e descapitalização de Alexandre Assaf Neto – Vol 15(1), pág: 18-32, Jan/Mar 1980.

OUTUBRO/ 2015

Resumo do Artigo

Depreciação: Conceitos, aspectos e descapitalização

Este artigo, sem a pretensão de esgotar o tema, procura evidenciar, basicamente, os aspectos conceituais mais importantes da depreciação e o seu tratamento em uma economia inflacionária.

Hoje, mais do que nunca, a depreciação começa a ser encarada como um processo dos mais importantes dentro da empresa, constituindo-se, ainda, em um elemento indispensável em suas decisões de financiamento e investimento.

O empresário deverá acumular recursos, que permita-lhe a substituição de seus equipamentos no momento oportuno. Uma vez que o processo de depreciação, não visa o lucro e sim a reposição dos equipamentos, em idênticas condições.

Por outro lado, sob condições inflacionárias, o objetivo principal de reposição dos equipamentos nem sempre se verifica. Mesmo que um bem fixo, objeto de depreciação, sofra reajustes monetários periódicos em sua base histórica, os índices de desvalorização da moeda determinados pelas autoridades monetárias para efeitos de correção do ativo permanente situam-se, na grande maioria das vezes, em níveis inferiores à real desvalorização da moeda.

A meta final de toda empresa sob qualquer aspecto econômico e de produção de bens e serviços, os quais deverão satisfazer às necessidades (básicas e sociais) da massa de consumidores inseridos ao seu redor. Esses objetivos paralelos a outros, requerem determinados recursos humanos, técnicos, materiais e financeiros, os quais permitirão à empresa criar riquezas e conseqüentemente, retribuir aos referidos recursos.

A mão-de-obra, os materiais diretos e indiretos, os impostos, etc., são custos contraídos pela empresa em seu ciclo operacional, os quais demandarão, necessariamente, pagamentos quase imediatos.  

Entretanto, existem determinados custos que não requerem uma contrapartida imediata. È o caso da depreciação. Este dispêndio é incorrido totalmente no momento da aquisição do bem fixo tangível e, em função das condições de uso e de seu tempo de duração é atribuído gradualmente à Contabilidade. Ou seja, o desembolso monetário ocorre em uma só época, e a recuperação do montante investido se processa em vários períodos. Desta maneira, pode-se afirmar que a depreciação é um custo, cuja  recuperação se verificará em períodos subseqüentes à sua realização, ficando o valor depreciado, neste ínterim, alocado a alguma conta do ativo.  

Conceitualmente entende-se a depreciação como a  perda experimentada de valor de um bem fixo, mais precisamente de um imobilizado técnico tangível (máquinas, equipamentos, instalações, prédios e terrenos produtivos, etc.), em conseqüência de um serviço proporcionado. Esse processo de desvalorização do Imobilizado é recuperado por meio das vendas dos produtos finais.

Vejamos alguns tipos de custos por depreciação:

Exaustão – é quando o serviço prestado provém de determinados elementos imobilizados intangíveis, como: minas, florestas, jazidas, etc.

Amortização – a recuperação periódica do investimento através da amortização acontece quando   o desgaste se verifica em elementos intangíveis, como: fundo de comércio, patentes, marcas, etc., ou ainda, em elementos diferidos da empresa, como: despesas de instalação, pesquisas, benfeitorias em propriedades de terceiros, etc.,

A empresa deverá ter acumulado recursos suficientes para integralização de um novo bem em idênticas condições, no momento que tiver havido a depreciação de um bem fixo. Reconstruindo desta forma, a parte do ativo desintegrada pela perda de valor de seus elementos. Como conseqüência, a empresa ao não efetuar a depreciação periodicamente, ou, ao fazê-lo, estimar seus valores abaixo de um nível real, sofrerá um processo de deterioração em seu capital. Observará os seus elementos fixos perdem sua capacidade de utilização e não disporá de recursos suficientes para substituições necessárias. Para evitar uma interrupção em sua atividade operacional lançará mão de fundos próprios, com conseqüências negativas para o seu patrimônio líquido. È a descapitalização da empresa.

A depreciação não visa o incremento dos lucros. Tem por finalidade arrecadar uma quantidade de dinheiro, por intermédio dos preços de venda dos produtos, para:

Repor os fundos aplicados:

1 – quando o capital for próprio;

2 – quando o capital for de terceiros.

Assim, a finalidade principal da depreciação é manter a integridade dos recursos investidos e conseqüentemente repor o equipamento gasto.

Por outro lado, a depreciação pode ocorrer por: Uso, Desatualização, Obsolescência, Técnica e Comercial.

Por outro lado, o montante auferido pelas vendas é utilizado pela empresa para:

1 – Reposição do circulante consumido;

   2-  Materialização  da depreciação;

3 – Materialização dos resultados

No que se refere à materialização da depreciação, nota-se que ela pode ocorrer sob duas maneiras: Materialização Interna: neste caso, os fundos levantados permanecem na própria empresa, incrementando o ativo circulante ou diminuindo o exigível, constituindo assim, uma fonte de financiamento.

 Materialização Externa ou Extra-funcional: Observa-se esse tipo de materialização quando se retira do preço de venda o importe calculado da depreciação, investindo-o   em atividades alheias à empresa.

Aspectos da Depreciação:

Aspectos Técnicos: Efetuado o cálculo do valor a ser depreciado periodicamente, o seu total acumulado ao fim da vida útil do bem deverá dar condições à empresa de repor o seu ativo, em idênticas condições, sem necessidade de recorrer a outras fontes de recursos.

Aspecto Contábil: para a contabilidade, o grande objetivo da depreciação é permitir que se efetue, corretamente, o cálculo dos custos e lucros e se avalie, liquidamente, o valor do imobilizado da empresa.

Aspecto Financeiro: desde que a depreciação é um custo que não demanda pagamento imediato, podendo inclusive assumir prazos longos, ela, junto com o lucro líquido levantado pela empresa, forma um fluxo contínuo de recursos denominados Fluxo de Caixa.

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