INTRODUÇÃO À PESQUISA: CONCEITO, ESTRUTURA E ELABORAÇÃO.
Por: 96035997 • 7/6/2018 • Trabalho acadêmico • 1.668 Palavras (7 Páginas) • 2.125 Visualizações
CONCEITO, ESTRUTURA E ELABORAÇÃO
Maria Aparecida
Tutor Externo Orientadora: Karinne Gabrielle Machado de Andrade
Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI
Turma FLX. 0402–Seminario Interdisciplinar I
07/06/2018
RESUMO
Palavras-chave: Pesquisa; Metodologia Científica; Graduação.
1 INTRODUÇÃO
Para a realização desse trabalho percorreu-se um caminho histórico, retomando-se por base o perfil dos profissionais e o incentivo da universalidade na produção e publicação científica e situando a importância que a pesquisa foi assumindo nesse processo de ensino aprendizado.
Essa pesquisa pretende avaliar sobre as breves impressões recolhidas acerca deste levantamento que, para muitos são considerados um grande desafio devido o teor de responsabilidade que esta representa, e incitar a produção de iniciação cientifica, e avaliar os benefícios que acarretam na formação profissional.
Optamos por este tema pelo fato de se tratar da crescente oferta de vagas para o ensino superior e pela qualidade deste acesso, pela necessidade de uma avaliação de como os profissionais estarão aptos para produção cientifica.
A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica, enriquecida de dados retiradas de fontes de livros e artigos científicos da internet.
A culminância será em forma de apresentação para o Tutor Externo e a turma.
2 DESENVOLVIMENTO
Ao longo do século XX, a prática da pesquisa científica alcançou espaço no contexto universitário, sendo capaz de modificar o ensino e, deste modo, constituir-se em um importante assunto de reflexão nas universidades (PARDO et al., 2004).
Com o aumento do acesso ao ensino superior, a universidade vem oferecendo um amplo campo que oportuniza o conhecer como cultura universal e suas várias ciências, para criar e difundir o conhecimento através da iniciação científica para os discentes, buscando solucionar através do saber problemas emergentes dentro de nossa sociedade. A função da universidade passa além de instituição social, promovedora e formadora de profissionais, passa a consistir e formar o discente universitário de maneira sistemática em profissionais, técnicos, intelectuais e cientistas aptos a desenvolverem atividades profissionais qualificadas, capazes de produzir através dos conhecimentos métodos inovadores e solucionar diversos problemas que ainda emergem em diversas profissões. É, ainda, espaço de trocas de informações através da produção científica, das experiências dos saberes, estabelecendo intercâmbio permanente entre cientistas, técnicos, docentes e discentes.
Conforme afirmou Fernandes (2002), o aluno que desenvolve pesquisa na universidade tem a possibilidade de elaborar o seu próprio pensamento, seu conhecimento, ou seja, ao realizar pesquisas para descobrir, aprender ou criar novos conhecimentos, relaciona a teoria e a prática. Ao se referir às estratégias de aprendizado que despertam a curiosidade, criatividade e interesse pelo conhecimento, consideram que a pesquisa proporciona ao estudante o desenvolvimento da capacidade de expressão e elaboração desse conhecimento como um é, portanto, o desafio da descoberta.
Portanto a iniciação científica é um marco importante na vida do acadêmico que busca agregar e estimular a prática do ensino aprendizado, estimular a pesquisa é investir na comunidade acadêmica científica, promovendo o pensamento crítico, mudanças de pensamentos com ideais novos e realistas, frisando a qualidade de ensino no contexto educacional e na aptidão profissional do discente, que passará a ter um perfil de desenvolver, participar, aplicar a ciência, pactuar esse raciocínio lógico, identificar as necessidades humanas, da comunidade assim sendo capaz através desse conhecimento adquirido participar efetivamente do crescimento e evidenciar soluções das problemáticas evidenciadas diariamente na sua comunidade.
A pesquisa científica torna-se nesse mundo de transformações uma ferramenta eficaz e importantíssima na formação profissional, pois a mesma produz conhecimento crítico, assim gera soluções e respostas efetivas para os problemas ainda não conhecidos na futura profissão do acadêmico, por meio da construção do conhecimento, torna possível formar profissionais preparados para enfrentar as adversidades que requerem raciocínio e aptidão na tomada de decisão.
A pesquisa científica na graduação se fundamenta no caráter formativo, por desenvolver capacidades que vão além do senso comum, pois o discente exercita a redação, capacita-se para o domínio da construção de textos, desenvolve o senso de busca e disciplina (MORATO, 2005).
A educação de Ensino Superior deverá proporcionar trabalho de pesquisa científica, desenvolver a ciência e ofertar a tecnologia na prática acadêmica em seus projetos pedagógicos, as universidades tem um papel fundamental nessa prática de promover a pesquisa, é portanto a responsabilidade das mesmas preparar o discente para usufruir dessa importante ferramenta visando o futuro, promovendo e articulando entre o ensino ofertado através da transmissão do saber de seus docentes com a introdução pungente da pesquisa no dia-a-dia do acadêmico, assim formando profissional com capacidade de avaliar o seu próprio conhecimento adquirido na vida acadêmica.
De acordo com Minayo (2012), pesquisa é uma prática básica da ciência, por meio dela se alimenta o ensino e o mantém atualizado em relação ao mundo, vinculando pensamento e ação. Toda investigação se inicia por um questionamento, problema, dúvida, em que suas respostas atrelam os conhecimentos já produzidos ou demandam a criação de novas referências
No ano de 2008, o Brasil alcançou a 13ª posição na classificação mundial em volume de produção científica, com uma taxa de crescimento da produção científica na elaboração de trabalhos científicos de 8% ao ano, enquanto que a média mundial foi de 2% (BRASIL, 2012). Cabe observar que o Brasil se encontra acima da média mundial, importante momento para consolidar as bases científicas e garantir, definitivamente, o espaço como um país que produz conhecimento.
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