Introdução ao Sistema Financeiro
Por: FRANCIELEBERTANI • 24/10/2015 • Trabalho acadêmico • 417 Palavras (2 Páginas) • 476 Visualizações
O Comitê de Política Monetária e a Ata de sua última reunião
O Copom
O Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central) foi instituído em meados de Junho de 1996 e buscou transmitir maior transparência e facilitação para o público em geral sobre o processo decisório.
Esse comitê é formado por membros da diretoria do Banco Central, chefes de departamentos, consultores e coordenadores ligados ao alto escalão do Banco Central.
As reuniões ocorrem mensalmente desde o ano de 2000, divididas em dois dias, sendo a primeira seção às terças-feiras e a segunda às quartas-feiras. A partir de 2006, houve alteração no número de reuniões, sendo atualmente oito reuniões anuais.
O objetivo do Copom é de implementar a política monetária, definir a meta da Taxa Selic e analisar o Relatório de Inflação. A taxa de juros definida nas reuniões do Copom pode sofrer alterações (de elevação ou redução) que é considerado um viés.
O Relatório de Inflação é emitido ao final de cada trimestre. Nele consta detalhadamente a atual situação econômica e financeira do país e também apresenta projeções para a taxa de inflação.
A última Ata
A 193ª Reunião do Comitê de Política Monetária foi realizada no dia 01 e 02 de Setembro de 2015 e a Ata foi publicada na internet no dia 10 de Setembro.
Resumindo, nesta reunião foi analisada a evolução e as perspectivas da economia brasileira para a economia internacional, onde seu objetivo é atingir as metas fixadas pelo governo para a inflação.
Sobre a evolução recente da economia, destacamos o recuo no consumo das famílias e do mercado em geral, em todos os ramos de atividade econômica.
No que se referem à economia global, indicadores apontam altas taxas de desemprego e incertezas políticas, gerando assim um recesso na economia mundial.
Opinião
Após estudos e leitura da última ata de reunião do Comitê de Política Monetária, ressalto que o atual momento vivido pela economia brasileira é crítico, pois com a falta de credibilidade dos investidores no governo e altas taxas de inflação, os riscos são cada vez maiores, ao contrário dos investimentos, que são cada vez menores.
Diretamente ligado ao aumento da taxa Selic e da inflação, o poder de compra e aquisição e da população é reduzido. Sendo assim, há uma redução na geração de empregos e de renda. Uma coisa puxa a outra, se a população não gasta, não há geração de empregos e não há crescimento na economia brasileira.
Os empresários não tem confiança para fazerem investimentos, e novos empreendedores acabam adiando o que iriam investir, levando a um recesso na economia.
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